MPF fechou 12 acordos de delação na Lava Jato, 10 sem prisão preventiva

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Em entrevista publicada nesta quarta-feira (28) pelo jornal O Globo, o procurador da República no Paraná Deltan Dallagnol, que atua na Operação Lava Jato, negou que o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Justiça Federal no Paraná tenham lançado mão de prisões preventivas para induzir os envolvimentos no esquema de corrupção na Petrobras a colaborarem com as autoridades. “Prova disso é que, dos 12 acordos [de delação premiada] fechados até agora, dez foram firmados com colaboradores que jamais foram presos”, garantiu.

Dallagnol saiu em defesa da colaboração premiada, e afirmou que é através desse recurso que a Operação Lava Jato deixou de perseguir apenas peixes pequenos para tentar chegar a um cardume ou tubarões. “O acordo de colaboração premiada é uma das técnicas especiais de investigação consagrada em diversos países democráticos. Esses acordos são vantajosos para a sociedade em três aspectos. Em primeiro lugar, contribuem para o esclarecimento do crime. Em segundo, facilitam e aceleram a recuperação de valores significativos que retornam para os cofres públicos. Por fim, o que é mais importante, permitem ampliar e aprofundar as investigações, alcançando novos criminosos e outros crimes”, disse.

Segundo o procurador, a colaboração premiada do doleiro Alberto Youssef “permitirá a recuperação de recursos de muitas outras pessoas e empresas por crimes que até então não eram sequer conhecidos.” Ele negou que o doleiro será poupado financeiramente com o acordo de delação, e explicou que 90% do patromônio de Youssef, avaliado em 50 milhões de reais, tem condições de ser confiscado. O restante não seria fruto de atividades ilícitas e, por isso, será alvo de ações na Justiça com vistas ao ressarcimento da Petrobras. 

“Existem estimativas feitas na imprensa de que o valor do prejuízo [com os esquemas da Lava Jato] seria superior a 10 bilhões de reais. Contudo, a fonte desse número são relatórios do COAF sobre movimentações suspeitas, relativas a diversos investigados e não necessariamente relacionadas à Petrobras. É difícil fazer uma estimativa, mas alguns parâmetros apontam hoje para prejuízos superiores a cinco bilhões de reais apenas na área de abastecimento. Não podemos esquecer que houve corrupção já comprovada também na área internacional, o que pode elevar a estimativa”, destacou o procurador.

Ao O Globo, Dallagnol ainda criticou a estratégia de defesa de algumas empreiteiras arroladas no processo da Lava Jato. Parte delas já adotou o discurso de vítima e coloca toda a culpa relativa aos contratos superfaturados e pagamento de propinas sobre os ombros de ex-funcionários da Petrobras e do governo Dilma Rousseff – que teria usado o esquema para sustentar financeiramente os partidos aliados. 

“As empreiteiras são protagonistas de um grande e danoso esquema criminoso de sangria de recursos públicos que ocorre há muitos anos. A corrupção é praticada há tanto tempo por essas empresas que se tornou um modelo de negócio que objetivava majorar lucros. Se as empresas se organizaram em cartéis para fraudar licitações e aumentar ilegalmente suas margens de lucro, não faz sentido alegar que foram vítimas de achaques por seus cúmplices”, avaliou o procurador.

A entrevista completa está disponível aqui.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

21 Comentários

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  1. o discurso dele até que é

    o discurso dele até que é bonito e convence pelo óbvio: todo mundo é  contra a corrupção.

    até que tentou explicar que nem tudo é culpa da petrobrás,

    mas convencer os já convenidos pela grande mídia

    (com ajudona essencial dessa turma paranaense) 

    “de que tudo é culpa da empresa”

    vai uma grande distancia.

    depois de tantos vazamentos seleitvos e algumas

    estranhezas como bonificações

    ao bandido doleiro, parece que será difícil descontaminar

    essa operação seletiva do paraná.

    1. mas,

      isso faz diferença??

      se não votou na dilma, fica incapacitado pro trabalho??

      é um direito dele não revelar.

      no meu entendimento, ele criticou pesadamente a tática de porta de cadeia que a defesa vem apresentando, se fazendo das empreiteiras vítimas do governo. e afirmou que não acredita nesse lero lero. 

      que mal há nisso?

      1. mas……

        Sr. Frederico,

        Quando perguntei, todos já sabiam a resposta.

        Está na cara que este senhor votou na Dilma, 2 X..

        Antes disso no Lula, também 2 X.

        E escolheu dar entrevista para um jornal isento e investigativo, que trabalha para o bem do povo.

        Óbvio.

      2. Mal nenhum né, trivial, ora

        Mal nenhum né, trivial, ora ora, não pode mais um MP falar o que bem entende onde bem entende ??? . . . . precisa ser imparcial para isto??? nao né, . . . é só falar . . . . eu acho até que ele pegou de leve, devia mesmo era ter ido na bancada do Jornal Nacional, falar de pé, afinal é tao edificante o trabalho que esta turma, desculpe, equipe, vem fazendo, dignificante mesmo . . . . ja viu aquela parte em que eles falam sobre antas, etc ???/ . . . me parece que aí já é mais a parte da PF, nao sei, é que está um tanto dificil saber o que é juiz,  ministerio, esposas empregadas, policia, parece tudo uma coisa só  . . . . . . 

  2. As Virtudes da Delação Premiada.

    A Delação Premiada

    É um instituto legal

    Criada para entregar

    Criminoso ou marginal

    É processo inteligente

    Aplicado ao delinquente

    Na persecução penal.

     

    É a possibilidade

    De um sujeito criminoso

    Ter sua pena reduzida

    Por “dedurar” mafioso

    É como um mal necessário

    Usado por voluntário

    Arrependido e cioso.

     

    Quebrar espinha dorsal

    De quadrilha organizada

    Só é possível fazer

    Com delação premiada

    Pois vantagem e informação

    São vias de duas mãos

    E pista da mesma estrada.

     

    Entretanto a delação

    Não é prova absoluta

    Mas quem delata comparsa

    Pode ter isento a culpa

    Como a pena de prisão

    Pode sofrer redução

    Bem como a pena de multa.

     

    Não tem prêmio de pecúnia

    Pra quem delata parceiro

    Até porque delator

    Devolve os bens e o dinheiro

    E o uso da delação

    Reduz pena do ladrão

    Mas não de seus companheiros.

     

    Dizer que Alberto Youssef

    Doleiro do Petrolão

    Vai ter taxa de sucesso

    Porque entregou ladrão

    É mentir despudorado

    Ou estar mal informado

    Do uso da delação.

     

                 Edmar Melo.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  3. impressionante…

    …que teria usado o esquema para sustentar financeiramente os partidos aliados…

    há alguma coisa misteriosa nessa operação que, acredito, tem toda pinta de ser O Globo

    quem disse isso, o procurador?

  4. de que adianta o MPF se empenhar, combater, dar entrevistas…

    se é o próprio O Globo que sustenta a metade cúmplice ao mesmo tempo em que ataca covardemente a metade vítima?

  5. Moro rejeita argumentos da defesa de Cerveró

    Juiz Sérgio Moro rejeita argumentos da defesa de

    Cerveró

    Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho

     

     

    O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, rejeitou todos os argumentos preliminares das defesas do ex-diretor de Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e do empresário Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como lobista do PMDB no esquema de propinas e corrupção na estatal. Eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa na aquisição de navios-sondas que teria envolvido uma propina de US$ 30 milhões.

     

    “Não há que se falar em inépcia da denúncia como alegam alguns defensores”, advertiu Moro. “Apesar de extensa, é ela, aliás, bastante simples e discrimina as razões de imputação em relação de cada um dos denunciados.”

     

    O magistrado da Lava Jato rechaçou a tese de que o executivo Julio Camargo não teria feito delação premiada voluntariamente.

     

    Com base na confissão de Julio Camargo, que admitiu ter intermediado pagamento de propina na Diretoria Internacional que seria comandada pelo PMDB, a Procuradoria da República denunciou Cerveró, Fernando Baiano e o próprio delator – Cerveró e Fernando Baiano estão presos.

     

    As defesas entregues à Justiça Federal são resposta à acusação do Ministério Público Federal e representam o primeiro passo para a instrução processual das ações abertas contra empreiteiros e lobistas que teriam participado de um cartel na Petrobras.

     

    A defesa de Nestor Cerveró alegou “ilicitude das provas consistentes nas declarações de Júlio Camargo” porque não teriam sido voluntárias. Ele teria sido forçado a colaborar. A defesa de Fernando Baiano questiona a validade dos acordos de colaboração premiada pois seriam involuntários.

     

    O juiz assinalou que Camargo celebrou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal, homologado por ele. “O acordo, embora talvez não espontâneo, foi voluntário, sendo de se observar que, na ocasião, Júlio Camargo sequer estava preso ou ameaçado de prisão iminente. Aliás, sequer tinha ainda a condição de acusado.”

     

    Moro destacou, ainda: “É de todo evidente que cabe à própria defesa de Júlio Camargo ou a ele mesmo reclamar de eventual involuntariedade do acordo e do conteúdo dos depoimentos, não fazendo muito sentido que coacusados no mesmo processo aleguem a involuntariedade quando o próprio colaborador declara que escolheu livremente colaborar, como é o caso.”

     

    O juiz federal foi categórico. “Rejeito ambos os requerimentos, não havendo qualquer indício concreto de que o acordo de colaboração premiada celebrado entre Ministério Público Federal e Júlio Camargo não tenha sido voluntário, e não havendo necessidade para a defesa de acesso ao vídeo dos depoimentos quando teve acesso à própria transcrição.”

     

    Reação

     

    A criminalista Beatriz Catta Preta, que defende Julio Camargo, reagiu com veemência às argumentações e comentários de alguns defensores de outros réus da Lava Jato. Esses defensores têm criticado as delações realizadas no curso da operação, todas sob a tutela de Beatriz Catta Preta.

     

    Todos os clientes da criminalista que fizeram delação estão em liberdade, com exceção de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, que cumpre prisão em regime domiciliar.

     

    Além da delação de Julio Camargo, a advogada Beatriz Catta Preta conduziu o termo de colaboração do executivo Augusto Mendonça e do ex-gerente da Diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco.

     

    Em nota, a advogada respondeu a indagações da reportagem do Estadão sobre os comentários de defensores de outros acusados:

     

    “As infundadas argumentações lançadas pelos nobres defensores somente reforçam, de forma contundente, a falta de conhecimento técnico sobre o procedimento da delação premiada. Réus colaboradores perseguem um fim comum, buscam o esclarecimento de fatos e visam um mesmo objetivo. Não há, portanto, que se falar em conflito ou falta de espontaneidade. Comentários como estes apenas trazem, claramente, a absoluta falta de argumentos concretos de defesa. O que surpreende é que os nobres advogados signatários são os mesmos que indicaram a delação premiada e meu nome para um dos colaboradores, seu antigo cliente.”

     

  6. e da metade criminosa?…

    até agora nada…………………………………….só os costumes

    que seja; mas recuperar 5 bi e fazer parar o crescimento do país, nem aos costumes interessa

  7. A Manifestação Moralista do Juiz Moro

    “Questionado por uma série de advogados sobre a validade de grampos na operação “lava jato”, o juiz federal Sérgio Fernando Moro afirmou que o importante não é se atentar a detalhes de cada diligência, mas se houve autorização judicial e se os fins foram alcançados” de acordo com o 24/7 (ver aqui). Péssimo sinal.

    Dessa declaração, depreende-se que Moro é moralista da pior espécie (moralismo é a visão deformada da moral por considerar que a moral – do moralista – está acima de qualquer valor ético). Moro, um juiz, chega ao cúmulo de dizer que a forma como as denúncias foram obtidas é irrelevância, o que importaria é o alcance dos fins. Que fins, Dr. Moro? Arrasar com a economia punindo empresas? Empresa não comete crime, mas as pessoas que a compõem. Ou os fins seriam vazar acusações seletivamente para atacar adversários políticos do juiz Moro? São estes os fins?

    E os meios, juiz? E os meios? Nessa história toda, os meios são o que mais importa. Os meios não são questiúnculas. Ou, agora, para se alcançar os fins (que fins?), pode-se prender indefinidamente acusado para, por meio de chantagem, obrigá-lo a caguetar?

    E caguetagem é boa prática? Não é. Caguetar é o ato mais vil que se pode cometer. Não se quer um país de caguetes. E a falácia ad populum do delegado é primária e ridícula: não é porque diversos países democráticos promovem caguetagem que a caguetagem é coisa boa. Muitos países democráticos aplicam pena de morte e processam criminalmente crianças de 12 anos, e nem uma coisa, nem outra, é boa. Esse delegado está equivocado, e não vai induzir ninguém, com essa argumentação tacanha, a pensar como ele.

    Na linha moralista dos fins abonam os meios, torturar acusados é perfeitamente justificável. Por que não torturar? Afinal, se o fim for alcançado, tudo se justifica, não é mesmo? Ameaçar a família do acusado também é aceitável, pois são os fins que importam. Mas moralista é assim mesmo: para fazer valer os valores morais dele, enfatize-se o “dele”, põe todos os demais bens éticos em plano inferior, mesmo os valores morais de todos. Nada de novo nessas constatações: o moralista, primo do linchador e do torturador, tem uma moral só dele e na qual ele está acima da moral.

    A visão estúpida de Moro que se traduz por seus atos e palavras poderá anular a Lava Jato em razão do desrespeito a direitos fundamentais dos acusados. Ademais, Moro não poderá mais atuar na Lava Jato, caso não seja anulada, pois age como acusador, não como juiz. Acusador não tem isenção para julgar como provou Joaquim Barbosa na AP 470.

    Infelizmente, é necessário que a Lava Jato seja anulada, como o foi a Satiagraha, pois o país vive uma democracia em que direitos fundamentais de acusados têm de ser respeitados. Abusos do Estado contra os cidadãos não podem ser tolerados (abusos que foram cometidos pelo STF e que estão a produzir filhotes espúrios nessa Lava Jato). Se a Lava Jato prosperar, serão cristalizados os precedentes perigosos que agridem e desonram direitos fundamentais dos cidadãos que passarão a ser desrespeitados cotidianamente pelo Estado, com prejuízos graves para a Democracia.

  8. O discurso do procurador

    O discurso do procurador apenas confirma o já conhecido: prende todos e depois os vai soltando de acordo com as delações. Pois, se tal não é a verdade, qual a razão para manter a prisão de tantos outros? O fato de ter fechado acordos com quem não chegou a ser preso, em si, nada acrescenta – de bom – ao processo: acovardados, já chegaram falando. De mais a mais, até agora não há qualquer número confiável nessa história toda: nem sabem o que foi superfaturado, muito menos, o valor das propagadas propinas. Muito menos, saberiam elencar o quanto o superfaturamento foi gerador de propinas. Dizer que a obra inicialmente orçada em tanto acabou saindo por mais tanto, nada diz sobre licitude ou não. Qualquer mequetrefe sabe que obras de tal complexidade, como as da Petrobrás, possuem, no máximo – no máximo – estimativa de custos que serão ordenados ao sabor dos acontecimentos. O restante, mera ignorância ou má fé da procuradoria, do juízo (até agora) e da mídia em geral. Quando forem capazes de apresentar planilhas que enfatizem item a item o quanto deveria ter sido pago e o tanto que efetivamente foi, então, poderemos começar a conversar sobre crimes. Antes, apenas politicagem da mais barata. Aliás, tirante o juiz Moro, pesquisem a opinião geral dos juízes federais sobre a (des)atuação desses procuradores: a percentagem de denúncias não recebidas, a quantidade de investigações e inquéritos mandados refazer, por aí… Ganhar muito, em si, não dignifica o trabalho de ninguém.

  9. Urgente, urgentíssimo! A destruição da Petrobras e do Brasil

    Publicado em 28/01/2015, no Conversa Afiada

    Lava Jato: Moro e a Globo 
    já quebraram o Brasil

    O sistema financeiro corre tantos riscos quanto as empresas de infra-estrutura

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    A reação da Bolsa ao balanço da Petrobras – que demonstrou ser impossível avaliar os prejuízos causados pela Lava Jato – foi o Terceiro Turno.

    O PiG celebrou como se o Aécio Never, ao olhar para a telinha, na companhia do Luciano Huck, e o Ataulfo Merval, ao se defrontar com a noticia da vitória da Dilma, na GloboNews, na verdade tivessem vencido a eleição.

    Nessa quarta-feira (28/1), a Casa Grande consumou um Golpe Paraguaio: perdeu a eleição, mas ganhou ganhando com a Globo e a Justiça do Dr Moro !

    De fato, amigo navegante, a comemoração é justa.

    A Casa Grande ganhou.

    Conseguiu impedir que a Dilma governe.

    O Brasil quebrou.

    Desde o inicio da Lava Jato são mais de 80 mil demitidos diretos.

    Por enquanto.

    Multiplicados por três, entre empregos diretos e indiretos, já se perderam 320 mil empregos (80 mil + 240 mil, à base de três indiretos por um direto).

    O estaleiro Engevix, do Polo Naval de Rio Grande (RS) demitiu mais de três mil.

    Lideres sindicais gaúchos temem que outras duas mil demissões venham a ocorrer, breve.

    O estaleiro Enseado do Paraguaçu, sociedade da Odebrecht, OAS e UTC, em Maragogipe, no Reconcavo baiano, demitiu 2.500 de novembro até hoje.

    Nas cidades de Rio Grande (RS), Itaboraí (RJ) e Maragogipe (BA) lojas comerciais fecham e aumentou a criminalidade, com o desemprego.

    Maragogipe, na verdade, parece uma cidade-fantasma.

    A OAS já colocou ativos à venda e de demitiu executivos com 25 anos, 30 anos de casa, para voltar ao tamanho que tinha nos anos 70.

    As demissões na refinaria Abreu e Lima (PE) passariam de 10 mil, num quadro que já exige um programa especial de emergência das prefeituras da região metropolitana de Recife.

    O Comperj (Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro), em Itaboraí, está, na prática, parado.

    E dentro de seis meses pode encerrar as atividades sem ter entrado em funcionamento. 

    O Comperj tinha 6 mil trabalhadores em sua planta industrial.

    Hoje, não chega a ter 1 mil.

    As empresas investigadas pela Lava Jato têm mais de R$ 5 bilhões a receber da Petrobras – já vencidos e não pagos.

    As empresas credoras são obrigadas a atrasar os pagamentos a seus fornecedores.

    Numa sucessão de atrasos e inadimplência em toda a cadeia de produção.

    Os bancos particulares e oficiais que sempre financiaram os fornecedores de serviços à Petrobras não querem mais emprestar às construtoras citadas na Lava Jato.

    A divida dessas empresas com bancos como Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC passa dos R$ 100 bilhões.

    A Odebrecht deve mais de R$ 70 bilhões.

    A OAS deve R$ 8 bilhões.

    As outras empreiteiras da Lava Jato, juntas, devem outros R$ 30 bilhões.

    O que coloca em risco, também, a higidez do sistema financeiro brasileiro.
     

     

    Navalha

    O que mais o Dr Moro quer ?

    Receber o Prêmio do Globo, pelas mãos de um dos filhos do Roberto Marinho !

    É ou não é um Golpe Paraguaio ?

    Paulo Henrique Amorim

     

  10. Delação premiada? Só após 2003.

    Do jeito que está sendo feita, com o globo?, política e contra um partido, é irrecuparável. Não vê quem não quer mesmo. Cada explicação piora o entendimento. E repare: a globo, como o resto do pig, nunca atacou os empresários, só a petrobrás.

    Nassif, você poderia nos fazer o favor de esclarecer para estes senhores, assim tipo mobral, o que esta operação, do jeito que está sendo feita, traz de prejuizo (enorme) para a petrobrás. Um pequeno exemplo, como fazer um balanço contabilizando os desfalques se para a empresa tudo é sigiloso, embora não seja para outros. E a globo vibra com a “falta” na contabilidade da empresa.

     

  11. MPF midiático lança site sobre OP Lava Jato

    E porque quebrar as empresas desempregar milhares e quebrar a ecônomia do país? 

    Porque nao permitir as empresas continuar suas obras e manter seus empregos? 

    Enquanto lá fora casos como esses de cartel – caso Alstons , Siemens, Bombardier no Trensalão – países tomam o cuidado de nao quebrarem suas empresas e sua propria economia; já aqui no Brasil o judiciario e midia agem para acabar com as empresas , geram desemprego e quebrar a economia. Há quem interessa esse circo? Deve ser porque sabem que o PT so esta conseguindo se eleger porque a economia gera emprego e renda.

  12. E O CARTEL TUCANO?

    Gente chega a dar nojo o cinismo dessa Globo, não falam nada sobre um Cartel ocorrido la para as bandas de SP, deve ser pelo fato de que isso tem origem no ninho tucano.

  13. A Delação Premiada é um

    A Delação Premiada é um instituto aético, imoral e que não combate nem termina com ações criminosas. Antes, incentiva o homem comum à delinqüência, a riscos (velha – e genética – eqüação: custos/benefícios) e acomoda a atividade percursora. 

    Instituto de resultados (fize-se aparentes) e não de princípios, de que nos fala Bobbio, corrompe e fragilisa o homem.

    Pouco importa, que em outras estruturas e condições, seja adotado por outros países, por sua própria natureza, o Instituto enodoa o nosso direito garantista. 

  14. Rapaz, além de não admitir a

    Rapaz, além de não admitir a corrupção neste Governo, os petistas não querem sequer que se fale a respeito. E se houve algo parecido, foram os tucanos que fizeram!!!

  15. JOSÉ SERRA E O CARTEL

    É só lembrar o que disse JOSÉ SERRA sobre o cartel do metrô/SP: “cartel não é sinônimo de delito. Você não pode olher do ponto de vista moral. As empresas se articulam”.  Na internet tem suas declarações.

    Não é uma maravilha?.  NEM precisa gastar dinheiro com Advogado, é só usar as declarações do grande SENADOR por São Paulo e todo o inquérito da Lava a Jato será arquivado.

    Tudo funciona conforme os envolvidos e as circunstâncias. Quando foi divulgado quais seriam as empreiteiras que iriam participar da construção da Ferrovia NOrte/Sul durante o Governo Sarney, também  o Jornalista João Melão Neto no programa de notícias da Record criticou a divulgação, pois “não há como evitar o cartel”.

    Só virou crime e campanha pela corrupta Rede Globo quando LULA chegou ao poder.

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    1. PEÇO DESCUPAS

      Tentei colar um pequeno trecho e saiu toda essa porcaria do Jornal Valor. Na busca apareceeram 333.000 resultados e fui abrir logo no Valor/Folha/Globo.

  16. Acordos de que?

    Falta tranparência e moderação na empreitada de more e seus mpfs. Tanto faz falar em 2, 10 ou 12, O número de aprisioados próximo de 40 sem condenações e muitos sem provas cabais de mal feitos só me fazem deplorar a lava jato e enormes perdas ecònomicas do Brasil, provalvemente muitas vezes maior que a soma do dinheiro de corrupção !

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