PGR recorre para bloquear R$ 7 milhões de Aécio e irmã

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu da decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, que negou pedido de bloqueio de bens contra Aécio Neves e sua irmã, Andrea Neves.
 
A demanda corresponde à denúncia de que o tucano pediu e recebeu da JBS cerca de R$ 2 milhões que Joesley Batista afirma ter pago a título de propina, para evitar problemas em seus contratos com o poder público.
 
O valor solicitado pela PGR totaliza R$ 7,4 milhões e inclui R$ 4 milhões por dano moral a serem repartidos entre Aécio e Andrea, mais pagamento de multa de R$ 1,7 milhão para cada um.
 
Em novembro, Marco Aurélio negou o pedido apontando que o bloqueio de valores era desnecessário porque os R$ 2 milhões da JBS foram depositados em conta judicial. Ele também apontou que não tinha certeza sobre os crimes atribuídos ao senado e sua irmã e que não havia notícias de que eles pretendiam se desfazer de seus bens.
 
Raquel Dodge contestou, afirmando que há provas suficientes de participação dos irmãos em crimes que envolvem a JBS. “Ao contrário do que foi afirmado pela decisão agravada, dos termos da denúncia se extrai, claramente, a certeza da materialidade do crime de corrupção passiva e indícios robustos de sua autoria por parte de Aécio e Andrea Neves”, frisou O Globo.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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