
Jornal GGN – A juíza Gabriela Hardt despachou na última quinta (17) no processo que a Lava Jato de Curitiba move contra o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, que ganhou os holofotes da mídia após revelar que um amigo de Sergio Moro teria cobrado propina para ajudar a melhorar um acordo de delação premiada com os procuradores liderados por Deltan Dallagnol.
Na quinta, Gabriela determinou que os procuradores traduzam para o espanhol, dentro de 30 dias, os documentos que devem ser processados pelo Ministério da Justiça para firmar um acordo de cooperação com a Espanha.
O acordo já havia sido demandado por Moro mas, há um mês, o juiz da Lava Jato pediu para ratificar o pedido de citação de Tacla Duran. Isto porque Moro reduziu a denúncia contra o advogado da Odebrecht às imputações relacionadas à propina da UTC.
Trechos da denúncia que dizem respeito a “crimes envolvendo a Vivosant” foram enviadas à jurisdição do Reino da Espanha. A decisão foi tomada em 11 de abril.
Segundo o despacho de Gabriela, o órgão do Ministério da Justiça responsável por intermediar a cooperação com a Espanha demandou a tradução das peças e aproveitou para pedir que a defesa de Tacla Duran possa tirar cópias do processo.
“Não há, em princípio, óbice algum para que a Defesa tenha acesso e possa extrair cópia do procedimento de cooperação jurídica internacional decorrente da presente ação penal e destinado à citação de Rodrigo Tacla Duran, perante as autoridades brasileiras”, escreveu Gabriela.
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