Promotor e juiz de Mococa obrigaram uma outra mulher a fazer laqueadura

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A coluna de Mônica Bergamo divulgou nesta terça (19) que Janaina Aparecida Quirino, a mulher de Mococa que foi forçada a fazer uma laqueadura a partir de uma ação movida pelo Ministério Público, não foi a única vítima. O juiz Djalma Moreira Gomes e o promotor Frederico Barruffini também foram responsáveis pela esterilização de uma jovem chamada Tatiane Monique Dias, de 23 anos.
 
Segundo a coluna, Tatiane foi diagnosticada com “leve retardo mental” e, por conta disso, o promotor decidiu acionar a Justiça para impedi-la de ter mais filhos. 
 
Barruffini indicou que Tatiane já era mãe de dois, sendo que a avó cuidava de uma das crianças e, como ela tem parceiro fixo, precisa ser impedida de ter novas gestações, pois ela não teria condições de arcar com as consequências da maternidade.
 
De acordo com Bergamo, o juiz autorizou a laqueadura às pressas, pois a solicitação foi feita na emergencia do parto de Tatiane. Queriam aproveitar a internação para realizar a esterilização “imediatamente”.
 
Quando a Defensoria criticou a decisão e alertou que ela não deveria ter sido feita no momento do parto, o ato já tinha sido consumado.
 
“O promotor e o juiz não se manifestam já que são investigados pelas corregedorias do MPE e do Tribunal de Justiça de SP. O MPE diz que a mãe e curadora da jovem concordou com o procedimento”, acrescentou Bergamo.
 
Há algumas semanas, a Folha revelou que a dupla esterelizou, sem direito à defensor publico, Janaina, que já estava na 8ª gestação e, graças à ação do Ministério Público, também já havia perdido a guarda de vários filhos. O MP acompanhava a vida de Janaina de perto porque ela e seu companheiro estariam envolvidos com drogas. O casal, inclusive, está preso em função disso.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. #

    Esses dois sacripantas, promotor e juiz, são entusiastas do Eugenismo que Hitler tentou implantar naquele infeliz país, a Alemanha da década de 1930.

    Deus, se é que ele existe, deveria dar a eles filhos especiais. Esse seria o pior castigo imposto a animais cruéis e irracionais como esses.

     

  2. Laqueadura feita por ordem de juiz
    Perfeito. O país precisa de mais magistrados desses. Deve se ter a quantidade de filhos que cada um puder cuidar de forma digna e se puder cuidar. Essa ordem protege crianças de nascerem sem perspectivas de dignidade.

  3. Esse é o país que eu quero

    Ambos (juiz e promotor) estão corretos. A mãe da mulher que sofre de retardo mental concordou com a laqueadura e mesmo que não concordasse a laqueadura tem que ser feita, pois uma deficiente mental não tem condições de cumprir com o papel de mãe, até porque na própria matéria diz que ela é curatelada. Quanto a drogada e traficante com 8 filhos, não vou nem perder meu tempo comentando…

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