Os planos do PMDB e do PSDB para barrar a Lava Jato

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Aécio Neves com Romero Jucá e José Sarney conversando com Eduardo Braga, no Senado
 
Jornal GGN – Na delação premiada no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, revelou a estratégia montada entre ele, os caciques do PMDB e o PSDB para travar a Operação Lava Jato. Além de nominalmente citar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente José Sarney, Machado ressaltou o interesse do partido tucano em “limitar” as investigações e, além disso, detalhes das tratativas com Jucá para o plano.
 
A primeira conversa de Machado, preocupado que seu processo fosse parar nas mãos do juiz da Vara Federal de Curitiba, Sergio Moro, ocorreu com Jucá, na casa do parlamentar, em Brasília. “O senador Romero Jucá confidenciou sobre tratativas com o PSDB nesse sentido, facilitadas pelo receio de todos os políticos com as implicações da Operação Lava Jato”, disse o ex-presidente da Transpetro aos investigadores. 
 
Como intermediador dos interesses tucanos e do PMDB na paralisação da Lava Jato, o senador sinalizou dois caminhos: “estancar a Operação, (…) impedindo que ela avançasse sobre outros políticos”, uma vez que, até o momento, o foco das investigações era restritamente quadros petistas, “ou na forma de uma Constituinte”.
 
Foi de Jucá, após as tratativas com o PSDB, que surgiu a ideia de uma Assembleia Constituinte, que “poderia acontecer em 2018” e com claro objetivo: “rever os poderes do Ministério Público com o viés de reduzi-los”. O plano foi bem recebido pelos caciques do PMDB.
 
Á época, antes mesmo de Renan Calheiros publicamente hoje deixar claro o interesse de afastar Rodrigo Janot do cargo de procurador-geral da República, Renan teria sugerido três passos par abafar os poderes dos investigadores da Lava Jato:
 
 
Sergio Machado, mais uma vez, enfatizou que “após essas conversas ficou claro” para ele “que havia muitos políticos de diversos partidos procurando construir um amplo acordo que limitasse a ação da Operação Lava Jato”, evidentemente menos o PT, uma vez que a sigla já tinha sofrido os efeitos das investigações.
 
Antes de aceitar fechar um acordo na Lava Jato, o ex-executivo afirmou que um dos intentos para barrar a Operação foi iniciado: Calheiros, Jucá e Sarney acertaram atuar para evitar o desmembramento do processo de Machado e seu envio para a Vara de Curitiba. 
 
A estratégia era contatar duas pessoas com trânsito “pessoal” ao ministro Teori Zavaski, relator da Lava Jato no STF: segundo Machado, seus advogados não tinham dificuldades de conversar com Teori, mas “a questão não se resolveria pelos modos convencionais e exigiria a intervenção de pessoa com vínculos pessoais com o ministro, para convencê-lo a não desmembrar”, disse o delator.
 
Essas duas pessoas eram o ex-ministro César Asfor Rocha, que não foi encontrado por motivos de viagem, e o advogado Eduardo Ferrão, que o delator não soube dizer se foi contatado. “Desde então o depoente não teve nenhuma resposta sobre o assunto, não sabe se a conversa aconteceu, só sabe que o processo não foi desmembrado”, disse Machado.
 
PSDB: Poucos detalhes
 
Em seguida, ao descrever sobre os interesses do PSDB em barrar as investigações, Machado menciona o nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG) mais de 30 vezes. Mas em apenas um dos episódios, entra em detalhes. As outras menções são breves, como se pode perceber na íntegra do depoimento, porque os investigadores não questionaram ao executivo o aprofundamento das informações.
 
Ainda: o único episódio detalhado referindo-se a Aécio Neves trata-se da atuação do tucano, em 1998, com Jucá e Machado, então líder do PSDB no Senado, para eleger Aécio à presidência da Câmara em 2000, e estruturar ampla base de apoio para o governo de Fernando Henrique Cardoso no Congresso. 
 
Na descrição do trecho delatado, os investigadores da força-tarefa destacam: “este tema é objeto de anexo específico, sobre o qual o depoente ainda não prestou depoimento”, revelaram. Apesar de, posteriormente Machado relatar o fato, mostra-se a falta de interesse dos investigadores sobre o caso.
 
Cinco episódios de Aécio Neves
 
Ainda assim, Machado explicou a atuação de Aécio Neves, Jucá e ele para financiar 50 deputados por meio de pagamentos de propinas de empreiteiras em um esquema de caixa dois, montado pelo então coordenador de campanha de FHC, Luiz Carlos Mendonça de Barros, para conquistar a base de apoio e a sua eleição à presidência da Câmara. No esquema, Aécio recebeu R$ 1 milhão em dinheiro vivo, e cada um dos deputados entre R$ 100 mil a R$ 300 mil, totalizando uma arrecadação das empreiteiras de cerca de R$ 7 milhões.
 
 
Mas outras citações breves, que não foram detalhadas por falta de questionamentos dos investigadores, são feitas por Sergio Machado.
 
– Quando o ex-presidente da Transpetro afirma o controle do PSDB, mais especificamente de Aécio Neves, na estatal mineira Cemig, suspeita de financiar o caixa dois do partido.
 
 
– Em outro momento, Machado explica que, desde 1946, já estava consolidado o sistema de pagamentos de propinas em estatais, sendo que o padrão era de 3% em cima dos contratos de empresas a nível federal, 5% a 10% a nível estadual e 10% a 30% a nível municipal. Entretanto, o executivo conta que “recentemente, em todos os níveis de governos, as pessoas saíram desse padrão e foram além, envolvendo a estrutura das empresas estatais e dos órgãos públicos, o que antes não acontecia”. Entre essas pessoas, diz Machado, estava Aécio e “seu esquema”, que “são tão doidos que eles saíram do modelo tradicional”, disse.
 
– Exemplo da preocupação do PSDB na mira da investigação da Lava Jato, Sergio Machado relata que: 
 
 
– Na delação, Machado enfatiza a prática cometida por Aécio Neves, descrevendo-o como “vulnerabilíssimo”. Aos investigadores, explicou que “quis dizer que Aécio Neves também incorria na prática de receber propinas tanto na forma de doações oficiais quanto por dinheiro em espécie”. E detalhou um episódio, em que o PMDB juntou-se ao PSDB, ao DEM e, inclusive, ao PSB para “angariar mais pessoas dispostas a aderira à construção do grande acordo com a finalidade de encontrar uma saída para a Lava Jato”. Entre os que estariam dispostos, Machado cita Aécio Neves, José Serra (PSDB-SP), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Arthur Virgilio (PSDB-AM), José Agripino (DEM-RN), e Fernando Bezerra (PSB-PE).
 
 
Leia mais: O esquema da Transpetro com 18 políticos, e PMDB é o maior beneficiário
 
Acompanhe, abaixo, a íntegra da delação de Sergio Machado à Lava Jato:
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

17 Comentários

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  1. Importante o artigo de José

    Importante o artigo de José Roberto de Toledo.

    Perguntas que ficam: (1) quem seria a toga falante? (2) Gilmar? (3) agiu assim por quê?

    A se ver:

    Vazamento explicado

    16 Junho 2016 | 03h 00

    Por José Roberto de Toledo – Estadão

    Entende-se agora quão crucial foi a operação para vazar de dentro do Supremo Tribunal Federal os pedidos de prisão contra os caciques do PMDB e, assim, inviabilizar sua detenção. Se punisse Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney liminarmente, o Supremo estaria validando a delação de Sergio Machado não apenas contra o trio gravado e contra Eduardo Cunha, mas contra os mais de 20 políticos de quem o ex-presidente da Transpetro afirma ter atendido pedidos para pagamento de propina. Entre eles – soube-se ontem –, o presidente interino, Michel Temer.

    Se o ministro Teori Zavascki cogitou atender a demanda do procurador Rodrigo Janot para prender algum dos três, essa hipótese evaporou assim que a história veio a público. Se não por outro motivo, porque os pedidos de busca e apreensão complementares às prisões se tornaram inócuos. Pode haver e há muito a buscar, mas não sobrou nada para apreender. Quem vazou fez um favor aos acusados. Certamente não foi o procurador. Tampouco Teori. Talvez tenha sido uma toga falante. Quem sabe?

    Na Justiça, diz-se, ninguém é culpado antes de julgado. Mas na opinião pública passa-se de modo diferente. Valem as aparências. É nesse campo, antes dos tribunais, que o governo provisório estará jogando sua razão de ser nos próximos tempos. Em 30 dias, Temer e companhia pouco fizeram além de administrar expectativas para despertar o espírito animal do empresariado e, assim, reativar a economia. A inclusão do nome do presidente interino na delação de Machado é um dopante espiritual animalesco.

    A narrativa recheada de detalhes que sai da boca do ex-presidente da estatal parece ser avalizada pelas frases reveladoras que ele gravou de Sarney, Jucá e Renan. Juntam-se numa história que, se não for verdadeira, é verossímil. Especialmente porque vai ao encontro da crença generalizada de que a maioria dos políticos faz qualquer negócio. Mais do que isso, empurra ainda mais para baixo as expectativas da população sobre um governo que se equilibra entre o desconhecimento e a baixa credibilidade.

    Se as palavras de Machado atrapalham e muito o jogo dos interinos junto ao público e a quem toma decisões econômicas, elas reforçam, por outro lado, o espírito de corpo entre os políticos. Colocam, mais do que nunca, o partido de Temer, Renan e Jucá no mesmo barco do PSDB. Ou remam juntos, ou vão todos a pique. Embora petistas e comunistas também estejam contemplados nas delações, suas canoas já afundaram. Não têm para onde remar.

    Do ponto de vista da opinião pública, não basta aos atores da história contada por Machado negarem que tenham recebido dinheiro ilícito de empresas apresentadas pelo dirigente da Transpetro. Talvez valha para a Justiça, mas não para o eleitorado. O problema é anterior. É a conversa em si.

    Afinal, o que levaria um político de qualquer partido a procurar o presidente de uma empresa estatal para pedir ajuda no financiamento de campanhas eleitorais? Ele não esperava que Machado tirasse o dinheiro do próprio bolso. Tampouco poderia contar com doações da estatal, que, como qualquer um sabe, é proibida de contribuir financeiramente com candidatos.

    A expectativa implícita nesse tipo de conversa é que Machado usasse sua influência junto a fornecedores da Transpetro para convencê-los a fazer doações para quem lhe pedia ajuda – como ele afirma ter feito. Mesmo que o dinheiro tenha sido doado pelo caixa oficial das campanhas, o simples ato configura tráfico de influência. Afinal, o pedido de um grande cliente é quase uma coação. Mesmo que isso possa vir a ser considerado legal nos tribunais, é ilegítimo porque é um abuso de poder. 

    Pode ser que o espírito de corpo dos políticos, ajudado por togas falantes, consiga abafar Machado e garanta a sobrevida do governo. Mas o risco é que seja como zumbi. 

    http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,vazamento-explicado,10000057508

  2. Nada disso vem ao caso
     
    Não

    Nada disso vem ao caso

     

    Não é mesmo Teori-Moro?

    Um juiz do ITF vaza (definitivamente este vazamento ao contrário dos outros não saiu da VGR) um pedido de prisão delicadissímo, justamente para atrapalhar as investigações e consequentemente não atrapalhar o golpe. Isto é de um escarnio com o povo brasileiro sem tamanho.

    O Teori para não perder a um pouco da pouca moral que tem, deveria pelo menos acatar o pedido de prisão de um deles, mas preferiu desferir um golpe aniquilador contra o VGR, que agora está nas mãos de quem mesmo? De um dos que deveria estar atrás das grades por conspiração e golpe. 

    Droga, esqueci! O Teori não abandonaria um comparsa do golpe a própria sorte.

     

      1. ……………. E só aqui

        ……………. E só aqui foram mais 42 . . . . . cara, eu vinha acompanhando até a citação 11, até havia aprendido como se fala onze vezes (11 Hendecampeão) . . . . mas ai parei, e agora o cara retorna com este altissimo rendimento, coisa olímpica eu diria . . . . .

  3. ‘DILMA NÃO TEM RABO”.

    Algo que foi dito por Sarney nas gravações e deveria ser bem  mais divulgado pelos blogueiros progressistas, foi o motivo pelo qual nada era feito por parte da Presidência de República para barrar a Lava Jato: ‘DILMA NÃO TEM RABO”.

    Isso deixava os corruptos muito preocupados. Como ela não tinha “rabo”, não fazia nada para parar as investigações. No fim, quem foi mandada para o sacrifício foi ela, como era de se esperar em se tratando de Brasil.

     

    1. “E os golpistas diziam que o

      “E os golpistas diziam que o PT queria acabar com vaja jato.”

      Ainda dizem! Para esses coxinhas fanáticos a ficha não vai cair nunca.

    1. É mais do que Secóia, eu

      É mais do que Secóia, eu diria que seria até uma GLOBOCÓIA . . . Veja bem, mesmo sem os interrogadores terem perguntado e ao contrário, terem evitado esclarecimentos, o Aécio aparece em mais de 40 citações . . . . Não é Machado, é o triler da Serra Elétrica . . . . .

  4. O principal problema do País

    O principal problema do País hoje é a LJ.

    Se PSDB  e PMDB estão se dispondo a fazer isso é bom para o País.

    Se o PT não conseguiu, azar o dele. Aliás, foi o PT e Dilma que armou esse circo todo.

    O pessoal está perdendo a noção. O problema do Pais é esta espetacularização constante de promotores e juizes, ninguem vai investir em um Estado Plicialisco. Custa a entender ?

    Ficamos 500 anos com corrupção, não precisamos dos “limpos” e “probos” virem mostrar a nós como funciona.

     

  5. Eu não sou cachorro não
    O presidente INTERINO afirma em pronunciamento na TV que NÃO É CACHORRO NÃO
     “E quero dizer aos senhores e as senhoras que eu falo, em primeiro lugar como homem, COMO SER HUMANO, para dizer que a nossa honorabilidade está acima de qualquer outra função ou tarefa pública”
     Não precisamos temer o Temer, porque como disse, é um ser humano. Não morde, mas… isto é o de menos.FORA TEMER

  6. Esta história não me

    Esta história não me convence. Tem algo que não cheira nada bem. Pra mim é um ataque generalizado ao sistema político brasileiro com o intuíto de desmontar o país, destruir o Estado-Nação. O energúmeno amestrado pela Globo que fica tendo um derrame cerebral cada vez que assiste o Jornal Nacional é primata demais para perceber estas coisas. Pra ele é tudo corrupto mesmo e acha que a Lava Jato tem que ir até o fim.

    Vejo outra coisa: se a Lava Jato continuar avançando ela vai relevar vinculos podres entre todos os setores do Governo e iniciativa privada (mas quem não sabia que era assim?) tornando mais fácil vender a ideia verdadeira dos articuladores do golpe (CIA e quejandos): destruir os partidos. umbilicalmente ligados as estatais e setor público, e com isso acabar com a resistência que eles oferecem em privatizar tudo que for possível (FHC mesmo confessou que não conseguiu vender Furnas porque o PSDB mineiro não deixou? Também não destruiu a Petrobras porque o PMDB não deixou).

    Destruidas as estatais o setor privado mais robusto (empreiteiras incluso) vai pro buraco arrastando tudo com elas (de partidos a empresas menores). Destruida essa base infra-estrutural teremos um Estado enfraquecido, vulnerável, incapaz de proteger uma sociedade que será presa fácil das grandes corporações multinacionais.

    Loucura? Pode ser, mas juntando as peças que surgem aqui e ali pra mim esta é a única versão que tem algum sentido. Veremos…

  7. A corrupção nas estatais é quase tão velha quanto a arrozina

    Trecho da delação de Sérgio Machado:

    – Em outro momento, Machado explica que, desde 1946, já estava consolidado o sistema de pagamentos de propinas em estatais, sendo que o padrão era de 3% em cima dos contratos de empresas a nível federal, 5% a 10% a nível estadual e 10% a 30% a nível municipal.:Entretanto, o executivo conta que “recentemente, em todos os níveis de governos, as pessoas saíram desse padrão e foram além, envolvendo a estrutura das empresas estatais e dos órgãos públicos, o que antes não acontecia”.

    Eu fui criado com mingáu de arrozina, alguns amigos meus também. Este produto surgiu em 1940 e a corrupção começou em 1946, segundo Sérgio Machado, o amigão de Tasso Jereissati. Foi este último quem lançou o primeiro na política. Portanto, Machado deve muito ao senador eleito pelo Ceará, ao qual provavelmente deve ser muito grato.

    Bom, se eu fosse um dos velhos corruptos citados por Machado (Sarney, Rennan, Jucá, etc) eu proporia também a cassação de Janot e do juiz Sérgio Moro. Isto porque eles estão de sacanagem com os políticos do PMDB e do PSDB, ou seja, fugindo do script do golpe, pois o combinado era só foder os políticos do PT, por motivos óbvios.

    Se a coisa continuar do jeito que vai, mais cedo ou mais tarde, depois que todos os políticos forem indiciados pela Lava Jato (inclusive a Dilma e o Lula) restará à Rede Globo a opção pelo Janot ou pelo Moro. Como o Janot tem cabelos brancos, eu aconselho que ele seja alçado a condição de presidente interino, no lugar do TEMER. O Moro, mais novo, poderá ser o vice de Janot. E aí toda a corrupção terá sido extinta do território nacional, pois a mansão de Paraty, dos donos da Rede Globo de televisão, não vem ao caso. Não é isso, Dr. Moro?

    Mas nunca devemos nos esquecer do slogan da arrozina: de pai para filho desde 1940.

     

  8. O post apenas mostra

    O post apenas mostra políticos se juntando para determinar uma saída POLÌTICA para o País. 

    Qual a novidade ?

    Se o PT não deu conta, ou pior, ele que criou isso tudo, por que todos devem ser iguais a ele ?

    O Brasil conviveu com corrupção há 500 anos.

    Não precisamos de um Estado Policialesco para dizer como vamos viver.

  9. Chutando, eu diria que a
    Chutando, eu diria que a Globo junto com a PGR (auto-sabotagem com o esdrúxulo último pedido de prisão e “vazamento” posterior) e Sérgio Moro estão limpando terreno pra Marina Silva. Só falta inviabilizar Lula, o que deve ocorrer em breve

  10. planos PMDB PSDB

    LAVA JATO precisa deixar claro para que veio, pq pegar seletivamente um e outro partido, premiar delatores com prisões “domesticas” em mansões,vamos combinar,é um deboche, um escárnio ao brasileiro honesto. Rotula, dizendo que O CRIME  DE COLARINHO BRANCO COMPENSA, é só delatar. Segundo, entre “custo”x “benefício” para a Nação(desemprego, desarticulação de grandes empresas) versus Corrupto e corruptores, só politicos do PT até o momento. E TODOS cansados de saber que o ESQUEMA envolvem a MAIORIA dos partidos. IRREVERSÍVEL não dá mais para esconder.

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