Catarina e Jarirí – uma paixão sobre-humana, por Cafezá

Arte Anildo Motta
 
Catarina e Jarirí – uma paixão sobre-humana, por Cafezá
 
Indaí, Cascatim chegô esbaforido i só foi visto cuandu pulô no cólo di Mestre Bódim, qui quasi caiu pá tráis.
 
– Cascatim tem istadu mui-tu-tu-tu-tu-tu triste pur causa di Tuxo. Comi poco, lati poco, passeia poco, brinca poco, quasi num toma água, num si divérti cas fióta di Jurema. Passa os dia i as noite embaxu da cama di Tuxo. 
 
– Ié vérdadi, Bódim. Os dois viviam briganu feio, maisi, nu fundo, si gostam maisi du qui dois beija-flor dando vôôs rasantis sobri as floris altas.
 
– Entoncis vamu iniciá u retorno, mestre. O tempo ruge.
 
– Sim. Maisi antis eu quéro falá sobri aqueli qui tá preso.

 
– Fala lógo di una vez, Bódim. O ex-prisidenti Lula.
 
– Pur que ucê disse “aqueli qui tá preso”, mestre?
 
– Purque eile representa um pedaço impórtanti da Humanidade, eile traz nas mão a centelha, a fagulha di um novo mundo.
 
Redação

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