Presos em operação no RJ, doleiros pedem para serem julgados por Moro

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Lula Marques/PT
 
 
Jornal GGN – O Painel da Folha divulgou nesta segunda (14) que pelo menos 2 doleiros presos na Operação Câmbio, Desligo, deflagrada pela Lava Jato no Rio de Janeiro, apresentaram um recurso à Justiça para que o processo passe a tramitar sob a jurisdição de Sergio Moro.
 
“Em pedido de liberdade provisória, a defesa de Jorge e Raul Davies, dois dos doleiros presos na Câmbio, Desligo, alega que a competência sobre o casos deles deveria ser da 13ª Vara Federal de Curitiba, de Sergio Moro — o terror dos réus da Lava jato. Hoje, ambos estão nas mãos de Marcelo Bretas, do Rio.”
 
Moro já foi o juiz de Alberto Youssef em duas oportunidades. Na primeira, por conta do caso Banestado, o doleiro recebeu um acordo de delação premiada, mas voltou a operar no mercado de lavagem de dinheiro e acabou tendo o benefício suspenso quando foi pego pela Lava Jato. A partir daí, teve de delatar de novo, junto ao Ministério Público Federal, para poder ver-se livre de boa parte da pena e multa. Youssef já cumpre pena em casa.
 
Já os doleiros que preferem Moro foram presos em decorrência da delação de outro doleiro, Renato Chebar, que detalhou pagamentos para o ex-governador Sergio Cabral à Lava Jato do Rio.
 
O Painel escreveu que a operação “tem potencial para lançar luz sobre esquemas nos quais a Lava Jato já esbarrou em diversos estados do país. No RS, por exemplo, o MPF prendeu 4 irmãos da família Albernaz Cordeiro. Um deles, Athos, era presidente de duas associações ligadas à construção civil.”
 
A imprensa já divulgou que os doleiros presos já passaram pela Satiagraha, Castelo de Areia, Banestado e Caso Siemens antes de caírem na Lava Jato.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. DD & Moro, legalizando dinheiro de doleiros Tucanos

    A LAva-Jato está virando pura e simples lavagem de dinheiro!!!

    O ESTADO BRASILEIRO ESTÁ LEGALIZANDO DINHEIRO DE ALGUNS ESQUEMAS DE CORRUPÇÃO… SEMPRE DO PSDB.

    Antes da Lava-Jato provavelmente esse dinheiro nunca seria completamente repatriado… afinal, como Paulo Preto conseguiria criar um esquema de centenas de milhões de dólares???? A filha de Serra está há décadas criando empresas milhonárias, saindo na Forbes e ainda restavam 23 milhões na Suíça para repatriar.

    A LAVA-JATO TORNOU POSSÍVEL O RETORNO DO DINHEIRO DESVIADO, PORÉM COBRA UMA PEQUENA PORCENTAGEM… DE TODO JEITO, ERA TANTA GRANA QUE NÃO HAVERIA MANEIRA POSSÍVEL DE REPATRIAR!!!

    OS ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA FICAM COM 3% DAS CONTAS NO EXTERIOR… DA MESMA FORMA QUE OS POLÍTICOS FICAVAM COM 3% DOS CONTRATOS COM O GOVERNO….

    O ciclo se fecha!!! 

  2. Messer fugiu

    O maior doleiro do Brasil Messer, fugiu para o Paraguai poucos dias antes de estourar a lava jato.

    Moro mandou avisar. 

    Messer pode destonar Moro. Os doleiros pegos são todos da turma do Messer.

    por isso a preferência pelo Moro, que com certeza os livrará mais dessa.

     

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