Operação desarticula uso de atestado falso para obter a aposentadoria militar

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência RBS
 
 
Jornal GGN – A Polícia Federal, a Polícia Judiciária Militar, o Ministério Público Militar e a Advocacia-Geral da União deflagraram, nesta segunda (21), uma operação chamada Reformados, com o objetivo de combater um esquema de fraudes de obtenção de atestado médico e licença falsos que beneficiava militares, principalmente temporários, que usavam esses documentos para mover ações em busca de aposentadoria (reforma).
 
“Durante as investigações, diligências flagraram pessoas com diagnósticos incapacitantes para a vida militar, por problemas físicos ou psíquicos, em uma rotina normal de vida, inclusive com ocupações remuneradas, confirmando a fraude na obtenção das decisões judiciais por licença médica ou reforma militar”, publicou o Estadão.
 
A PF afirmou em nota que a fraude consistia na apresentação dos atestados falsos, com indicação de doenças e outros artifícios, para enganar a Administração Militar, a Justiça Federal e a Justiça Militar. Um escritório de advocacia em Canoas, inclusive, oferecia o “suporte”.
 
Os investigados devem responder por estelionato e falsidade ideológica, entre outros crimes. Ainda está em apuração o volume de recursos considerado prejuízo ao Estado por conta dessas fraudes, assim como o número de pessoas envolvidas.
 
Segundo informações da PF, um mandado de prisão preventiva, três mandados de condução coercitiva e dois mandados de busca e apreensão foram realizados nas cidades de Canoas e Novo Hamburgo.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1. Tem algo errado nisso…

    Todos nós sabemos, como declaram os eleitores do Bolsonaro, que militares nunca fazem nada de errado, nunca se corrompem, não cometem irregularidades ou crimes, e que nem sequer avançam sinal vermelho ou jogam papel de bala no chão! Essa “fake news” deve ter sido plantada pelo Estadão, que todos sabemos ser da mídia esquerdista. Ou então é má-fé de algum delegado petista infiltrado na gloriosa Polícia Federal!

    1. NUnca e em lugar algum se

      NUnca e em lugar algum se disse que  miltares nunca fizeram nada de errado. Para delitos cometidos por militares existe a Justiça Militar, a mais aniga do Brasil e que se ocupa exatamente de deslizes cometidos por militares. O fato de haver crimes individuais cometidos por militares não quer dizer que a Instituição Militar tenha por habito cometer delitos, aliás é a Instituição considerada a mais cuidadosa com referencia ao respeito às leis no Pais, os deslizes são muito menos frequentes do que em outras instituições da Republica, o que não quer dizer que não existam.

      1. Aff…

        Primeiro: aprenda a entender ironia. Depois releia o que escrevi.

        Segundo: o que você chama de “menos deslizes” é fruto da hierarquia e do medo de denunciar oficiais superiores. Simples assim.

      2. Ha Ha Ha Ha

        Gostei do chiste, da pilhéria, da galhofa.

        Achei pândego, hilário, engraçado, um verdadeiro patusco:

        “”O fato de haver crimes individuais cometidos por militares não quer dizer que a Instituição Militar tenha por habito cometer delitos, aliás é a Instituição considerada a mais cuidadosa com referencia ao respeito às leis no Pais”””

        Ha Ha Ha Ha Ha Ha 

         

         

  2. Será que pegaram conhecido

    Será que pegaram conhecido (rico e famoso) advogado lá de Pelotas? Que se reformou depois de subir no muro de casa e efetuar alguns disparos?

    O maior mistério do Brasil é como fatos notórios demoram décadas para virarem processos.

  3. E que tal os Concursos

    E que tal os Concursos Públicos ?

    Sofri um acidente sérios anos atrás, inclusive com amputação.

    Minha situação é clara, e por óbvio, apresento atestado médico da Rede Sarah de Brasília, que através das CDs materializam a condição.

    Para a admissão, participamos da perícia médica.

    Fiz duas perícias, após o acidente.

    Em uma, no Ministério do Planejamento (cargo da alta adminisração), de 6 pessoas, eu era o único caso que visualmente a condição de PNE era clara – neste, todos comprovaram ser PNE… Em outra perícia, apenas eu e uma garota tinhamos a condição bem clara.

    As vagas para Portadores de Necessidades Especiais (PNE) – termo incorreto hoje em dia, pois a correta é Pessoa com Deficiência, são necessárias, mas como inclusão de deficiente físico, é dúvidosa.

     

  4. E que tal os Concursos

    E que tal os Concursos Públicos ?

    Sofri um acidente sérios anos atrás, inclusive com amputação.

    Minha situação é clara, e por óbvio, apresento atestado médico da Rede Sarah de Brasília, que através das CDs materializam a condição.

    Para a admissão, participamos da perícia médica.

    Fiz duas perícias, após o acidente.

    Em uma, no Ministério do Planejamento (cargo da alta adminisração), de 6 pessoas, eu era o único caso que visualmente a condição de PNE era clara – neste, todos comprovaram ser PNE… Em outra perícia, apenas eu e uma garota tinhamos a condição bem clara.

    As vagas para Portadores de Necessidades Especiais (PNE) – termo incorreto hoje em dia, pois a correta é Pessoa com Deficiência, são necessárias, mas como inclusão de deficiente físico, é dúvidosa.

     

  5. Para os leigos da net…a
    Para os leigos da net…a maioria desses são militares temporários que quando chega a época de ir embora alegam algo para tentar reforma, pouquíssimos conseguem burlar o sistema e se alguém consegue passa a vida sem dormir direito, até q é pego em operações como esta…

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