STJ já recebeu pedido para investigar Alckmin, mas mantém caso em segredo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/LatinContent/Getty Images

Jornal GGN – O Superior Tribunal de Justiça recebeu, no dia 22 de novembro, o pedido de instauração de inquérito contra Geraldo Alckmin (PSDB) por suposto recebimento de propina da Odebrecht. Mas mantém o caso em total sigilo, de acordo com informações de Mônica Bergamo, na Folha deste sábado (25).
 
Segundo a jornalista, o nome de Alckmin não consta na página do tribunal que permite o acesso e consulta a processos. A única informação disponível é que o “requerido”, ou seja, a pessoa investigação está “em apuração”.
 
A denúncia surgiu na Lava Jato após a delação de Odebrecht apontar que o governador recebeu propina em sua eleição, no valor total de R$ 10 milhões, duas vezes: em 2010 e 2014. Um cunhado do tucano teria sido destacado para recolher os recursos.
 
Como Alckmin tem foro privilegiado, foi necessária uma autorização do relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, para que o pedido de investigação fosse enviado ao STJ. Lá, ele foi despachado para o gabinete da ministra Nancy Andrighi, segundo Bergamo.
 
Nesta semana, parlamentares do PT foi à Procuradoria-Geral da República reclamar da demora na investigação contra Alckmin. A PGR respondeu que não havia recebido, do STF, o conteúdo das delações. E acrescentou que o procedimento contra Alckmin estava com sigilo.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

12 Comentários

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  1. Normal…

    …Praticamente  o mesmo ” Modus Operandi” da  época  do golpe militar. 

    Naquele tempo, ninguém da mídia livre dava nem um pio pois seria imediatamente ” arrochado ” !!

    Hoje em dia, a Casa Grande  e sua mídia “Deus-me-Livre”, apenas  protege  os  seus !!

    Quando puxar  a  ficha  daqui a  uns 50 anos, aparecde lá: NADA CONSTA !!

  2. O judiciário,assim como sua

    O judiciário,assim como sua irmã,a mídia golpista,aproveita-se destas situações para “tirar” um extra,e como forma de chantagem contra políticos.

    O bicudão do palácio dos Bandeirantes precisa ser investigado e já. A justiça não pode mais servir de arma contra ou a favor de ninguém.

     

  3. stj….

    Já afirmava nosso Intelecto-filosofo-tupiniquim : ‘uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa’. E vice-versa. E se engavete o devido Processo. O Brasil está mudando. Combate intransigente à corrupção. Todas Empreiteiras e Empresas envolvidas nos casos de corrupção são as mesmas e mais atuantes nas obras no estado de São Paulo. E são as mesmas que ficaram donas do Brasil em Privatarias. Onde estão as prisões, as condenações, a exposição pública? Onde está Mensalão Tucano? E Trensalão Tucano? E Merendão Tucano? Genoino já cumpriu sua pena e Azeredo nem foi julgado, ainda. Alckmin está construindo um ‘Elefante Branco” entre o metrô da zona leste e o Aeroporto Internacional. Onde MP? As mesmas Empreiteiras. Onde está a Justiça? E o espetáculo? Mas o pior de tudo é que ficou escrachado que não temos Estado. Uma Cleptocracia Parasitária e seus Lacaios a se sustentarenm da miséria nacional. Miséria em todos os sentidos. Revelado foi que o monopólio e corrupção no Transporte Público de ônibus no RJ, aumenta e inflaciona os preços em mais de 70%. Ou seja corrupção, monopólio e criminalidade do poder público mantém passagens a mais de 4 reais que poderiam ser menores que 1 real. Se estão neste valor no RJ e são semelhantes por todos o país, então, igualmente poderiam custar menos de 1/4 da tarifa atual. E é lógico que o mesmo esquema criminoso carioca é exatamente igual por todo o Brasil. E a Sociedade e Justiça Brasileiras, bovinamente, ainda aceitam e não exigiram a total mudança desta escravidão e cabresto. Aonde estão as ruas?!!!   

  4. Vão fazendo de tudo
    Para viabilizar Huck ou Dória o candidato mercado. O candidato privatizador que em 4 anos encerraria as estatais e transformaria o estado em completo servo do mercado. Qualquer meio termo não serve. O mercado só aceita o tudo ou nada nos próximos 4 anos.

  5. Com certeza será negado
    Com certeza será negado abertura de processo contra esse tucanalha por que ele como é óbvio não é do PT. E não adianta provas cabais, delações, ilações e convicções.

  6. “Segundo a jornalista, o nome

    “Segundo a jornalista, o nome de Alckmin não consta na página do tribunal que permite o acesso e consulta a processos”:

    Eh so procurar “Santo”!

  7. Comentário.

    Igualzinho aos dados sigilosos (sic) sobre o metrô paulista.

    No contexto, para quem nega informações, o sigilo já é a informação.

    Mas era batata.

    Era de se esperar que onde aparecesse a Odebrecht, ia chegar em São Paulo. Aliás, demorou, e muito.

    Uma lei para uns, outra lei para outros.

     

     

  8. Se o supremo acovardado diz

    Se o supremo acovardado diz que a merda do processo do tucano Alckmim, ou seja, do governador de São Paulo está protegido por “segredo de justiça.” Portanto,é sigiloso e não pode ser dada satisfação a senhor ninguém. Claro! Se o fdp do Alckmi fosse filido ao PT, o amedrontado ministro do supremo acovardado, não iria fazer a besteira de colocar o processo do fdp sob a proteção legal do tal “Segredo de Justiça.” Esta é uma proteção, aqui no país, de uso restrito ao pessoal da Casa-Grande. Em especial, reservado ordinariamente para a canalha de colarinho e cutis brancas, filiadas ao tucanato de SP.

    Portanto,não há que reclamar.Quem não gostar morando em Salvador pode chorar aos pés do Caboclo. Nas demais cidades, dane-se, e vá se quixar ao vigário da paróquia…é isso mesmo.

    Orlando

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