Narrativas sobre o caso do porteiro, por Bo Sahl

Enfim, são suspeitas possíveis que podem e devem ser investigadas (dentre outras mais).

Por Bo Sahl
comentário no post Carlos Bolsonaro apresenta vídeo com suposto porteiro; Polícia Civil desmente

Dentre tantas questões levantadas no post “mutirão”, ainda não se pode afirmar que mesmo Bolsonaro estando em Brasília, ele não pudesse atender à portaria.
Isto só pode ser concluído depois de se investigar se o equipamento de portaria existente pode ser programado para ligar (direto ou via transferência) para um telefone qualquer, com DDD e DDI em qualquer lugar do planeta.
Não se pode deixar de investigar onde estava exatamente o então deputado em torno do horário de entrada no condomínio (ex. entre 17:e 17:30h).

Uma vez isso investigado e esclarecido, ainda resta investigar (caso ainda viável, depois de mais de ano) se alguém outro pode ter atendido na casa de Bolsonaro , pois a perícia Tabajara urgente urgentíssima do MP “abolsonarado” não comprova p#rr@ alguma.

Até lá, uma das possibilidades é:

1) Em janeiro de 2019, Ronnie Lessa (o vizinho) toma conhecimento por sua mulher de que há um registro de portaria comprometedor.

2) A partir desta data, os bolsonaros passam a ter conhecimento da “bandeira”.

3) Ainda a partir de janeiro, eles pegam odispositivo de registro de áudio e o alteram e/ou fazem cópiados mesmos, eliminando as 2 mensagens comprometedoras e inserindo uma mensagem entre a portaria e a casa 65, que pode ter sido feita EM QUALQUER OUTRA DATA, anterior ou posterior.

4) O envolvimento da casa 58, seja por atendimento do seu Jair ou de outra pessoa em sua casa assim desaparece pela eliminação dos áudios.

5) Com experiência adquirida há mais de 3 décadas em conspiração de terrorismo e mutretqas miliciano-parlamentares, seu Jair fica confortavelmente plantado com a “contra-prova no bolso”. Não pode falar nada pra não dar bandeira, mas fica no aguardo de um Ali-Kamel da vida.

6) Quando chega o Kamel, ele saca a cópia (fajuta) do bolso e “impressiona” o MPE abolsonarado que, mais que rapidamente, convoca uma entrevista coletiva para exibir uma prova técnica (de m#rd@). Aí, para o presidente adolinquente, é só comemorar a armadilha guardada!

7) O curioso é que alegando estar o processo em sigilo, como o MPE convoca uma coletiva sobre “provas”?
Enfim, são suspeitas possíveis que podem e devem ser investigadas (dentre outras mais).

Até lá, o então deputado pode perfeitamente continuar suspeito. Há indícios nada desmontados.

Até porque suas ligações milicianas são mais do que públicas e notórias.

São indecentes!

Luis Nassif

4 Comentários

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  1. E se o número de telefone que Bolsonaro tem registrado na portaria for do RJ (provável), a ligação feita pelo porteiro, mesmo estando JB em BSB, se configura como local e pode ser assim até para que o condomínio não tenha despesas com interurbano via portaria.

  2. Estão tentando incriminar gratuitamente o Jair Bolsonaro, pois, de acordo com o Sr. Frederick Wassef, advogado do Bolsonaro, “o presidente não conhece a pessoa de Élcio e essa pessoa não conhece o presidente”.

    Ora, o Bolsonaro pode até não conhecer o Élcio Queiroz mas a recíproca não é verdadeira:

    https://www.google.com/search?q=elcio+bolsonaro&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi0087X-NLlAhUAGbkGHYqwDZ4Q_AUIEigC&biw=1467&bih=704#imgrc=wMpZFrTJdGNYdM

    Como é que dois desconhecidos posam juntos para fotografia?

  3. Outra possibilidade é a portaria ligar para a casa por interfone e a ligação ser atendida por central telefônica programada com função siga-me, para redirecionar a chamada para um telefone previamente definido se não for atendida no local.

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