Jornal GGN – O ministro do Tribunal de Contas da União Bruno Dantas admitiu que solicitou à Polícia Legislativa uma varredura para remover eventuais escutas ilegais em seus endereços. Segundo o Conjur, ele disse que a medida foi solicitada ao Senado porque o TCU integra o Legsilativo, mas não possui uma equipe de segurança própria para isso.
Dantas disse que a investida da Polícia Federal contra a Polícia do Senado, num contexto de intriga entre Poderes e suposta tentativa de obstruir a Lava Jato, apenas “fomenta” o chamado “estado policial”, retirando direitos de defesa de autoridades – caso das varreduras de grampos ilegais.
Dantas foi alvo de reportagens, no começo do ano, por ter um curso nos Estados Unidos, ao custo de R$ 115 mil, bancado com recursos do TCU. Meses depois, ele decidiu fiscalizar um acordo de leniência da Engevix, empresa investigada na Lava Jato, com a Controladoria Geral da União.
Do Conjur
Estado policial está sendo fomentado no Brasil, diz ministro do TCU
O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, disse nesta terça-feira (25/10) que está sendo fomentado no Brasil um estado policial. Ele fez referência ao episódio recente da prisão de policiais legislativos que fizeram varreduras em gabinetes e escritórios pessoais de senadores para procurar escutas. Na sexta-feira (21/10), quatro policiais do Senado foram presos de forma temporária sob suspeita de atrapalhar as investigações da operação “lava jato”.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, declarou publicamente que a atuação dos policiais legislativos foi uma tentativa de obstruir a Justiça e barrar investigações da “lava jato”. Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), considera a prisão dos policiais uma interferência externa no Legislativo. Estado policial é um tipo de organização estatal baseada no controle da população por meio da polícia política, das Forças Armadas e outros órgãos de controle ideológico e repressão política.
Os policiais fizeram também varreduras nos endereços de Dantas para identificar eventuais escutas ilegais ou clandestinas. Em nota, o ministro diz que fez o pedido à Diretora-Geral do Senado porque ambas as casas integram o Poder Legislativo, além de o TCU não dispor de equipes de segurança hábeis para fazer a diligência. “Tratou-se de precaução adotada em razão da natureza sigilosa de diversas informações manuseadas nos processos de competência do TCU”, justificou Dantas.
“No caso específico da varredura solicitada, causa perplexidade que a notícia seja a precaução adotada e não o ‘Polizeistaat’ que se está a fomentar no Brasil, sujeitando autoridades ao risco de grampos e escutas ilegais que podem comprometer o sigilo de processos em tramitação e antecipar decisões que somente deveriam ser conhecidas por ocasião do julgamento”, disse.
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Engraçado…
Sempre que a água começa a chegar no pescoço desses caras eles sacam essa de “estado policial”. Foi assim na época em que a prisão do orelhudo Daniel Dantas lambeu a bandidagem tucana.
Agora, quando divulgaram o grampo (ilegal) da Dilma, quando prenderam o Palocci por não encontrar a prova, quando mantém os presos da Vaza-Jato confinados até confessar qualquer coisa, isso não é “estado policial”…
Até eu, se fosse alguma
Até eu, se fosse alguma autoridade, também mandaria alguém impedir esses abusos.
Estado policial..
Só para os desafetos.
Vivemos uma história deprimente.
Esse Todos Contra a União foram o braço do golpe.
Usaram, literalmente, e abusaram da ex-PF, atual pf, tudo era permitido.
São ridículos.
Não temos para onde fugir, talvez, um aeroporto.
Todo o dia é só “coisa ruim” que aparece.
Se eu acreditasse nisso viveria dentro de uma piscina olímpica de sal grosso, coberto com folha de arruda. Como não acredito, só me resta dizer: “MISERICÓRDIA SENHOR”.
Nossa pátria amada e espuliada..
A douta Carmen grita contra o
A douta Carmen grita contra o presidente do Senado, mas, não é capaz de esclarecer esse “embroglio”: a) estavam grampeando senadores e o senado por ordem de quem? b) de qual ministro do STF? c) os grampos são feitos eletronicamente nas operadoras telefônicas ou a pf introduziu grampos ambientais nas residências funcionais e nos gabinetes dos senadores? d) teria isso o pedido de algum ministro do STF? d) em assim sendo, crime hediondo entre poderes constitucionais. e) se a polícia legislativa fez “varreduras” – aliás, devia fazer sempre e sempre, faz parte das ações de contra-espionagem – e desarmou grampos, qual o crime? f) se desarmou grampos, a pf não devia ter ido reclamar do ministro do stf que os autorizou? g) ou a autorização, desde o início, é de conta do juiz de primeira instância e, pelo privilégio de foro, totalmente ilegal. h) qual a razão para o ministro autorizante não vir a público dizer que o processo está com ele (né, preclaro teori(a)? i) o juiz invasor não será processado pela corregedoria do cnj?
“Causo” muito mal explicado: por enquanto, pelo que saiu na imprensa, tem razão o senador Renan e o STF, mais uma vez, ficou com o ônus de demonstrar à sociedade e aos cidadãos brasileiros quem “montou a porcaria”.
Estado policialesco, com a associação do stf?
Haja paciência.