Partido Frente Favela Brasil protocola denúncia contra Waack

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Reprodução
 
Jornal GGN – O partido Frente Favela Brasil (FFB) decidiu entrar com uma ação, por meio do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, contra o jornalista William Waack, pela declaração racista do apresentador durante um vídeo vazado na última terça-feira (08).
 
Nesta sexta (10), o partido decidiu protocolar uma denúncia, na forma de notícia crime, contra o jornalista. Em nota, a sigla disse que “se vê obrigado a realizar esse tipo de ação, para reafirmar sua luta diária por uma sociedade sem ódio racial, sem preconceito, sem discriminação de cor, classe social, gênero, orientação sexual e crença religiosa”. 
 
“Tomamos a decisão de acionar o nosso Departamento Jurídico, porque o Frente Favela Brasil entende que não cabe mais esse tipo de fala. Isso é inadmissível em todas as esferas da sociedade, vindo de um formador de opinião em uma das principais emissoras de televisão se torna mais grave ainda. Não podíamos ver aquele vídeo e ficarmos parados”, disse Wanderson Maia, co-presidente do Frente Favela Brasil.
 
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

8 Comentários

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  1. Racismo é crime. Portanto

    Racismo é crime. Portanto nada mais natural do que o partido Frente Favela Brasil fazer a denúnicia.

    E que ele tenha direito de ampla defesa e seja tratado segundo a constituição. Sem condução coercitiva, prisão preventiva e que só cumpra a pena quando do trânsito em julgado. E que seja respeitado sua integridade física e moral.

    Ou seja, totalmente o oposto do que é a lava jato, a suprema quintecência para a empresa em que trabalha(va)

    1. Perfeito Juliano. O arrogante

      Perfeito Juliano. O arrogante e racista jornalista, mesmo sendo um reacionário, e desonesto jornalista, tem que dispor de todas as prerrogativas legais e constitucionas respeitadas. Embora o indivíduo fosse desrespeitoso com os direitos dos seres humanos que considerava de categoria inferior. Não agiremos da mesma forma, pois, não somos escrotos nem safados como o tal do racista Wack.

      Orlando

  2. Você se assusta com tanta

    Você se assusta com tanta coisa, com tanto ódio…

    Os ecologistas há décadas falam que há um todo, não apenas uma parte para equilíbrio da vida…

    Para o ser humano, esses camaradas ainda não entenderam é que, ou vamos todos, ou não vai ninguém?

  3. ou isso…

    ou melhor, que seja sim tratado como crime

    ou muitos outros racistas seguirão acreditando que o racismo pode ter diferentes graduações,

    incluindo o aceitável

    RACISMO É CRIME POR INTEIRO

  4. A globo quer se descolar do

    A globo quer se descolar do golpe, sendo golpista!

    Seria muito para ela sendo golpista, ser ainda racista!

    Por isso deu férias antecipadas a um de seus colaboradores fiéis que fazem da luta contra o PT e LULA uma jihad.

    Durante anos acompanhei o Painel que ele apresentava como nenhum outro!

    Mas, buscava teorizar o que hoje é uma realidade!

    No mundo rico e bem aventurado que ele induzia a dizer que existia para além do PT e LULA em seus programas estão longe da realidade de milhões de irmãos brasileiros que estão sendo roubados e jogados na selva para matar ou morrer numa seleção natural que para sociedades maduras já ficaram no passado!

     

  5. ACUSAÇÃO DE RACISMO DE WILLIAM WAACK

    Considero totalmente descabida essa acusação de racismo apresentada pelos funcionários da Rede Globo e por essa entidade Partido Frente Favela Brasil. Totalmente sem sentido. Primeiro, o jornalista William Waack, quando praticou o suposto ato de racismo, estava fora do território  nacional, nos Estados Unidos.  Segundo, ele não estava no ar, em transmissão ao vivo. Estava se preparando para entrar no ar. Falou alguma coisa com um colega de trabalho em momento privado. O conteúdo foi captado por outra pessoa, que estava no Brasil, cuja mensagem não era dirigida a ele. Conclui-se, portanto, que ele não era a vítima de racismo conforme alegou. A mensagem proferida por William Waack havia sido dirigida a uma cidadão negro americano, nacional dos Estados Unidos. Tratava-se de uma comunicação privada, de propriedade da Rede Globo e não  do  funcionário que a captou de  forma indevida. e a divulgou nas redes sociais, de modo irresponsável. A captação da mensagem proferida pelo jornalista, de forma irregular, caracteriza ilícito de se apropriar de informação sigilosa de propriedade da empresa Rede Globo, além de caracterizar invasão de privacidade. Violação de segredo da empresa pelo empregado dá ensejo a demissão por justa causa. Está implícita a má fé do empregado que fez a divulgação pelo interesse manifesto de  causar prejuízo à  carreira profissional do jornalista da Globo. A despedida por Justa Causa por Violação de Segredo da Empresa, somente é permitida quando unido dois requisitos, o primeiro o prejuízo a empresa que teve o seu segredo violado e o segundo a má-fé do empregado com a violação do segredo, ou seja, a empresa deve sofrer um prejuízo real e também deve ficar comprovada a má-fé na atitude do empregado em violar segredo da empresa a outrem. O prejuízo à empresa é por demais evidente pela divulgação do conteúdo da informação, e a má fé é também evidente. Da minha parte que a manifestação do jornalista não caracteriza o crime de racismo. Poderia ser injúria racial caso o cidadão negro americano tivesse ouvido e se sentisse ofendido. Não tem razão o funcionário da Globo que ouviu a mensagem sentir-se ofendido com uma mensagem que não foi dirigida a ele. Não tem razão nenhum brasileiro sentir-se ofendido com uma mensagem dita pelo jornalista em momento de privacidade. Caberia razão caso o jornalista manifestasse opinião racista contra os negros dirigindo-se diretamente ao público, com a televisão no ar. Aí, sim, poderia ser considerado racismo. Mas alguém manifestar alguma expressão em seu momento de privacidade não é e nem pode ser entendido como crime de racismo. Tanto é que o jornalista não respondeu a nenhum crime lá nos Estados Unidos. A obrigação da Rede Globo era a de demitir por justa causa os funcionários que vazaram a informação. A CLT permite à empresa demitir por justa causa o empregado que violar segredo da empresa de que teve conhecimento em função do trabalho. No setor público a responsabilidade é a mesma. O servidor público é proibido de divulgar segredo da instituição de que se apropriou no exercício do trabalho. Isso revela quebra de confiança da empresa no funcionário. Considero extremamente vergonhoso  que tal fato tenha acontecido, envolvendo profissionais da imprensa, com um desfecho totalmente lamentável. A Rede Globo não tomou a decisão correta. Não podemos admitir a criação de bodes expiatórios para o racismo que predomina em nossa sociedade. Espero que as acusações de racismo sejam arquivadas, considerando o contexto como ocorreram os  fatos. O prejuízo já  aconteceu, o que considero muito lamentável. 

  6. ACUSAÇÃO DE RACISMO DE WILLIAM WAACK

    O empregado toma conhecimento, ele próprio, de segredo do empregador, utilizando-se para isso a investigação de gavetas, arquivos, documentos, acessando e copiando arquivos do computador, e-mails entre outros meios de arquivamento de documentos; documentos estes que o empregado não deveria ter nenhum conhecimento, e mesmo que esse empregado nem venha a revelar o que descobriu, ele já teria cometido a falta grave, pois praticou o ato de violação perdendo a confiança depositada pelo empregador a sua pessoa. Atente bem para o requisito da má-fé onde o empregado investiga e toma conhecimento de algo, na qual não deveria ter qualquer conhecimento, é muito importante atentar para o requisito da má-fé.

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