Picciani e deputados do PMDB são denunciados pelo MPF

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O deputado do Rio de Janeiro Jorge Picciani e seus correligionários do PMDB, Paulo Melo e Edson Albertassi, foram denunciados oficialmente, na quarta (6), pelo Ministério Público Federal. Além dos outros parlamentares, a ação proposta envolve mais 16 pessoas acusadas de corrupção, lavagem e outros crimes.

A denúncia foi protocolada ao Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2), onde os parlamentes possuem foro. Caberá à Primeira Seção decidir se irá ou não acolher o pedido de processamento.

Alvos da operação Cadeia Velha, da Polícia Federal, Picciani, Melo e Albertassi foram presos em 16 de novembro, soltos no dia seguinte e encarcerados novamente no dia 21, por ordem do TRF-2. Eles estão na Cadeia Pública José Frederico Marques, onde também se encontra o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB).

De acordo com a denúncia, Picciani e aliados receberam propina para favorecer empresas do setor da construção e concessionárias de transporte público. Em troca, aprovaram leis que concederam isenção fiscal.

Segundo o Estadão, em meio a uma crise financeira forte, o Estado do Rio deixou de receber R$ 183 bilhões em decorrência de benefícios fiscais concedidos às empresas investigadas, desde os anos 90. Todos os citados negam as acusações.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. Quadrilha Maçônica.

    Posso assegurar que todos eles, e muitos outros, fazem parte de uma mesma quadrilha.

    É óbvio que nem todo maçom é corrupto, bandido, contraventor, ou o que o valha.

    Mas não é menos verdade que tem muito maçom que não sabe nem a metade daquilo que seus superiores fazem. Muitos ainda acreditam no que os “veneráveis” lhes dizem. Se fossem profanos, seriam classificados como “inocentes úteis”. Como não são, não sei se podemos chamá-los de “inocentes”. Úteis são, com certeza.

    Espero chegar o dia em que jornalistas, realmente, independentes investiguem isso pra valer.

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