Procuradoria da Republica: um esquecimento providencial

Sem apoio do Brasil, parte do caso Alstom é arquivado pela Suíça

Portal Terra

 

Sem a cooperação dos colegas brasileiros, procuradores da Suíça que investigam negócios feitos pela multinacional francesa Alstom com o governo do Estado de São Paulo arquivaram as investigações sobre três acusados de distribuir propina a funcionários públicos e políticos do PSDB. A Suíça pediu em fevereiro de 2011 que o Ministério Público Federal brasileiro interrogasse quatro suspeitos do caso, analisasse sua movimentação financeira no País e fizesse buscas na casa de João Roberto Zaniboni, que foi diretor da estatal CPTM entre 1999 e 2003, nos governos dos tucanos Mário Covas e Geraldo Alckmin, mas nenhum pedido foi atendido. De acordo com a Procuradoria da República em São Paulo, o gabinete do procurador Rodrigo de Grandis, responsável pelas investigações sobre os negócios da Alstom no Brasil, cometeu uma “falha administrativa”: o pedido da Suíça foi arquivado numa pasta errada e isso só foi descoberto na quinta-feira. O pedido ficou sem qualquer providência por dois anos e oito meses. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo.

A procuradoria suíça também soliticou que fossem interrogados os consultores Arthur Teixeira, Sérgio Teixeira e José Amaro Pinto Ramos, suspeitos de atuar como intermediários de pagamento de propina pela Alstom. Os procuradores da Suíça apontam que Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira foram os responsáveis pelos repasses ao ex-diretor da CPTM. Após perceber a falha administrativa, a Procuradoria no Brasil disse que já avisou o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) sobre o problema e que as autoridades suíças serão indagadas se ainda querem adotar medidas quanto aos suspeitos. No entanto, nesta semana autoridades brasileiras receberam a informação de que os suíços arquivaram as investigações sobre Zaniboni, Ramos e Sérgio Teixeira, morto em 2011. Eles haviam sido indiciados por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. O único que continua sendo investigado é Arthur Teixeira, controlador da empresa Gantown, sediada no Uruguai, que teria feito repasses da Alstom para Zaniboni entre 1999 e 2002. Zaniboni afirma que o dinheiro se referia a serviços de consultoria prestados antes de sua chegada à CPTM.

 

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/10/26/sem-apoio-do-brasil-parte-do-caso-alstom-e-arquivado-pela-suica/

Redação

22 Comentários

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  1. Uma singela homenagem

    Uma singela homenagem da justiça brasileira as hordas de inocentes úteis e inúteis que foram fustigados pela mídia espetacularizadora durante meses fazendo-os os crer piamente que era possível fazer justiça neste País, onde só pobre ia para cadeia e para exemplificar, nada melhor do isto, seria usar as condenações do circo midiático da AP-470, mais conhecida como o Mentirão, conforme batisado pela Hildegard Angel.

    A mecânica é a mesma: um Juiz do STF saí para tomar um lanchinho da tarde e esquece de encaminhar o processo no caso propinoduto dos tucanos mineiros, lembram? Agora o jovem procurador esquece um processo numa pasta errada, por apenas dois anos e oito meses e ele fica sem qualquer providência.

    E lá vou eu colecionar mais um descrédito: – mídia já tens mais uma companheira, pois quero te apresentar a justiça brasileira.

    Aprendam de uma vez: – te enganaram! A justiça brasileira só se aplica aos quatro pês: – preto, pobre, prostituta e petista.

  2. Sabendo que o de Grandis é um

    Sabendo que o de Grandis é um procurador que já mostrou muita seriedade em outros casos graves, resta saber por que o seu nome está sendo colocado na ponta do bico do nariz do avião em queda.

    Sabemos que, apesar de não ser correta, a praxe é dar a notícia deixando as responsabilidades no máximo na porta da instituição. Nesse caso acharam até o gabinete de quem fez ou deixou de fazer, o que soa esquisito.

    Será que justo agora resolvemos inaugurar um país que apura as responsabilidades até as últimas consequências? Ou será que o procurador citado está sofrendo o troco de alguém ou, pior, de algum grupo?

    Aliás, a Suiça não desenvolveu controle gerencial para reiterar um pedido de informações? Isso até o Brasil tem, e faz todo dia.

  3. Procuradoria da Republica: um esquecimento providencial

    Procurador Geral da República Dr, Janot. Qual as providências a adotar sobre a atitude do procurador De Grandis colocar o processo em outra pasta?

    Dilma foi rpublicana ao lhe escolher, esperamos que seja republicano nas medidas a adotar.

    A justiça Suíça está decepcionada com os procuradores brasileiros (justiça).

  4. Procuradoria da Republica: um esquecimento providencial

    O MPF fala grosso com o PT, mas fala fininho com a Globo, com o Daniel Dantas, com o PSDB…e ainda falam em ética, honestidade, blablablá…

      1. Onde também aprontou!

        Paulo Henrique Amorim já conhece a peça! 

        http://www.conversaafiada.com.br/politica/2013/08/23/procurador-federal-alivia-cerra-no-mensalao/

        PROCURADOR FEDERAL 
        ALIVIA CERRA NO MENSALÃO

        Esse trensalão só vai andar se inventarem um petista envolvido, diz amiga navegante baiana.

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        O jovem Procurador Federal da República, em São Paulo, Rodrigo de Grandis parecia um destemido defensor da Sociedade.

        Um exemplo luminoso daquilo que a Constituição Cidadã imaginou para o Ministério Público.

        De Grandis, o destemido Juiz Fausto De Sanctis e o delegado Protógenes Queiroz enfrentaram os Donos do Brasil e realizaram a Operação Satiagraha, que, breve, o presidente Barbosa deverá legitimar.

        Eram três valentes.

        A República olhava para eles com orgulho.

        Aí, a Big House começou a soltar os rottweiler.

        E o Juiz De Sanctis passou a lamentar a ritmo lerdo, vacilante, cauteloso de de Grandis.

        De Grandis parecia adormecer sobre os pedidos complementares à Satiagraha.

        Os rottweilers latiam mas não o despertavam.

        Deu no que deu.

        A Satiagraha sofreu o cerco mais impiedoso a que se submeteu uma investigação criminal no Brasil.

        De Sanctis e Protógenes passaram de juízes e investigadores a criminosos vulgares.

        O cerco implacável oferece à História da Magistratura Universal a figura do “HC Canguru”, outra jabuticaba do Gilmar Dantas (*), que, desde então, percebeu, pioneiramente, que o que interessa no Brasil é votar na Globo Overseas.

        Agora, de Grandis desperta. 

        E parece dar razão à amiga navegante baiana: esse trensalão só vai andar se inventarem um petista envolvido.

        Enquanto os passageiros forem tucanos, há que esperar as providências, ligeiras, do Procurador da República (viva o Brasil!) Rodrigo de Grandis:

         

        NO CASO ALSTOM, PROCURADOR DE GRANDIS CONTRADIZ ATUAÇÃO ANTERIOR

        O Ministério Público Federal (MPF), em processo no qual tem à frente o procurador da República Rodrigo de Grandis, considerou prematuro o relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou políticos tucanos. Ele solicitou novos depoimentos de envolvidos no caso do pagamento de propinas a integrantes do PSDB e a servidores do governo tucano paulista pelo grupo francês Alstom (contratos na área de transportes e de energia elétrica).

        Concluído em agosto de 2012, o relatório partiu de informações obtidas pelo Ministério Público da Suíça, que até bloqueou contas de tucanos paulistas naquele país, suspeitas de resultarem de corrupção e propina paga mediante contratos em que a multinacional foi favorecida por membros do PSDB e da administração estadual tucana de 1995 a 2003.

        Mas, agora, está na Folha de S.Paulo de hoje: o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo caso, cobra novas investigações porque, segundo ele, é preciso “aprofundar o que já é conhecido em termos de extensão. (…) Isso não é excepcional, faz parte da dinâmica da própria investigação”. De Grandis pediu à Receita Federal e ao Banco Central novos dados de envolvidos e indiciados no escândalo.

        A PF, conforme já foi divulgado antes, registra no inquérito que “foi produzido um conjunto robusto de provas, que demonstrou indícios de materialidade e autoria nos crimes pelos quais os investigados foram indiciados”.

        E agora, quem diria, o antes Torquemada procurador federal Rodrigo De Grandis pede novas investigações no caso das denúncias e investigações da corrupção tucana em Sao Paulo. Esse seu comportamento contradiz toda a sua atuação nos últimos anos em São Paulo. Ele está sob suspeição e deveria se declarar impedido de continuar no caso. 
         

         

        De Grandis (E) e Protógenes (D): desde a Satiagraha o ritmo ficou mais lento

         

         

    1. Discordo. Sequer conheço o

      Discordo. Sequer conheço o procurador de Grandis, e o único que respeito que tenho veio pelas notícias do seu trabalho aparentemente sério. Mas justamente com o Daniel Dantas que ele mostrou um dos melhores resultados no combate ao crime do colarinho branco, aos seus 30 e poucos anos. Basta procurar o nome dele nesse link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Operação_Satiagraha . Ou para alguma informação um pouco menos superficial, digitar o nome dele e da operação no Google.

      Diga-se de passagem, naquela operação o MPF conseguiu que um especialista em crimes econômicos como o hoje desembargador Fausto de Sanctis acatasse dois pedidos de prisão. Não é o tipo de juiz que poderia acatar um pedido sem fundamento com tranquilidade. Foi uma ação muito mais dura do que a obtida na ação penal 470, onde ninguém está preso antes do trânsito em julgado. Não há como dizer que o MPF foi melhor contra o PT do que contra o Daniel Dantas. A diferença fundamental é que não conseguiram levar a ação contra o Dantas até o final.

      Para aquela atividade toda da Satiagraha resultar em nada, precisou o STF conceder o polêmico “habeas corpus” canguru, e o STJ anular as provas baseadas em escutas telefônicas. Ou seja, os indiciados precisaram chegar a nada menos que os 2 tribunais superiores da jurisdição comum para conseguir um resultado que barrasse a ação estatal.

      E é bom nunca esquecer que especialmente os “habeas corpus” causaram bastante tumulto na comunidade jurídica academicamente mais preparada, de gente que estudou em instituição pública, que trabalha com o ensino jurídico, ou que ocupa cargo público superior. Procure o que o Maierovitch falou a respeito na época.

      Fora a eventual necessidade de responsabilização por um papel mal arquivado, resta saber se a notícia sendo arremessada para imprensa é um caso de ciumeira interna, se são os grupos que o procurador incomodou buscando a revanche, ou se de repente resolveram prestar contas à sociedade com toda a transparência suiça do mundo. 

      Excluída a última hipótese, as outras duas são uma grande preocupação para a atuação dos procuradores. Se aqueles que se mexem e conseguem resultado contra a criminalidade do colarinho branco vão ficar sujeitos a revanches, anos depois, e sozinhos, então a mensagem institucional fica clara: a melhor coisa a se fazer é viver omisso contra a criminalidade organizada, gritando no júri contra pobre algemado e escoltado.

      Mas por mais desprezível que seja um traficante, ele não consegue desviar o funcionamento das instituições. Já os criminosos de colarinho branco da Satiagraha geraram toda a desconfiança do mundo de que as principais instituições do país estavam funcionando com desvio.

  5. “Após perceber a falha

    “Após perceber a falha administrativa, a Procuradoria no Brasil disse que já avisou o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) sobre o problema”:

    Mentira.

  6. Caro Nassif e demais
    É mais

    Caro Nassif e demais

    É mais ou menos assim, quando é com o PT, é o Procurador da Justiça; quando é com tucanos ou alguém da casa grande, é o Engavetador, Sumidor, Ajeitador, Esquecedor, Gambiarrador da Justiça.

    Saudações  

  7. Já contra o PT………………………………

    Este moleque de recados do José Serra atua até ilegalmente

    http://www.brasil247.com/pt/247/poder/118936/Dirceu-acusa-De-Grandis-de-agir-politicamente.htm

    DIRCEU ACUSA DE

     

     

    GRANDIS DE AGI

     

     

     

    POLITICAMENTE

    Divulgação:

     

    O procurador Rodrigo de Grandis, que permitiu que uma investigação sobre o caso Alstom fosse arquivada, por ter colocado numa pasta errada um pedido de busca e apreensão, é acusado pelo ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, de atuar sob uma lógica política, favorecendo o PSDB; “é bom lembrar que esse mesmo procurador Rodrigo de Grandis foi um dos que quebraram meu sigilo telefônico na investigação MSI-Corinthians, sem nenhuma base legal”, diz ele

     

    26 DE OUTUBRO DE 2013 ÀS 16:40

     

    247 – O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, reagiu à notícia da Folha de que uma investigação suíça sobre o caso Alstom foi arquivada devido a uma falha de procedimento do procurador Rodrigo de Grandis – que, segundo sua assessoria, arquivou um pedido de busca e apreensão contra um proeminente quadro do PSDB numa pasta errada (leia mais aqui). De acordo com Dirceu, De Grandis age de acordo com interesses políticos e só “falha” quando tucanos estão envolvidos. Leia abaixo seu artigo:

    Procurador ignora pedido, e Suíça cancela investigação sobre propina no governo de SP

    José Dirceu

    E eis que ficamos sabendo hoje que o mesmo procurador que ficou um ano parado com o relatório da Polícia Federal sobre o pagamento de propinas pela multinacional Alstom durante o governo tucano também nada fez com documentos enviados pela Suíça sobre o caso.

    O resultado: o Ministério Público suíço arquivou investigações sobre três suspeitos de intermediarem subornos pagos pela Alstom a políticos e servidores de São Paulo.

    A Folha de S.Paulo noticia hoje que a Suíça fez, em 2011, pedido de busca e apreensão na casa de um suspeito de receber propina, mas nunca foi atendida.

    Quem recebeu o pedido da Suíça foi o procurador da República em São Paulo Rodrigo de Grandis. Agora ele alega que houve uma “falha administrativa” e que o pedido só teria sido descoberto anteontem.

    Interessante que essas “falhas” só ocorram quando os tucanos estão envolvidos.

    Notem que a Suíça pedia que fosse interrogado João Roberto Zaniboni, um ex-diretor da CPTM, controlada há 20 anos pelos tucanos em São Paulo. Ele é acusado de receber R$ 1,84 milhão em propinas da Alstom na Suíça. Essa “falha administrativa” foi bastante providencial para os tucanos.

    É bom lembrar que esse mesmo procurador Rodrigo de Grandis foi um dos que quebraram meu sigilo telefônico na investigação MSI-Corinthians, sem nenhuma base legal, aliado ao juiz Fausto de Sanctis em suas estripulias ilegais e abusos de autoridade.

    Leia ainda reportagem anterior do 247 sobre uma decisão de De Grandis, que favoreceu Andrea Matarazzo:

    PROCURADOR DURÃO FICA MANSO CONTRA MATARAZZO

    Rodrigo de Grandis, que ganhou notoriedade na Operação Satiagraha, não quis indiciar o vereador Andrea Matarazzo, apontado pela Alstom como beneficiário de propinas milionárias, embora até mesmo um ex-tesoureiro tucano tenha confirmado sua participação na arrecadação do caixa dois de FHC em 1998; para o ex-ministro José Dirceu, cautela atual de De Grandis contradiz sua atuação anterior e ele deveria se declarar suspeito no caso

    23 DE AGOSTO DE 2013 ÀS 07:48

    247 – O procurador Rodrigo de Grandis, que se tornou nacionalmente conhecido durante a Operação Satiagraha, que prendeu duas vezes o banqueiro Daniel Dantas, não quis denunciar o vereador tucano Andrea Matarazzo, a despeito do indiciamento proposto pela Polícia Federal.

    Matarazzo, como se sabe, foi apontado pela Alstom como responsável pela coleta de propinas junto à empresa (leia mais aqui). Tais recursos foram para o caixa dois da campanha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998, o que foi confirmado até pelo ex-tesoureiro do partido, Luiz Carlos Bresser Pereira (leia mais aqui). Em razão disso, a PF decidiu até investigar a conexão entre o propinoduto do metrô e a campanha de FHC (leia aqui).

    No entanto, Rodrigo de Grandis considerou os indícios apontados insuficientes e pediu novas diligências à Polícia Federal, antes de denunciar Matarazzo. Para o ex-ministro José Dirceu, com essa atitude, ele contradiz toda a sua atuação anterior. Leia, abaixo, texto postado por Dirceu em seu blog:

    No caso Alstom, procurador de Grandis contradiz atuação anterior

    O Ministério Público Federal (MPF), em processo no qual tem à frente o procurador da República Rodrigo de Grandis, considerou prematuro o relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou políticos tucanos. Ele solicitou novos depoimentos de envolvidos no caso do pagamento de propinas a integrantes do PSDB e a servidores do governo tucano paulista pelo grupo francês Alstom (contratos na área de transportes e de energia elétrica).

    Concluído em agosto de 2012, o relatório partiu de informações obtidas pelo Ministério Público da Suíça, que até bloqueou contas de tucanos paulistas naquele país, suspeitas de resultarem de corrupção e propina paga mediante contratos em que a multinacional foi favorecida por membros do PSDB e da administração estadual tucana de 1995 a 2003.

    Mas, agora, está na Folha de S.Paulo de hoje: o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo caso, cobra novas investigações porque, segundo ele, é preciso “aprofundar o que já é conhecido em termos de extensão. (…) Isso não é excepcional, faz parte da dinâmica da própria investigação”. De Grandis pediu à Receita Federal e ao Banco Central novos dados de envolvidos e indiciados no escândalo.

    A PF, conforme já foi divulgado antes, registra no inquérito que “foi produzido um conjunto robusto de provas, que demonstrou indícios de materialidade e autoria nos crimes pelos quais os investigados foram indiciados”.

    E agora, quem diria, o antes Torquemada procurador federal Rodrigo De Grandis pede novas investigações no caso das denúncias e investigações da corrupção tucana em Sao Paulo. Esse seu comportamento contradiz toda a sua atuação nos últimos anos em São Paulo. Ele está sob suspeição e deveria se declarar impedido de continuar no caso.

     

    1. Dirceu esta CERTISSIMO!  Eh

      Dirceu esta CERTISSIMO!  Eh pra botar a boca no trombone mesmo!

      O tal Grandis eh muitissimo cara de pau.

      Mas nunca ouve falta de evidencia disso, ne?

    1. Deveria tomar um processo na

      Deveria tomar um processo na cabeça! Prevaricação, Condescendência criminosa, Abandono de função… ou sei-lá o que mais…

  8. D E – C A – D E N – T E

    O ministro Gilmar poderia ser o porta voz da seguinte notìcia: Alguns juízes federais desonram o judiciário, contribuindo ativamente para que ele se torne, cada vez mais, de – ca – den – te   e  im – po – pu – lar  prerante a população brasileira. 

  9. De Grandis domina os fatos

    Do Conversa Afiada

    Publicado em 23/08/2013

    PROCURADOR FEDERAL 
    ALIVIA CERRA NO MENSALÃO

    Esse trensalão só vai andar se inventarem um petista envolvido, diz amiga navegante baiana.

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    O jovem Procurador Federal da República, em São Paulo, Rodrigo de Grandis parecia um destemido defensor da Sociedade.

    Um exemplo luminoso daquilo que a Constituição Cidadã imaginou para o Ministério Público.

    De Grandis, o destemido Juiz Fausto De Sanctis e o delegado Protógenes Queiroz enfrentaram os Donos do Brasil e realizaram a Operação Satiagraha, que, breve, o presidente Barbosa deverá legitimar.

    Eram três valentes.

    A República olhava para eles com orgulho.

    Aí, a Big House começou a soltar os rottweiler.

    E o Juiz De Sanctis passou a lamentar a ritmo lerdo, vacilante, cauteloso de de Grandis.

    De Grandis parecia adormecer sobre os pedidos complementares à Satiagraha.

    Os rottweilers latiam mas não o despertavam.

    Deu no que deu.

    A Satiagraha sofreu o cerco mais impiedoso a que se submeteu uma investigação criminal no Brasil.

    De Sanctis e Protógenes passaram de juízes e investigadores a criminosos vulgares.

    O cerco implacável oferece à História da Magistratura Universal a figura do “HC Canguru”, outra jabuticaba do Gilmar Dantas (*), que, desde então, percebeu, pioneiramente, que o que interessa no Brasil é votar na Globo Overseas.

    Agora, de Grandis desperta. 

    E parece dar razão à amiga navegante baiana: esse trensalão só vai andar se inventarem um petista envolvido.

    Enquanto os passageiros forem tucanos, há que esperar as providências, ligeiras, do Procurador da República (viva o Brasil!) Rodrigo de Grandis:

     

    NO CASO ALSTOM, PROCURADOR DE GRANDIS CONTRADIZ ATUAÇÃO ANTERIOR

    O Ministério Público Federal (MPF), em processo no qual tem à frente o procurador da República Rodrigo de Grandis, considerou prematuro o relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou políticos tucanos. Ele solicitou novos depoimentos de envolvidos no caso do pagamento de propinas a integrantes do PSDB e a servidores do governo tucano paulista pelo grupo francês Alstom (contratos na área de transportes e de energia elétrica).

    Concluído em agosto de 2012, o relatório partiu de informações obtidas pelo Ministério Público da Suíça, que até bloqueou contas de tucanos paulistas naquele país, suspeitas de resultarem de corrupção e propina paga mediante contratos em que a multinacional foi favorecida por membros do PSDB e da administração estadual tucana de 1995 a 2003.

    Mas, agora, está na Folha de S.Paulo de hoje: o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo caso, cobra novas investigações porque, segundo ele, é preciso “aprofundar o que já é conhecido em termos de extensão. (…) Isso não é excepcional, faz parte da dinâmica da própria investigação”. De Grandis pediu à Receita Federal e ao Banco Central novos dados de envolvidos e indiciados no escândalo.

    A PF, conforme já foi divulgado antes, registra no inquérito que “foi produzido um conjunto robusto de provas, que demonstrou indícios de materialidade e autoria nos crimes pelos quais os investigados foram indiciados”.

    E agora, quem diria, o antes Torquemada procurador federal Rodrigo De Grandis pede novas investigações no caso das denúncias e investigações da corrupção tucana em Sao Paulo. Esse seu comportamento contradiz toda a sua atuação nos últimos anos em São Paulo. Ele está sob suspeição e deveria se declarar impedido de continuar no caso. 
     

     

     

  10. A tal pasta é…

    Procurador tambem perde, qual o problema? A tal pasta já estava lotada de processos desde que o brindeiro guardou TODOS os processos do fhc, tem lá o im posto e a multa que a grobo não pagou nem vai pagar, o mensalão do azeredo, as contas do paraisos fiscais abertas a consulta pública, as acusações contra o dantas, o conluio revistinha do esgoto e cachoeira, etc.. É normal que numa pasta tão cheia alguma coisa, ou tudo, se perca. Foi isso. Esqueçamos. No Hard Talk o fhc já havia dito, e cheissimo de razão, que nunca um companheiro de governo, um único que seja, foi denunciado pela justça. Devia estar tudo na tal pasta.
    Quer saber algo do psdb, consulte a justiça da Suiça… aqueles chatos.

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