Catarina e Jarirí – uma paixão sobre-humana, por Cafezá

Arte Naif – Francisco Domingos da Silva

Catarina e Jarirí – uma paixão sobre-humana, por Cafezá

Entoncis, eiles mi bateru tanto qui eu dismaiei. Cuando eu récobrei os sentidu, meu cuórpo intero tava doendo muito, dos pé inté a cabessa eu éra uma só dor. I foi indaí qui eu iscuitei eles cunversanu cum arguém no quarto du ladu.

– Eile abriu o bico?

– Abriu não, chefe. Eile é durão, mesmo inbaixo di muita pancada, aguentô firme.

– Cumé qui eile chama?

– Tuxo Pescadô.

– Adondi a familía deile móra?

–  Num falô nada.

– Ucêis faizi u siguinte. Dá umas duas surras neile. Se aguentá calado, ucêis pódi matá eisse inféliz.

– Às órdens. A jeinti vamu fazê uilsso, chefe.

Redação

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