Com o olho claro e vivo da tormenta
por Romério Rômulo
Se faço sonetinos tão estrábicos
numa visão mais seca que me late
pelos instantes mais terríveis, rábicos
da fera crua que me ama e abate
Minhas quimeras, meu bordões e feras
os meus encantos, frevos e acalantos
minhas agruras, rastros e ternuras.
E se eu cumprisse a dor que me arrebenta
e alterasse a dor que me arregaça
com o olho claro e vivo da tormenta?
Romério Rômulo
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