Moro não fornece dados que poderiam ajudar em investigação sobre trensalão tucano

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O juiz Sergio Moro tem segurado informações da Lava Jato que poderiam ser usadas em investigações sobre casos de corrupção em São Paulo, como o cartel dos trens, também chamado de trensalão tucano, por ter ocorrido sob as gestões do PSDB no Estado.

Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, a CGA (Corregedoria Geral da Administração), órgão estadual que nos últimos meses solicitou a Moro o compartilhamento de informações, nunca recebeu uma resposta. Os pedidos são feitos a Moro porque ele é o juiz que pode levantar o sigilo dos autos para fornecer acesso aos requerentes.

“A CGA faz os pedidos para tocar investigações paralelas na esfera administrativa sobre suspeitas de irregularidades com a participação de servidores. Requer acesso, por exemplo, às menções a empresas que possam ter envolvimento com o cartel dos trens, caso que o órgão já apura. Obras do Metrô e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) foram citadas na Lava Jato, com suspeitas de pagamento de propina.”

O presidente da CGA, Ivan Agostinho, já fala até em ir a Curitiba cobrar uma resposta, diz a jornalista, nesta terla (20). 

Bergamo também lembra que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) está sendo apontado como o “santo” das planilhas da Odebrecht, empreiteira que executou obras do Metrô. “O codinome foi citado em e-mail de 2004, ligado a repasse de R$ 500 mil. A assessoria do tucano diz que o apelido aparece em outros documentos oficiais apreendidos na Lava Jato referentes aos anos de 2002 e 2004, sem qualquer relação com eleições disputadas pelo governador.”

 

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

12 Comentários

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  1. As mesmas empreiteiras e

    As mesmas empreiteiras e nenhuma palavra?

    Até quando o povo vai aguentar este escancarado 2 pesos e 2 medidas?

    Se o brasileiro é trouxa, me perdoem, mas os paulistas também são a locomotiva dos trouxas!

  2. sérgio moro é o engavetador geral da república curitibana

    Prezados,

    Como tenho dito, precisamos chamar sérgio moro e demais da Fraude a Jato pelo que são: CRIMINOSOS DE ESTADO.

    A proteção e blindagem que a ORCRIM da Fraude a Jato (inclusos aí sérgio moro, procuradores do mpf, polícia federal, trf4, pgr e ministros do stf) dá ao tucanato é escandalosa, acintosa, vergonhosa. Esses criminosos da burocracia estatal pensam que estão enganado todo mundo o tempo todo. A máscara deles já caiu, mas não o poder, o arbítrio e o descaramento de cometer abusos e crimes. Mas a História há de ser implacável com todos eles.

    Observem a falsidade das desculpas dadas pela assessoria do tucano geraldo alckmin, reproduzidas pela colunista Mônica Bergamo. Alckmin era simplesmente vice de Mário Covas entre 1995 e 2002; com o falecimento de Covas, em 6 de março de 2001, assume o governo de SP até o final de 2002, quando se candidata e se elege governador. E a colunista ainda reproduz uma mentira deslavada como essa, sem nenhuma observação. Alckmin governou SP entre 2003 e março de 2006, quando se desincompatibilizou do govero, para se candidatar à presidência da república.

    A foto que ilustra a reportagem é incriminadora, mostrando sérgio moro com o chefe da máfia da merenda, o procurador do MP-SP, fernando capez, hoje presidente da ALESP e também como dublê de empresário e político de 2ª categoria que se diz apolítico, o prefeito eleito de SP, João Dória Jr.

  3.  
     
    Diferente do encontro

     

     

    Diferente do encontro para “Imantação,” prática ritual comum nas religiões de matriz africanas  para renovar as energias dos humanos  pondo-os  em harmonia com o universo.

    O imã que atrai boa parte dessa elite de concurseiros é o ódio excludente de tecnologia fascista. Trata-se de restolho ideológico importado da velha Europa, ora reciclado nas estufas da lumpen-burguesia de mentalidade colonizada deslumbrada, racista e reacionária.

    Estão ai. Todos unidos pela imantação fascista. Ideologia que os atraem para em conjunto, repelir, afastando aqueles que consideram inferiores. No fundo, para nos roubar a todos. Os acanalhados registrados na foto acima, representam uma fração da praga que ora tanto atormenta os brasileiros. Mas, se esses canalhas imaginam que vamos nos amofinar. Mais uma vez, voltarão a se lascar.

    Orlando

     

     

  4. O PT deveria levantar todas

    O PT deveria levantar todas as vezes que Moro coloca Vaccari, e PT na pergunta, desde 2014 e não há advogados para questionar, mesmo em ações que não está presente como investigado ou réu.

    Isto é um absurdo jurídico.

     

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