Procuradores paulistas manifestam apoio a Luís Roberto Barroso

Grupo respondeu à declaração de procurador-geral de SP, dr. Elival da Silva Ramos
 
Gustavo Epifanio/Folhapress
O ministro do STF, Luís Roberto Barroso
 
Sugerido por Ary El
 
Folha de S.Paulo
 
Procuradores do Estado repudiam declaração de procurador-geral
 
Os procuradores do Estado abaixo-assinados, eleitos conselheiros para o biênio 2015-2016 do Conselho da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, em atenção à nota “Sem papas…”, publicada na coluna Painel, vêm externar repúdio à manifestação da lavra do excelentíssimo senhor procurador-geral do Estado de São Paulo, dr. Elival da Silva Ramos, sobre o eminente ministro do Supremo Tribunal Federal, dr. Luís Roberto Barroso.
 
No momento em que se aguarda a manifestação do excelentíssimo senhor governador do Estado de São Paulo acerca da lista tríplice pioneiramente elaborada pela carreira para a escolha do novo Procurador Geral do Estado, a declaração do dr. Elival da Silva Ramos se revela como mais um fator a explicar os motivos de não ter sido um dos três pré-selecionados para o comando da instituição nos próximos anos.
 
CLÁUDIO HENRIQUE DE OLIVEIRA (Nível I)
DANILO GAIOTTO (Nível II)
RICARDO RODRIGUES FERREIRA (Nível III)
MARIA BERNADETE BOLSONI PITTON (Nível IV)
SALVADOR JOSÉ BARBOSA JUNIOR (Nível V)
CLÁUDIA BOCARDI ALLEGRETTI (Contencioso Tributário-Fiscal)
KELLY PAULINO VENÂNCIO (Contencioso Geral)
PATRÍCIA HELENA MASSA (Consultoria)
 
….
 
Trecho da coluna Painel, de 18/12/14, citado na nota de repúdio:
 
Sem papas… Procurador-geral de São Paulo, Elival da Silva Ramos disparou contra o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, em sessão do conselho superior da Procuradoria no Estado.
 
… na língua Disse que Barroso, quando era procurador do Rio de Janeiro, “pouco trabalhava na advocacia pública” e “pediu exoneração porque ficou constrangido por ganhar sem trabalhar”.
 
Fonte: http://painel.blogfolha.uol.com.br/2014/12/18/com-troca-na-seguranca-alckmin-tenta-dar-mais-energia-a-acoes-da-pasta/
Redação

10 Comentários

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  1. Mas que diabo! Como esses

    Mas que diabo! Como esses procuradores de hoje procuram brigas e confusões! Não passa um dia sem um deles aprontar alguma coisa. 

    E quem procura, acha.

    1. Concordo, JB! Nosso MP é um

      Concordo, JB! Nosso MP é um festival de baixarias. É o departamento de fofocas dos grupos de comunicação. Essa turma, sim, deveria ficar constrangida por receber sem trabalhar.

      Enfim, o Ministro Barroso o país inteiro conhece e respeita, já seu Elival….

       

      1. Ao que parece, não é do MP

        É procurador-geral do Estado, advogado de São Paulo.

        Esse cargo é diferente do cargo de Procurador-Geral de Justiça, cargo do MP.

        Procurador-Geral do Estado é cargo da Procuradoria do Estado, órgão que representa o Estado judicial e extra-judicialmente.

        A diferença que existe aí é a que existe entre a AGU e o MPF no âmbito federal.

         

  2. Barroso deve ter contrariado interesses de São Paulo

    Fiquei curioso em saber as circunstâncias do ataque pessoal. Por que ele sentiu necessidade de atacar o ministro Barroso? Deve ter sido por causa de alguma decisão desfavorável ao Estado de São Paulo.

    1. Nao eh ataque “pessoal”.   Eh

      Nao eh ataque “pessoal”.   Eh “politico” (se um DA nos EUA dissesse que seu cargo eh politico ele tava frito):

      http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2013/11/isso-aqui-nao-e-mp-do-b-e-orgao-de-advocacia-publica-diz-elival-da-silva-ramos-4554.html

      A razao eh essa:

      http://www.conjur.com.br/2014-jun-01/entrevista-elival-silva-ramos-procurador-geral-sao-paulo

      “A briga em torno do Projeto de Lei Complementar 25, que altera a Lei Orgânica da Procuradoria-Geral paulista, não está nem perto de acabar. O procurador-geral do estado de São Paulo, Elival da Silva Ramos, defende que uma nova lei é necessária, porque a legislação atual, anterior à Constituição Federal de 1988, está completamente fragmentada”

      (…)

      Aqui ele diz isso, entre outras:

      “Os nossos estudos são dentro do cenário, com uma porcentagem da ordem de 1,5% que está aí e mais 0,5%, era de quitar os precatórios em oito anos ou mais, não em cinco. Então em um cenário de quitação dentro do prazo constitucional de precatórios novos, em oito anos nós estaríamos com a dívida toda regularizada. O ministro Fux havia aderido a proposta da OAB, de cinco anos, foi acompanhado pelo ministro Barroso. E o ministro Teori votou pela constitucionalidade da emenda de maneira a aderir aos cinco anos, por uma razão muito simples: se não houver acordo quanto ao prazo, não tem modulação nenhuma. Eu acho que, de tudo que houve no julgamento, o que me pareceu mais fora de proposta é a proposta do ministro Barroso de primeiro fixar um percentual a mais em uma decisão de modulação. Quando o Supremo modula, decide simplesmente qual é o prazo. Isso que é modulação temporal dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade. Acontece que o ministro propõe que de forma vinculante obrigue os estados, em sede de modulação, sob uma pena absolutamente exótica, de não aplicar verba nenhuma em publicidade institucional. Cabe ao Congresso Nacional fazer tudo isso.”

      1. O motivo da briga pode ser

        O motivo da briga pode ser político, mas o ataque é pessoal.

        *************************

        O que é um “DA” nos Estados Unidos? Um daqueles cargos, como juízes e procuradores, que são eleitos por voto popular, depois de indicados pelos partidos de Estado?

  3. Briga de “bonecas”, pelo

    Briga de “bonecas”, pelo visto. Bando de desocupados. E esses signatários, quando deixarem de usar salamaleques nos pronomes de tratamento, talvez, possam começar a ganhar o respeito da população. Haja firulas e fricotes.

  4. Não tem diferença nenhuma.

    Não tem diferença nenhuma. Os dois são esquemas de blindagem do tucanato.

    A única distinção é de tonalidade, já que as cores das penas do MP são mais azuis e amarelas. Por isso mesmo é o MP-SDB

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