Youssef já operou com o caixa das campanhas de FHC e Serra

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Enviado por Stanley Burburinho
 
Matéria de Amaury Jr, autor do livro A Privataria Tucana, na IstoÉ de 2003: Doleiro Youssef operou com Ricardo Sérgio que foi caixa das campanhas de FHC e Serra.
 
Conta tucano
 
Investigações revelam que o ex-caixa de campanha do PSDB movimentou US$ 56 milhões por intermédio de contas no Banestado dos EUA
 
Por Amaury Ribeiro Jr. 
 
Documentos a que ISTOÉ teve acesso começam a esclarecer por que o laudo de exame financeiro nº 675/2002, elaborado pelos peritos criminais da PF Renato Rodrigues Barbosa, Eurico Montenegro e Emanuel Coelho, ficou engavetado nos últimos seis meses do governo FHC, quando a instituição era comandada por Agílio Monteiro e Itanor Carneiro. Nas 1.057 páginas que detalham todas as remessas feitas por doleiros por intermédio da agência do banco Banestado em Nova York está documentado o caminho que o caixa de campanha de FHC e do então candidato José Serra, Ricardo Sérgio Oliveira, usou para enviar US$ 56 milhões ao Exterior entre 1996 e 1997. O laudo dos peritos mostra que, nas suas operações, o tesoureiro utilizava o doleiro Alberto Youssef, também contratado por Fernandinho Beira-Mar para remeter dinheiro sujo do narcotráfico para o Exterior. Os peritos descobriram que todo o dinheiro enviado por Ricardo Sérgio ia parar na camuflada conta número 310035, no banco Chase Manhattan também em Nova York (hoje JP Morgan Chase), batizada com o intrigante nome “Tucano”. De acordo com documentos obtidos por ISTOÉ, em apenas dois dias – 15 e 16 de outubro de 1996 – a Tucano recebeu US$ 1,5 milhão. A papelada reunida pelos peritos indica que o nome dado à conta não é uma casualidade.
 
Os dois responsáveis pela administração da dinheirama, segundo a perícia, são figurinhas carimbadas nos principais escândalos envolvendo o processo de privatização das teles e auxiliares diretos de Ricardo Sérgio: João Bosco Madeiro da Costa, ex-diretor da Previ (o fundo de pensão do Banco do Brasil) e ex-assessor do caixa tucano na diretoria internacional do BB, e o advogado americano David Spencer. A perícia revela ainda que Spencer é procurador de Ricardo Sérgio em vários paraísos fiscais. Ao perseguir a trilha do dinheiro, os peritos descobriram que os milhões de Ricardo Sérgio deixavam o País por intermédio de uma rede de laranjas paraguaios e uruguaios contratados por Youssef e eram depositados na conta 1461-9, na agência do Banestado em Nova York antes de pousar na emplumada Tucano, que contava com uma proteção especial para dificultar sua localização. Ela estava registrada dentro de outra conta no Chase em nome da empresa Beacon Hill Service Corporation. De lá, o dinheiro era distribuído para contas de Ricardo Sérgio e de João Bosco em paraísos fiscais no Caribe.
 
A perícia traz outras provas contundentes. A PF conseguiu comprovar que parte do dinheiro enviado por intermédio do Banestado retornou ao Brasil para concretizar negócios desse mesmo grupo. Segundo o laudo, o dinheiro voltava embarcado em uma conta-ônibus junto com recursos de várias offshores (empresas em paraísos fiscais com proprietários sigilosos) operada pelo próprio João Bosco. Os peritos conseguiram, por exemplo, identificar o retorno de US$ 2 milhões utilizados para comprar um apartamento de luxo no Rio de Janeiro em nome da Rio Trading, uma empresa instalada nas Ilhas Virgens Britânicas. Foram rastreados também imóveis em nome da Antar, sediada no mesmo paraíso, em nome de Ronaldo de Souza, que, segundo a PF, é sócio, procurador e testa-de-ferro de Ricardo Sérgio. Pelas características dos depósitos, que eram frequentes, suspeita-se que, por esse mesmo duto de lavagem, também passaram contribuições de campanha. Além disso, Youssef tinha em sua carteira principalmente dois tipos de clientes: narcotraficantes e políticos. O laudo concluiu ainda que Ricardo Sérgio, enquanto ocupava o cargo de diretor internacional do BB, ajudou a montar o esquema bancário que operava com dinheiro de doleiros na fronteira, depois transferido para a agência nova-iorquina do Banestado.
 
Os documentos anexados ao laudo provam o envolvimento do advogado e procurador de Ricardo Sérgio, David Spencer, na abertura e movimentação da conta 1461-9, em nome da empresa June International Corporation. Um ofício do gerente do Banestado, Ercio Santos, encaminhado ao doleiro Youssef em 20 de agosto de 1996, atribui a Spencer a responsabilidade pela abertura da conta. “Segue
cópia dos documentos referentes à abertura da June, em 8 de agosto de 1996. Recebemos hoje do David Spencer”, diz a primeira linha da correspondência na qual Ercio informa Youssef a respeito dos procedimentos para movimentação da conta. Na carta, Youssef é tratado intimamente por “Beto” e, ao se despedir, o gerente manda “um grande abraço”. Ercio Santos sabia que mexia com dinheiro sujo. Informa, no documento, que preferiu não enviar selo da June por malote para não chamar a atenção. O selo, uma espécie de carimbo metálico, traz a identificação da empresa no paraíso fiscal onde foi instalada. A perícia comprovou também que, além do dinheiro do tucanato, Spencer ajudou a lavar recursos desviados do Banco Noroeste e do Nacional. Casado com uma brasileira, o americano conheceu Ricardo Sérgio no Brasil quando o ex-diretor do BB ocupava um cargo de direção no Citibank. Por falar português fluentemente, tornou-se advogado de banqueiros brasileiros no Exterior.
 
Como procurador de Ricardo Sérgio, conforme o relatório, Spencer abriu em 1989 a empresa Andover International Corporation nas Ilhas Virgens Britânicas. Spencer – que era também tabelião em Nova York – tinha respaldo legal para fechar as compras de imóveis no Brasil em nome das empresas offshore de Ricardo Sérgio e sua turma, mantendo os nomes dos verdadeiros donos em sigilo. Em uma dessas operações em 1989, por exemplo, Spencer lavrou uma procuração em nome do engenheiro Roberto Visneviski, outro sócio do tesoureiro tucano, para representar a empresa Andover na compra de um conjunto de salas na avenida Paulista, avaliado em R$ 1 milhão. Para especialistas em lavagem de dinheiro, a operação é suspeita porque Visneviski assina duas vezes a transação: como vendedor e como comprador. “Obviamente, a Andover é do próprio Ricardo Sérgio. Foi uma operação clássica de internação de dinheiro”, avalia o jurista Heleno Torres, um especialista na investigação de operações de lavagem. Essa é apenas uma das 137 contas que já estão periciadas nos inquéritos. Por elas trafegaram US$ 30 bilhões. A polícia calcula que mais de 90% dessa montanha de dinheiro é ilegal, mais da metade resultado de sonegação de impostos através de caixa 2.
 
Reação – As denúncias publicadas na última edição de ISTOÉ que revelaram a sangria via Banestado caíram como uma bomba dentro do governo. Já no sábado 1º, um assessor direto do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, procurou o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, pedindo informações sobre o laudo. Depois de conversar com o delegado Antônio Carlos Carvalho de Souza, atual responsável pelo caso, e com os peritos que trabalharam no escândalo, Lacerda comandou o reagrupamento de todos os policiais que já participaram da operação. Na quinta-feira 6, o chefe da PF reuniu a equipe e determinou a criação de uma força-tarefa da PF em parceria com o Ministério Público e com a Justiça. Além de Carvalho, o delegado José Francisco Castilho Neto e os peritos Eurico Montenegro e Renato Rodrigues, que buscaram junto ao FBI e organizaram toda a documentação existente hoje no Brasil, estão de volta às investigações. Os três haviam sido colocados na geladeira durante a administração tucana na PF. “É o maior caso de evasão de divisas que eu conheço”, admitiu Lacerda na quinta-feira 6. “Vamos investigar tudo e não cederemos a pressões de qualquer natureza”, adverte o ministro Márcio Thomaz Bastos, antecipando-se a eventuais novos nomes que o dossiê-bomba da PF venha a revelar.
 
O grupo, reforçado por dois escrivãos, voltará aos EUA nas próximas semanas para buscar os documentos que trazem as movimentações bancárias no biênio 1998-1999. Até agora, o trabalho dos peritos foi um exercício de abnegação. “O número de peritos é pequeno para o volume de informações que está sendo investigado”, diz o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, Roosevelt Júnior. A divulgação do laudo também provocou uma corrida de procuradores que investigam separadamente casos de lavagem em vários Estados. O procurador Guilherme Schelb, que apura outros casos de lavagem, pediu o bloqueio das três contas suíças do contrabandista e traficante foragido João Arcanjo Ribeiro. O procurador Luís Francisco de Souza, que rastreia os passos de Ricardo Sérgio, também quer ter acesso aos laudos produzidos pela PF. O cearense José Gerin não perdeu tempo. Desembarcou em Foz do Iguaçu esta semana para buscar detalhes sobre a quadrilha de doleiros que opera na região Nordeste, entre eles Wilson Roberto Landim, preso há duas semanas, que, pelos documentos, remeteu para o Exterior quase US$ 1 milhão em apenas seis meses.
 
OS BONS COMPANHEIROS
 
Principal articulador da formação dos consórcios que disputaram o leilão das empresas de telecomunicações, o ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira, saiu das sombras do tucanato ao ser captado num grampo do BNDES em que dizia ao ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros que iria conceder uma carta de fiança ao consórcio coordenado pelo Banco Opportunity. “Estamos agindo no limite da irresponsabilidade”, disse Ricardo Sérgio no grampo.
 
Depois da revelação, Ricardo Sérgio passou a sofrer uma série de investigações no MP e na PF. Acusado de receber propina de empresas que participaram da privatização, Ricardo Sérgio está sendo investigado também por enriquecimento ilícito.
 
Ao assumir o cargo em 1994, convidou para chefe de gabinete o seu fiel escudeiro João Bosco Madeiro da Costa. Por indicação do ex-diretor do BB, Madeiro foi posteriormente para o cargo de diretor de investimentos da Previ, o milionário fundo de pensão do BB que participa do controle acionário da maior parte das teles privatizadas. Relatórios da Secretaria de Previdência Complementar, do Ministério da Previdência, revelaram que Madeiro centralizava todo o poder de negociação do fundo com grandes empresas. Segundo o Ministério Público, Madeiro também é suspeito de enriquecimento ilícito.
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

44 Comentários

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  1. Trecho do livro A Privataria

    Trecho do livro A Privataria Tucana, de Amaury Jr., em que a aparece o doleiro Alberto Youssef. Obs.: o referido trecho encontra-se nas páginas 92 e 93:

     

    Os manuais de lavagem de dinheiro ensinam que, quanto mais o dinheiro roda, mais penoso torna-se seu rastreamento. Os doleiros do Banestado seguiam esse mandamento religiosamente. Ao cair no Banestado, o dinheiro contaminado pela sua origem rodava em várias contas de doleiros no mesmo banco antes de seguir viagem para as contas da Beacon Hill — megaescritório de lavagem de dinheiro em Nova York — e outras contas sujas abertas em outros bancos norte-americanos. Só então todo o butim da corrupção e do narcotráfico seguia para os paraísos fiscais onde permanecia escondido ou voltava para o país, valendo-se das operações descritas acima. Esse foi o roteiro usado pelo banqueiro Daniel Dantas para levar os milhões do Opportunity Fund para o Caribe. E que, depois, retornariam em operações na Bolsa de Valores. Além do banco de Dantas, o Fonte Cindam — cujo nome identifica outro escândalo financeiro — que tinha seus laços com a equipe econômica de FHC, também é acusado de recorrer ao duto comprometedor do Banestado para lavar dinheiro por meio de seu fundo, o Cindam Brazil Fund.

     

    Parceiro de Dantas no processo de privatização, Ricardo Sérgio lançou mão do mesmo estratagema para movimentar recursos no exterior. Com 1.057 páginas, o relatório dos peritos da PF mostra que Mr. Big usava dois doleiros de peso para levar seus recursos até a agência do Banestado em Nova York: Alberto Youssef — que também prestou o mesmo serviço para o contrabandista João Arcanjo Ribeiro e Dario Messer, acusado de levar para a Suíça os R$ 20 milhões desviados pela “Máfia dos Fiscais” do Rio de Janeiro.

     

    Em quatro anos, entre 1996 e 2000, Mr. Big teria remetido ao exterior uma montanha de dinheiro com a altitude de US$ 20 milhões. Para os peritos federais, todo o dinheiro enviado por Ricardo Sérgio dormia inicialmente em várias contas abertas por Messer e Youssef na agência nova-iorquina do Banestado. Novamente, as contas eram abertas em nome de offshores, com o apoio de David Spencer e ancoradas no escritório da Citco nas Ilhas Virgens Britânicas. Era incumbência de Spencer — que opera para Mr. Big desde os anos 1980 — também a abertura das contas dessas offshores na agência do Banestado e em outros bancos de Nova York. A documentação expõe, por exemplo, a participação do advogado na abertura da conta da offshore June Internacional Corporation, operada por Youssef no Banestado nova-iorquino. Do Banestado, a grana do ex‑diretor do banco fazia uma escala em outras contas abertas no MTB Bank e outros bancos operados pelos doleiros da Beacon Hill. Era o último porto do dinheiro antes da revoada para as contas de Ricardo Sérgio, João Madeiro da Costa, o homem de Mr. Big na Previ, e Ronaldo de Souza em Miami ou nas Ilhas Virgens Britânicas.

     

    Os milhões remetidos via Banestado — ou parte deles — desembarcariam no Brasil devidamente lavados e tripulando uma conta-ônibus alimentada por diversas offshores. Bafejado por parcela dessa grana, Madeiro da Costa teria adquirido, por US$ 2 milhões, um superapartamento no Rio. Mas quem aparece como adquirente é a Rio Trading, outra empresa das Ilhas Virgens Britânicas, cujo procurador é o próprio advogado do ex‑dirigente da Previ.

     

  2. Quer dizer então que o que

    Quer dizer então que o que está escrito no livro do Amaury Jr, best seller entre os governistas acríticos, respinga no PT ?

    Porque será que não me surpreendo ? Deve ser porque já sei da história de Marcos Valério.

    Só não entendo esse tipo de defesa baseada no “eles também fizeram” . 

    Estranho é o fato de, apesar de ser notória, conforme descrito acima, a atuação do doleiro nas falcatruas tucanas, um expoente do PT, vice-presidente da Câmara, ter relações tão próximas com ele. E mais estranho ainda, é o fato do mesmo ainda não ter sido expulso do partido que é o guardião da ética.

    Ou não ?

     

     

    1. Delação premiada: tá chegando a hora

      Até o momento, o único “crime” de Vargas foi o da imprudência: pegou carona no jatinho de um doleiro. Deveria levar uma advertência do partido.

      Já a matéria do Amaury diz que Yossef é o elo que liga Serra, FHC e Fernandinho Beira-Mar. Essa “buona gente” movimentou U$ 27 bi (90% de U$ 30 bi) em dinheiro sujo, em valores de 2003, não corrigidos. Metade disso em sonegação de impostos (quem seriam os corruptos?).

      E, aí. Quer comparar?
       

    2. Estranho?

      “Estranho” é lidar com babacas hipócritas como você, sempre comparecendo com essa “lógica” da não absolvição dos petistas, só porque os PSDB/DEM da vida fizeram mas não se ferraram. Não há um pingo de sinceridade nessa sua babaquice… Isto sim é que é uma hipocrisia imperdoável!

      Pachecão, o blog do Nassif não tem o mesmo nível do grandes portais, onde qualquer celenterado sofrendo de deficiencia moral seletiva como você, defeca hipocrisias fedorentas… Bem assim, falou?

       

      1. Deixe de ser otário,

        Deixe de ser otário, amigo.

        Petralhas e tucanalhas usam e usaram das mesmas artimanhas, dos mesmos expedientes.

        Fazer a defesa de um e a acusação de outro pelas mesmas práticas é que beira a insanidade.

          1. Amigo, todo o sistema

            Amigo, todo o sistema político-partidário-eleitoral brasileiro está contaminado. 

            Fazer defesa seletiva deste ou daquele é uma idiotice.

            Mas tudo bem, cada um escolhe aquilo no que acreditar.

          2. Hã? (de novo)

            Quer fazer crítica ao sistema político partidário? Pois então escreva algo coerente… Poderia começar evitando os termos tucanalha e petralha, pois estes são usados pelos medíocres, hipócritas e sem noção em geral…

            Gente como você só chateia, geralmente vem e vão!

    3. Vc está mt enganado ! O

      Vc está mt enganado ! Os guardiões da ética sempre foram os “mocinhos” limpíssimos do PSDB/DEM. Afinal o PSDB não se “desligou” do PMDB por isto? Ou será que alguns não quiseram dividir a bufunfa irmanamente ? E o sr.? Está sendo bem pago ou não, pachecão. Afinal defender Demóstenes Torres, FHC, Çerra e fiota, o senador 300 mil e o Álvaro 16 milhões Dias,dentre tantos mais, não é para qualquer um, não. Tem que ter muito “folego” por trás. O JB que o diga, assim como o Gilmar,o Fux, etc. , que até arriscaram suas carreiras no STF

      1. PSDB

        O partido da social democracia brasileira nasceu do racha do PMDB em S. Paulo. Não teve nada haver com ética, ou divergência programática. O motivo foi a distribuição da grana desviada da Prefeitura e do Estado de S. Paulo, o Orestes era muito guloso, e ficava sempre com a maior parte do botim. O único politico decente de S. Paulo que foi para o PSDB, foi o Franco Montoro. O resto? É tudo ladrão.

      2. Se tem alguém fazendo defesa

        Se tem alguém fazendo defesa de pilantras aqui, certamente este alguém não sou eu.

        Encontrar diferenças entre tucanalhas e petralhas é que deve ser uma tarefa muito difícil.

        1. E vc está aqui fazendo o que?

          E vc está aqui fazendo o que? Jamais vi um comentário seu que não seja malhando o PT. Então vá buscar os “seus”.

  3. Requentando assunto agora?

    Engraçado!

    Teve a CPI do Banestado em 2004, por que o partido que governava o Brasil na época não deu nome aos bois e mandou gente graúda pro presídio da papuda?

    PT=PSDB em termos de (ou falta de) ética, de (ou falta de) caráter, de (ou falta de) reputação, de (ou falta de) apreço pela coisa pública e pelo povo que queria e ainda quer acima de tudo a verdade!

  4. Esse jornalista não tem

    Esse jornalista não tem credibilidade nenhuma para fazer essas acusações tão sérias. Isso não é como o caso do polícial que acusou Orlando Silva de receber propina no estacionamento, o policia, é dá polícia, logo, crível. Tenho dito!

    1. Se não tem credibilidade

      Este jornalista, por que o PSDB morre de medo dele? Por que o Serra não o processou por difamação? Aquelas notas fiscais, depositos e empresas eram tudo mentira em seu livro?

  5.  
    Eu não nego o crime.
      Em

     

    Eu não nego o crime.

      Em minha defesa digo que outros tbm cometeram.

       Sensacional!

        ps: Com licença , vou vomitar.

    1. É, o direito de defesa NÃO

      É, o direito de defesa NÃO pode ser usado pelo PT e a esquerda.  Estamos aí só para sermos acusados…vá PPQP.

      1.  Se passou PPQP

         

        Se passou PPQP (EDITADO)  respondo:

          VTNODSC (EDITADO).

          nASSA: oU PUBLICA 0U RETIRA OS DOIS. 

         

        OBS DO BLOG: os dois foram publicados, tanto o PPQP quanto o seu VTNODSC. Devidamente ajustado ao PPQP do comentário anterior.

         

    2. A lógica dos que estupram a lógica

      Denunciar os crimes do PSDB agora virou sinônimo de revanchismo. É o apartidário que só vê corrupção no PT.

      O post apenas informa que a ligação do doleiro não se restringe ao petista, mas que seus tentáculos alcançam os PSDBistas paladinos da moralidade.

      Falou do PSDB, o troll fica indignado! Acho que a ânsia de vômito se deu após o anarquista “sério”(?) ler o próprio comentário.

       

  6. Demotucanos: licença para roubar
    Quem também está afundado até o pescoço também nessa lama do doleiro é o picareta demotucano Álvaro Dias. Essa corja tem imunidade para praticar a bandidagem. Está tudo dominado: PF, MPs, TCs, judiciário, Advocacias e imprensa. Demotucanos são a doença do país.

  7. Demotucanos: me engana que eu gosto
    Esses tucanalhas são mesmo uma piada. Seus politiqueiros moram em mansões faraônicas, andam de avião e helicópteros para cima e pra baixo, enriquecem com a politicagem e mesmo assim os Home Simpsons, leitores assíduos das revistinhas semanais, acham que os picaretas têm sorte e competência. Ah, vai ver se estam lá na esquina de algum banco suíço. CANSAMOS DE SER ENGANADOS!

  8. A casa caiu novamente para os tucanos
    A casa caiu novamente para os tucanos. Mas nada como uma imprensa cúmplice e conivente com a corrupção da co(rja)ligação demotucana para livrar-los da divulgação de seus malfeitos.

  9. Caro Nassif e demais
    Marx

    Caro Nassif e demais

    Marx estava errado ao afirmar que a classe burguesa é só uma classe social, ela também é uma quadrilha, que se sustenta na quadrilhagem, na bandidagem, na rapinagem, na mentira. 

    Acusa os outros, naquilo que eles tem mais experiência.

    Saudações

    1. Não. Sempre soubémos que a

      Não. Sempre soubémos que a acumulação primitiva se deu em operações de tráfico, era de iguarias, de drogas, de escravos etc. Não eram os burgueses esses piratas, então ?  

      1. Cara Nina
        Mas a acumulação

        Cara Nina

        Mas a acumulação primitiva, ainda está presente, apenas mesclada.

        Os piratas estatais, desse proscesso de acumulação,  não eram burgueses.

        O helicóptero Perrela-Aéciano, que o diga.

        Saudações

  10. mas de que adianta saber como tucanos manobraram…

    se a volta da bufunfa, como entrada irregular para financiamento de campanhas,entre outras, só configura algo ilícito nas investigações que são jogadas no colo de petistas?

    AP 470 como dinheiro público por quê?

    para proteger os tucanos de evasão para lavagem, com a volta livre de qualquer tipicidade penal

     

    deve ser por isso que viajam, negociam e se apresentam tanto no exterior, remunerados com grana do exterior

     

    é assim que sempre funcionou, retorno garantido com parte do doleiro atores estrangeiros em dobro

     

    em manobras com bilhões, terça parte pode sustentar todo o partido e todos os escudeiros legais

  11. vocês que são da área…

    estudem variações sem sentido da bolsa………………………….

    com Banestado serviu a todos, sem que fosse preciso sair ou correr riscos

     

    eu mesmo entrei de gaiato nessa parada, mercado futuro sendo propagado e negociado nas Estatais

  12. MARINA (PSB): um governo de salvação nacional

    Essa reflexão com base em Maquiavel não é contra Eduardo Campos, Dilma ou Aécio, pois qualquer um deles vencedor das próximas eleições apenas pelas disputas eleitorais estará fadado a ser derrotado pela corrosão do ambiente político. A continuidade dos programas de transformação do Brasil com vistas às próximas gerações exigem as boas razões maquiavélicas, lembradas pelo professor Aldo Fornazieri: a virtude, a fortuna e a prudência. São qualidades que o acaso conduz à oportunidade da figura política de MARINA SILVA nessa quadra histórica. As poderosas forças políticas dos grandes partidos e suas máquinas sindicais, ONGs e movimentos sociais cooptados, impediram o registro do partido REDE o que acabou viabilizando a opção desta 3ª via ora disponível.

    Nessa semana da páscoa de 2014 foram lançadas em Brasília as pré-candidaturas do PSB à Presidência da República, com EDUARDO – Presidente e MARINA – Vice. Como era esperado não houve disputa nem fraturas internas desejadas por alguns. Marina, virtuosa como sempre, reconhece em Eduardo a primazia de uma candidatura posta quando da conjuntura de sua filiação ao PSB.

    Porém, essa chapa mesmo que vencedora nas eleições, sob o ponto de vista dos interesses da nação nem qualquer outra candidatura não será de fato vitoriosa. O Brasil nas atuais condições políticas está cada vez mais ingovernável. A crise institucional está solapando o poder político. O sistema de representação eleitoral perdeu a legitimidade republicana para a eleição e o pleno exercício do poder em nome do povo. Os bilhões de reais de financiamentos de campanhas, todas, os caixas ´2´ de mensalões petista e tucanos, a corrupção endêmica via ´consultorias´, as obras superfaturadas da ´Copa´, as grandes obras cartelizadas e os escândalos renovados, enfim, nenhuma candidatura vencedora terá plena condições de conduzir a nação a um novo ciclo de desenvolvimento e inclusão social. A autodefesa das graves acusações do arsenal disponível entre o PT e PSDB será a tônica da campanha eleitoral e não os grandes temas das nacionais: as reformas da constituição com ênfase na eleitoral, na política, na tributária e fiscal, no judiciário e nas políticas de desenvolvimento econômico e social. Todos terão razão nas acusações e sairão sangrando, senão feridos de morte em sua autoridade política e administrativa.

    A CF/1988 – A Carta Cidadã de Ulisses – cumpriu seu papel de nos assegurar o retorno à democracia. Decorridos 26 anos, o país precisa agora é de um governo de transição democrática e o PSB está em condições de oferecê-lo com MARINA SILVA na opção eleitoral em 2014. Seria então a vitória do bom senso, representada por profundas reformas visando uma nova gestão política e administrativa e a edificação de bases para uma nova forma de se fazer política no Brasil. Para isso se impõe neste momento o chamamento dos brasileiros para um governo de transição democrática, em que o PSB-Rede juntos cumpririam o papel histórico de instrumento para as grandes reformas que o país espera e precisa.

    Neste sentido se impõe a inversão na Chapa do PSB, com MARINA – Presidente. E para se credenciar perante os brasileiros essa iniciativa precisa ser voluntariosa e inequívoca do ex-governador Eduardo Campos com visão estratégica de liderança absoluta do PSB.

    Um governo de coalizão democrática engrandecerá a todos. Ainda jovens, ao lado de MARINA, a projeção política de EDUARDO, DILMA e AÉCIO ao lado de outros que estão se firmando receberão o legado do comando político nacional para os próximos trinta anos.

    Ainda há tempo, até o final dos prazos convencionais em junho, e há condições políticas eleitorais para isso, com a condição de o primeiro ponto da campanha PSB-MARINA seja uma ousada convocação do povo brasileiro do tipo ´Uma Nova Política é responsabilidade de todos´, e que a boa-fé dessa convocação seja representada pela proposta imediata do fim das reeleições para o poder executivo federal, estadual e municipal. A reeleição tem se revelado fonte inesgotável de nefastos acordos políticos condicionando o primeiro mandato e viciando a legitimidade do segundo.

    Se essa 3ª via for acolhida e ungida pelo apoio do voto popular estará autorizada a compor um governo de coalização incluindo PT, PSDB e setores do PMDB e de outros partidos éticos para a agenda das grandes reformas institucionais atualmente vetadas pelo antagonismo entre petistas e tucanos com seus aliados circunstanciais.

    O Brasil com os oito anos de governo tucano e doze anos de governos petistas promoveu grandes mudanças que alteraram os rumos desse gigante até então adormecido. Tais mudanças já esgotaram as possibilidades políticas disponíveis. A hora agora é de um salto ao futuro. Um novo ambiente político que nossa geração edificará instituições para os próximos trinta anos.

    O continuado processo de inclusão social é inexorável e precisa ser ainda mais universalizado. Desde o Plano Real em 1994, a miséria absoluta foi reduzida em mais de 70%. A maior abrangência do progama Bolsa Família conforme esboça o programa de governo do PSB, incluindo 24 milhões de famílias com a renda mínima, em vez de 14 milhões atuais, reduzirá a miséria a índices residuais o que será um orgulho nacional. No Brasil de 2013, pela primeira vez, a maioria da população está na classe média. Consolidou-se uma nova classe média. Engana-se a direita que pensa poder cooptá-la pela razão de não serem mais tão miseráveis. Na verdade essa nova classe média quer mais direitos. Muito mais por novos direitos além daquele das três refeições diárias tão sonhadas por LULA. Agora eles querem mais acesso à saúde pública. Querem melhores escolas para seus filhos. Querem que eles cheguem à universidade com dignidade e mérito. Querem habitação digna. Querem menos violência. Querem segurança, mas não desejam ver seus filhos assassinados pelo estado. Querem empregos qualificados. E salários dignos. Admiram e querem, por que não, o padrão FIFA dos estádios também nos serviços públicos.

    Porém a voz das ruas de 2013 e todas as pesquisas de opinião e o próprio humor popular revelam que o povo brasileiro quer novas mudanças. E para que haja mudanças impõe-se a alternância de poder. E essa alternância de poder se restrita somente entre petistas e tucanos, nas condições políticas atuais, reféns do fisiologismo, não viabiliza as mudanças desejadas.

    Por seu lado o explícito compromisso do fim das reeleições e da rápida disponibilidade de novas eleições gerais emprestará a credibilidade política da disposição da convocação do PSB ser coroada pela alternância de poder.

    Se eleita com tal convocação, deverá propor como primeiro ato do governo de transição uma Emenda à Constituição para a Reforma Política com a extinção da reeleição para os executivos federal, estadual e municipal com novos mandatos únicos de cinco anos.

    Para isso, a candidatura de PSB-Marina será apresentada por Eduardo Campos, inconteste líder do PSB para o referendo popular com o compromisso explícito da redução do próprio mandato e de todos os outros com duração de apenas dois anos ou três anos, tempo suficiente para as reformas estruturais necessárias e passando a coincidência de eleição geral a cada cinco anos e o legislativo pelo voto distrital misto em todo o território nacional: uma inédita e inequívoca proposta de zerar tudo e reiniciar um novo ciclo democrático incorporando-se um novo sistema de representação eleitoral, moderno, inclusivo e francamente popular.

    Assim, os anos de 2015 e 2016 seriam inteiramente destinados às reformas constitucionais e as eleições de 2017 já seriam para prefeitos, governadores e Presidente da República com mandatos de cinco anos sob o novo formato institucional do país sem direito à reeleição.

    O bom senso revela que, a nível nacional, somente o PSB com a autoridade da renúncia à titularidade da chapa presidencial ao entrega-la a uma convidada especial do porte de Marina Silva, desfrutará de credenciais para uma proposta séria e crível de um governo de transição democrática. Basta ver que em todo o Brasil, desde os anos 1990, o PSB tem sido o partido político que tem participado de forma exitosa com alianças eleitorais e de governos tanto com o PT, com o PSDB e com o PMDB e outros partidos. Em São Paulo, por exemplo, atualmente o PSB apoiou os dois últimos governos tucanos a nível estadual, e também os dois governos petistas, no municipal, com inequívoco apoio parlamentar e no 1º escalão de governos.

    Marina Silva tem credenciais para liderar essa convocação cívica. Eduardo somente pode apresentar um bom programa de governo com a boa gestão que é insuficiente para mobilizar a opinião publica a nível nacional. E mesmo que Eduardo vença ancorado em um partido de tamanho médio como o PSB, enfrentará o mesmo ambiente político viciado, corrupto, clientelista e fisiológico que terá que compor e que impede um bom governo.

    Chegou a hora do poder ser de fato transferido para a centro-esquerda. Esse poder político emprestado em 1988 aos fisiológicos de centro direita, precisa ser destruído. Já fizeram mal demais à nação desde o mandato de José Sarney, na fase pré-constituinte de 1988, através do bloco ´centrão´ no parlamento, um mal necessário para a transição do regime militar para esse que vivemos de consolidação democrática, porém consolidando, em sentido negativo, a máxima franciscana do ´é dando que se recebe. ´ 

    Marina tem uma trajetória de vida que a qualifica ao lado de Lula no imaginário popular de alguém oriunda do povo, com palavra, ética e credibilidade. Ela é querida e admirada entre os jovens e os mais pobres e desfruta de imensa penetração no mundo acadêmico. Ela tem sido a portadora do sonho de através de uma nova forma de se fazer política edificar um mundo melhor. Ela é acolhida pela juventude universitária que comporão a nova classe dirigente.  Também é respeitada nos formadores de opinião pública e também nas comunidades populares que a veem como a expressão máxima de uma nova classe dirigente, preocupada com a ética, a preservação do meio-ambiente para as futuras gerações, com renovação das políticas sociais e suas prioridades – educação, saúde, habitação dignas – e representa a possibilidade de um novo ciclo de desenvolvimento econômico não predatório. Em sua carreira política não poderá ser acusada de defensora de políticas públicas clientelistas ou paternalistas. Sua figura política diz respeito à dignidade humana dos mais pobres.

    O bom senso diz que o Brasil precisa de um governo de transição democrática num ambiente de entendimento entre a parte boa dos grandes partidos e suas principais lideranças. O PT de Lula e Dilma; o PSDB de FHC, Aécio, Serra e Alckmin; o PMDB de Requião, Fogaça e Simon; o PDT de Taques e Cristóvão; o PCdoB de Aldo e demais partidos progressistas estarão eticamente confortáveis para representando uma maioria parlamentar sentarem com o PSB de Marina e Eduardo Campos para conduzirem os entendimentos para as reformas consensuais dessa maioria ética e politicamente representativa da nação brasileira.

    O bom senso atesta a possibilidade dessa 3ª via com harmonia de um governo de coalizão nacional visando às reformas estruturas: tributária; política e judiciária, significando o fim da era bipolar PT-PSDB fazendo com que os principais estados do país: Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Espírito Santos, Pernambuco, Ceará, Bahia, Amazonas, Pará e outros se aliem aos propósitos de um governo de transição democrática. Marina e Eduardo não terão maiores dificuldades em dialogar e conviverem em coalizão de governo. Para o PSB essa sempre foi uma realidade possível.

    O bom senso indica que a população já não aprova os governos com troca-trocas de apoios no parlamento por cargos em ministérios e estatais favorecendo a corrupção, ao desvio ético dos recursos públicos e à má-gestão de projetos e de execução orçamentária.

    Nos governos do PT e PSDB a paralisia das reformas é fruto das alianças fisiológicas. A reforma agrária morreu. Os movimentos sociais acoplados ao estado – pelegaram – e perderam sua natural autoridade moral e política. Os grandes quadros políticos sucumbiram aos ´mensalões´ do PT e PSDB, aos aloprados, aos cartéis de metrô e CPTM paulistanos, aos escândalos das obras da ´Copa do Mundo´ e da Petrobrás. Grande parte de energias das lideranças passaram a ser gastas na defesa do indefensável. Estão cumprindo o dever da autodefesa. Zé Dirceu, Genoino, Marta, João Paulo, Palocci, Serra, Aécio e Alckmin perderam substância ética. Até Lula se encontra refém. Toda a última geração pós-ditadura militar forjada na luta pela restauração da democracia estão enfraquecidas. E a culpa a elas atribuída pelo senso comum é na verdade a culpa dos fisiológicos que tiveram em criminosos como Roberto Jefferson, Pedro Correa e Valdemar da Costa Neto, suas expressões públicas, reproduzidos em centenas dentre os mais de 300 picaretas somente no congresso nacional. Além desses, as alianças com Sarney, Maluf, Jáder, Blairo, Kátia Abreu, Kassab, Garotinho e outros caciques perniciosos impediram e impediriam ainda mais nas futuras composições de governo do PT ou do PSDB, com os avanços e reformas tão necessários ao país.

    O bom senso diz que essa necessária e indispensável transição democrática tem condições de preparar a nação e suas instituições, após 26 anos da Constituição de 1988, com reformas profundas nos campos político, judiciário, tributário e eleitoral.

    O bom senso exige que as lideranças abracem uma nova fórmula de representação política em que interesses subalternos do legislativo e do judiciário não aprisionem o governante nas malhas do troca-troca de apoios e sustentação parlamentar.

    O bom senso e a realidade política revelam que, pela rivalidade e desconfiança recíproca, nem o PT nem o PSDB, adversários radicalmente irreconciliáveis, disporão de condições políticas para um governo de transição democrática, pois qualquer um vencedor terá a oposição sistemática do outro e ambos disporão força parlamentar suficiente para impedir, retardando, modificando ou obstruindo as iniciativas parlamentares de reformas oriundas do partido rival.

    O bom senso diz que temos pressa. A conjuntura econômica mundial está mudando rápida e profundamente. E que a nossa ainda jovem população, reduzindo a miséria, espera por novos alentos e investimentos sociais e de infraestruturas essenciais. Já não basta fazer o mesmo. É preciso preparar a nação para um futuro próximo e também de médio prazo. O bom senso indica que, diante da conjuntura eleitoral, apenas o complexo discurso de bom gestor credenciando o jovem ex-governador de Pernambuco não seja suficiente para sensibilizar o entendimento da maioria da população que o eleve sequer ao segundo turno das eleições diante do poderia das máquinas eleitorais de tucanos e petistas.

    Esse governo de coalizão nacional, já em 2015, representaria uma bem-vinda aliança do povo, com o que há de melhor na classe política, reunindo-os, num projeto nacional, com a iniciativa privada desenvolvimentista e os grandes fundos de investimentos estrangeiros capazes de reduzirem a carga tributária e aumentar o grau de investimentos nas grandes obras de infraestrutura que o nosso imenso território e 200 milhões de brasileiros precisam. Eis o que significa essa coalizão e que fará muito bem à nação brasileira, preparando-a para novos desafios democráticos, políticos, sociais e econômicos.

    Somente o PSB, em 2014, com sua tradição de centro-esquerda consolidada e dispondo de Marina Silva, com Eduardo Campos à frente do partido, tem condições políticas e éticas de convocação desse governo de coalizão democrática representando um salto político e institucional inéditos no Brasil. E o momento é o atual. Há uma gama de lideranças em fim de carreira que hoje estão disponíveis e não se furtarão. Daqui a quatro anos pode ser tarde demais. O ambiente político estará tão dilacerado, insta.lado o caos, que nem mesmo um governo de transição democrática será possível. Então a ruptura democrática pela força será a única alternativa. Temos o dever político de impedi-lo.

    Evidente que essa análise (e torcida) não pretende ser nem um pouco neutra nem imparcial. E nem se diga que os reiterados apelos ao bom senso sejam exagerados. É a esperança de um militante do PSB desde a refundação do partido em 1985, que a defenderá nas instâncias partidárias, É, portanto a esperança com convicção de que podemos cumprir uma missão histórica elegendo um governo de transição democrática para uma nova era. E um novo jeito de se fazer política com democracia.

    José Roberto F. Militão, PSB/SP; Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade.

    Presidente do Diretório Zonal PSB – LAPA, Capital, S.Paulo

    1. Tá dando canseira…

      já é a quarta vez que você publica esse arrazoado sem pé nem cabeça. Tenta de novo amanhã, quem sabe alguém leva a serio essa bobajada de Osmarina Natura Itaú e Dudu Traíra, e faz algum comentário. Pelo que sei, esse é o segundo comentário feito nas quatro publicações.

    2. Ao dizer que o Brasil precisa

      Ao dizer que o Brasil precisa se livrar do chavismo, que o Brasil abandonou o tripé econômico (sob influência de economistas liberais), ao defender Marcos Feliciano na Comissão de Direitos Humanos como vítima de preconceito por suas posições religiosas, ao negar-se a apoiar ações afirmativas para ampliar direitos civis, por estas e por outras, Marina Silva deixou de ser uma opção viável, ou como quer o autor, um governo de salvação nacional. Ela e Eduardo Campos abriram mão de representar uma terceira via, e passaram a praticar um anti-petismo tacanho. Faz tempo que não ouço eles fazerem alguma crítica, por pequena que seja, aos tucanos e a expoentes da oposição.

    3. ativista contra o racismo e contra a ´raça estatal´

      Isso já diz tudo. Trabalha pela “raça privada”. Um neo-liberal, portanto. Isso, e defender a ingrata Marina justifica a não leitura de texto tão extenso. Procure, da próxima vez, explicar porque a bondosa Marina nunca agradeceu os que lhe salvaram a vida. Sim. Quando ela foi diagnosticada pelo petista David Capistrano ( falecido ), então prefeito de Santos, por um fio de cabelo, como portadora de mercurio no sangue, foi, gentilmente, por ele tratada, embora não tivesse esse direito. Não tendo sido suficiente, ela precisava tratar-se nos USA. pediu ajuda a José Dirceu e Genoíno. Estes, intercederam junto ao Senado, pedindo favor ao filho de ACM ( falecido ) que o Senado se incumbisse de tal: foram atendidos, e Marina pode ir tratar-se nos USA às expensas do Senado. Curou-se. Mas, nunca ouvi dizer que a bondosa lhes tenha agradecido, nunca mencionou este fato. Nunca ouvi dela nenhuma palavra sequer de solidariedade aos hoje presidiários que a ajudaram, e, praticamente salvaram sua vida, e que hoje tanto precisavam de conforto. Toda comunidade jurídica em peso é unânime quanto à apreciação do julgamento que tiveram esses réus, condenando-os da forma que fizeram, sem provas. Até juristas de direita o classificaram como julgamento medieval, como disse Ives Gandra Martins, e vendetta, como classificou Cláudio Lembo. Nem assim Marina se deu ao trabalho de verificar como foi esse conturbado episódio. Também, muitos não gostamos de sua atuação como ministra, e de como lutou bravamente pelo direito reprodutivo de um cardume de bagres, como se esta espécie estivesem correndo risco de extinção, em detrimento do projeto que levaria, finalmente, energia elétrica a povos que nunca a tiveram, e eram mantidos à margem da civilização. Não vejo essa bondade que você vê nela, não.

  13. #NãoVaiTerGolpe
    Aqui no Brasil, há os adeptos convictos – por absoluta ignorância ou mesmo por maldade – de que o nazismo e o fascismo são soluções, de que a ditadura militar, que estuprou, mutilou, torturou, lesou, sequestrou, matou e assassinou seja solução. Ou são lesados mentais, ou são manipuladores oportunistas bem remunerados que tantas vezes perdem qualquer noção de bom senso e de seu papel nas diferentes mídias. Passam a ser agentes da da mídia clássica e tradicional, Goebbels & GBOBO, agentes das famílias (apenas seis ou sete que controlam as mídias) que os pagam e patrocinam. Ou são marionetes acéfalos. Beiram ao ridículo, beiram à insensatez, vazam e transbordam seu ódio para o ensandecido baratinado. Reduziram-se a GOLPISTAS. Apenas isto, GOLPISTAS, manipuladores de mentes e almas menos preparadas. Apoiam uma outra ala, a ala dos que bebem, cheiram e traficam.  Mas amanhã é o dia de mostrar que nós, a maioria de nosso povo, mestiços não branquinhos, como o é a nossa podre elite dominante e poderosa, apoiamos o governo popular da Dilma e do PT. Vamos mostrar que nas eleições municipais vamos fazer a diferença desta vez. Vamos mostra que em 2018 será Lula lá de novo. ‪#‎NãoVaiTerGolpe‬

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