Os três PGRs de Lula fizeram, de um modo geral, um bom trabalho, anos-luz à frente do Engavetador-Geral Brindeiro.
Não foram perfeitos, claro: Fonteles misturou convicção religiosa com o cargo e fez aquela vendeta contra as células estaminais antes de se aposentar. Antônio Francisco talvez pudesse ter conduzido melhor o escândalo do caixa dois.
O maior erro de Gurgel foi nomear Sandra Quehorror vice-PGE e depois, como se não bastasse, defender as arbitrariedades dela e ainda por cima baixar uma norma regimental que a tornou oficialmente a número três da PGR depois de si próprio e de Duprat (quando teria feito mais sentido que a número três fosse Ela Wiecko, corregedora-geral do MPU). Isso encorajou a direita a seguir difamando.
Talvez tenhamos de esperar a substituição de Gurgel agora em julho para ver se o Ministério Público