Moro marca depoimento de Cláudia Cruz para dia 16 e recusa pedido para não julgá-la

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O juiz federal Sergio Moro agendou o depoimento da jornalista Cláudia Cruz, esposa de Eduardo Cunha, para o dia 16 de novembro, um dia após o feriado de proclamação da República, às 14h, segundo informações do Valor. Na mesma semana, outros réus devem ser ouvidas no caso em que Cláudia é processada por usufruir das contas de Cunha no exterior, que teriam sido abastecidas pelo dinheiro desviado de esquemas na Petrobras.

Segundo o Valor, Moro também negou um pedido da defesa para transferir o processo contra Cláudia para o Rio de Janeiro. Os advogados alegam que o caso nada tem a ver com a Lava Jato e, portanto, não deveria tramitar na 13ª Vara Federal de Curitiba. 

Moro apontou que “é provável que o acerto da propina para Cunha tenha ocorrido no Rio, onde moravam vários dos acusados, entre eles Cunha, mas ressaltou mais uma vez que as investigações relacionadas à Petrobras são conexas com a primeira operação de lavagem de dinheiro”, apurada no Paraná.

O valor apontou que nesta quarta (9) os primeiros réus a depor no processo são ex-diretor da Petrobras Jorge Luiz Zelada e o lobista João Augusto Rezende Henriques, em audiência marcada para as 14 horas. No dia 16, além da jornalista, Moro ouvirá o empresário Idalécio de Castro Rodrigues, que mora fora.

“Depois de ouvir os réus, serão abertos os prazos para as alegações finais do Ministério Público Federal (MPF) e da defesa, última etapa antes do julgamento”, destacou o jornal. “Cláudia é acusada por lavagem de dinheiro e evasão de divisas de parte de valores de uma propina de cerca de US$ 1,5 milhão recebida por Cunha pela compra de área de exploração de petróleo em Benin, na África, feita pela Petrobras”, acrescentou.

Moro já sinalizou em outros despachos que interesse à Lava Jato saber se Cláudia gastou o dinheiro sabendo que era fruto de ilicitudes.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. Será que a tornozeleira dela

    Será que a tornozeleira dela vai ser cravejada de brilhantes ou rubis/?Ops, rubis não pois são vermelhos., Deve ser de brilhantes mesmo, cor da transparência com que este juizeco  faz perseguição política . Isto se não for inocentada.

  2. Faça-se de conta. Tal

    Faça-se de conta. Tal expressão bem poderia constar dos despachos desMoronados, já que, no final, não só a absolverá, como, ainda, pedirá desculpas pelos transtornos. Aguardem.

  3. Moro quer saber se Cláudia

    Moro quer saber se Cláudia gastou o dinheiro sabendo que era fruto de ilicitudes ?   Mas é claro que ela não sabia, gente !!!   Tadinha da claudinha …. ela torrou milhões…. inocentemente.

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