Moro é esperado no Rio de Janeiro para conversar com Bolsonaro, diz colunista

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O colunista Ancelmo Góis, do jornal O Globo, afirma que o “juiz Sérgio Moro é esperado, amanhã (1/11), no Rio de Janeiro, para um encontro com o presidente eleito Jair Bolsonaro.”

Bolsonaro deve fazer pessoalmente a Moro o convite para que assuma o Ministério da Justiça. O cargo seria um estágio para que o juiz de piso seja alçado, posteriormente, ao Supremo Tribunal Federal. Em seu mandato de 4 anos, Bolsonaro terá direito a indicar dois ministros para a Suprema Corte, pois Marco Aurélio Mello e Celso de Mello devem se aposentar.

Lideranças do PT reagiram ao convite de Bolsonaro a Moro. O deputado Paulo Teixeira afirmou, por exemplo, que o magistrado de Curitiba está recebendo um prêmio pelos “serviços prestados.”

O jornalista Juca Kfouri também escreveu sobre a novidade, expondo que a ascensão de Moro a ministro da Justiça confirma a tese de que não houve parcialidade no julgamento de Lula na Lava Jato.

Na terça (30), Moro divulgou nota à imprensa afirmando que se sente honrado pelo convite e afirmando que irá pensar e discutir a questão quando houver confirmação por parte de Bolsonaro.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. Seja mais específico. O Sieg

    Seja mais específico. O Sieg Heil Führer Bolsonaro, um defensor da tortura à moda antiga (Pimentinha, Pau-de-Arara, Submarino, Telefone, etc…) quer contratar o carrasco togado da Justiça Federal para popularizar a prisão temporária torturante por tempo indeterminado.

    Antes do golpe “com o com tudo”, Sérgio Moro revogou os princípios constitucionais do Direito Penal. Em 2019, como Torturador Mor do Reich Führer, ele fará vários jornalistas que noticiarem verdades indesejadas apodrecerem nos cárceres.

    As listas de cidadãos a serem “eliminados” pelos Einsatzgruppen caboclos bolsonarianos serão supervisionados pessoalmente por Sérgio Moro, que acrescentará nelas os nomes de vários petistas que ele odeia desde que era um estudante de Direito medíocre.

  2. Essa indicação é altamente técnica

    Embora o político convidado seja juiz nas horas vagas, a indicação não é política, mas técnica. Bolsonaro cumpre o que prometeu em campanha, formar uma equipe de primeiro escalão técnica, livre de indicações políticas e interferência partidária. As indicações de políticos do DEM foram exceções.

    https://www.google.com/search?q=moro+a%C3%A9cio&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=NK1lXzXBg9jm6M%253A%252CDedC-M3IcqTxcM%252C_&usg=AI4_-kQD72URPm2xbjVJoW446TR_f15ytw&sa=X&ved=2ahUKEwi0–fdoLHeAhXChZAKHXbTAs4Q9QEwBXoECAYQDg#imgrc=NK1lXzXBg9jm6M:

  3. UMA VERGONHA PARA MAGISTRATURA E JUDICIÁRIO NACIONAIS

    Quer dizer que um Juiz de 1;a Instância é um símbolo contra a corrupção? E os outros 20 mil Magistrados que temos? E a corrupção sistêmica e institucionalizada no Judiciário? Como explicar que um Juíz que diz ter combatido práticas corruptas e criminosas  dentro do Estado Brasileiro, agora se juntará a Representantes, Partidos e Estruturas que foram investigadas e processadas e encarceradas? Como argumentar que somente uma parte desta Estrutura toda é que foi responsabilizada por práticas criminosas que sabemos estarem institucionalizadas no Estado Brasileiro? O inacreditávek é que foi estratégia politico-ideológica não cobrar que outros Representantes Políticos tivessem o mesmo rigor em penas e condenações que parte da representação política teve. Esperamos por delações consistentes de Paulo Preto e Casagrande; Pelos mesmos resultados quanto a Mensalões Tucanos, Trensalões, Merendões, Privatarias,…Sobre origem do dinheiro da Filha de José Serra, da participação dos Mandatários Políticos como Alckmin, Aécio, Loures, FHC, Temer,…Ficará difícil para Moro explicar o porque de resulados e perseguições direcionadas. Tanto quanto ficou de entender porque parte da esquerda não cobrou o mesmo rigor quanto à grande parte de representação política contrária.      

  4. Irá em horário de

    Irá em horário de expediente?

    Pelo visto, na ótica (agora) vencedora (por enquanto) o tal stfezinho será transformado de vez por todas em mero tribunal criminal. Afinal, o constitucionalismo, a partir de 2019 será – apenas e tão somente – a vontade “dele”, novo rei-soldado.

  5. Moro prendeu Lula para eleger Bolsonaro

    Alex Solnik

    Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais “Porque não deu certo”, “O Cofre do Adhemar”, “A guerra do apagão” e “O domador de sonhos”

      

    Moro prendeu Lula para eleger Bolsonaro

     

    31 de Outubro de 2018ompartilhe no Google +

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    Agora está tudo explicado. O convite ao juiz Sérgio Moro para ser o que quiser no futuro governo Bolsonaro é o reconhecimento público pelos bons serviços prestados ao candidato da extrema-direita e que foram decisivos para sua eleição. Talvez mais que as fake news impulsionadas por WhatsApp.

    Moro foi seu grande cabo eleitoral não só por centrar fogo no PT desde o início da Lava Jato – se a apuração fosse imparcial as investigações na Petrobrás deveriam ter começado pelos governos do PSDB – mas por tirar das eleições o seu principal adversário.

    Como se vê agora, só Lula era capaz de derrotar o capitão. Estivesse solto, a julgar pelo ritmo das pesquisas, venceria no primeiro turno, de lavada.

    O empenho de Moro em prender Lula sem provas, num processo que não resiste a uma análise jurídica séria, quando liderava as pesquisas eleitorais, depois impedir a concretização do habeas corpus que o libertaria e finalmente divulgar trechos de uma delação de Antônio Palocci com acusações genéricas a Lula sem provas às vésperas do primeiro turno tinham o objetivo que somente agora ficou explícito: eleger Bolsonaro.

     

    Muita gente achava que ele só queria destruir Lula, mas não era apenas isso: ele queria eleger, pela primeira vez na história do Brasil, um candidato que reza pela mesma cartilha política que ele, enquanto vendia ao distinto público a ideia de que era uma cruzada pela honestidade na política, pela salvação nacional, pela esperança de um novo sol raiar no horizonte.

    As camisas pretas que costuma usar não deixam dúvidas quanto às suas preferências políticas.

    https://www.brasil247.com/pt/blog/alex_solnik/373762/Moro-prendeu-Lula-para-eleger-Bolsonaro.htm

     

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