PGR avança em investigações contra Maia, Lobão e Renan

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: ABr
 
Jornal GGN – Avançam os inquéritos que investigam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), seu pai, Cesar Maia (DEM) e os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Edison Lobão (MDB-MA). A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu mais 60 dias para a coleta de provas.
 
Contra o deputado que é pré-candidato à Presidência da República nas eleições deste ano, recai a acusação de recebimento de R$ 950 mil da Odebrecht entre 2008 e 2014, em troca de favores.
 
A quantia é a mínima calculada pela empreiteira contra o parlamentar, que teria recebido junto com seu pai, vereador do Rio de Janeiro, os montantes para campanhas e teria cometido corrupção e lavagem de dinheiro. 
 
Não é o único inquérito contra Maia, que também é alvo direto da Lava Jato, juntamente com parlamentares do MDB para a aprovação de medida provisória que beneficiaria a Odebrecht.
 
O primeiro inquérito tramita nas mãos da ministra Cármen Lúcia, uma vez que Edson Fachin abriu mão da relatoria, por considerar que o caso não é relacionado a crimes cometidos na Petrobras. Já na segunda apuração, Fachin manteve-se como relator.
 
Da mesma forma, os inquéritos contra Renan e Lobão foram abertos a partir das acusações de empreiteiros da Odebrecht por supostos pagamentos indevidos em financiamento de campanhas. 
 
A acusação contra Renan é que a empreiteira teria feito pagamento à campanha do filho do senador ao governo de Alagoas, em troca de articulação para aprovar medida favorável à empresa.
 
Já contra Lobão, os investigadores suspeitam que o parlamentar atuou junto ao governo para decisões relacionadas às obras do Projeto Madeira.
 
 

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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