Em off, ministro do STF diz que Flávio “errou” e investigação agora pode chegar em Michelle Bolsonaro

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Segundo o ministro, “era melhor para a família o caso seguir na primeira instância, onde há uma limitação para ampliar o escopo por conta do foro privilegiado”
 
 
Jornal GGN – A jornalista Andréia Sadi afirma em seu blog no G1 que ouviu de um ministro do Supremo Tribunal Federal, em caráter de anonimato, que o pedido de Flávio Bolsonaro para suspender a investigação contra seu ex-motorista, Fabrício Queiroz, “surpreendeu” membros da Corte principalmente porque é um tiro no pé.
 
Flávio não era oficialmente investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, apenas Queiroz e outros assessores parlamentares.
 
Segundo o Estadão desta quinta (17), Flávio recorreu ao Supremo para suspender a apuração no Rio alegando ter foro privilegiado.
 
O ministro que vai relatar o pedido é Marco Aurélio Mello, mas enquanto este não se manifesta, Luiz Fux concedeu uma liminar que acolhe a demanda de Flávio e paralisa a investigação.
 
O ministro, mantido em sigilo, disse à jornalista que a iniciativa da defesa de Flávio foi um “erro” de estratégia, porque agora a Procuradoria Geral da República deverá obrigatoriamente avaliar a questão e “será obrigada a pedir a ampliação da investigação, porque os fatos também envolvem o presidente Jair Bolsonaro.” 
 
Para o ministro do STF, Dodge deverá pedir para investigar a questão dos depósitos de Queiroz na conta de Michelle Bolsonaro, que recebeu um total de R$ 24 mil da conta do ex-motorista suspeito de lavar dinheiro.
 
Segundo o ministro, “era melhor para a família o caso seguir na primeira instância, onde há uma limitação para ampliar o escopo por conta do foro privilegiado”.
 
Sadi lembrou que, pela Constituição, Bolsonaro não pode ser processado por fatos anteriores ao mandato, mas pode ser investigado.
 
“A avaliação é que o ministro Marco Aurélio, que é o relator, vai instigar essa ampliação da investigação”, antecipou a jornalista.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

17 Comentários

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  1. Desconcerto do poder
    Já era hora do STF mostrar ao país que o cabo e o soldado é quem deve temer e respeitar a justiça e não o contrário, como insinuou um desavisado.

  2. Sire Bolsonaro é descendente

    Sire Bolsonaro é descendente de italianos (eufemismo para excedente populacional miserável indesejado na Itália despejado como lixo no Brasil). Ele conseguiu realizar um feito memorável: convencer o STF a legitimar uma conspiração digna de Lucius Sergius Catilina. Agora, a última Flor do Lácio precisa desesperadamente de um Marcus Tullius Cicero.

  3. O déficit de neurônios nessa

    O déficit de neurônios nessa família é de assombrar. O que era apenas suspeição, agora se torna quase certeza: eles(família Bolsonaro, incluindo a esposa), tem algo a temer com essa investigação.

    Foi quase uma declaração de culpa essa solicitação do Flávio Bolsonaro junto ao STF para sustar as investigações e a anulação das provas até agora levantadas tendo em vista já possuir “foro privilegiado”. Pedido prontamente – e estranhamente, acatado pelo ministro Fux que, sabe-se lá porque, endossou a alegação de foro quando o apelante ainda nem assumiu o mandato. 

    Esse caso tem todo o potencial para se transformar num escândalo com consequências políticas desagradáveis para o clã Bolsonaro, incluindo os repingos de cunho político sobre o presidente da República.  Resta saber se o MP e o Judiciário usarão do mesmo peso e da mesma medida utilizadas na Operação lava Jato e, particularmente, contra Lula e o PT. 

  4. O Garoto do Jair não tem e não terá Foro Privilegiado no Caso

    O Garoto do Jair, Flavio Bolsonaro, é, hoje, Deputado Estadual do Rio de Janeiro,
    até ser empossado Senador no dia 1º de Fevereiro de 2019, quando se inicia
    a 56ª Legislatura do Senado Federal, com encerramento em 31 de janeiro de 2023.

    Ainda que fosse Senador, não teria Foro Especial por Prerrogativa de Função no STF,
    porque, conforme Decisão do Próprio Supremo Tribunal Federal (STF), em 03/5/2018,
    o Foro Privilegiado “aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo
    e relacionados às funções desempenhadas”.

    https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/01/17/posse-de-senadores-e-eleicao-da-mesa-serao-dia-1o-de-fevereiro

    http://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/documento/informativo900.htm#Prerrogativa%20de%20foro%20e%20interpreta%C3%A7%C3%A3o%20restritiva%20-%203

  5. Não dá mais para tapar o sol
    Não dá mais para tapar o sol com a peneira,sequer tergiversar.Esse atual Supremo Tribunal Federal é nauseabundo,podre,lamaçento,fétido,putrefato,que exala odores insuportáveis.Estou a analisar o Supremo Tribunal Federal como um pilar Institucional de guardião da CF,e não a conduta pessoal de um ou de outro integrante.Não se prescisa de um soldado ou um cabo para fecha-lo.Há tempos abdicou de sua função constitucional para simplesmente atuar em interesses inconfessáveis de seus pares.Se duvidar,dali nem a Santa Trindade escapa.

  6. Não dá mais para tapar o sol
    Não dá mais para tapar o sol com a peneira,sequer tergiversar.Esse atual Supremo Tribunal Federal é nauseabundo,podre,lamaçento,fétido,putrefato,que exala odores insuportáveis.Estou a analisar o Supremo Tribunal Federal como um pilar Institucional de guardião da CF,e não a conduta pessoal de um ou de outro integrante.Não se prescisa de um soldado ou um cabo para fecha-lo.Há tempos abdicou de sua função constitucional para simplesmente atuar em interesses inconfessáveis de seus pares.Se duvidar,dali nem a Santa Trindade escapa.

  7. Não dá mais para tapar o sol
    Não dá mais para tapar o sol com a peneira,sequer tergiversar.Esse atual Supremo Tribunal Federal é nauseabundo,podre,lamaçento,fétido,putrefato,que exala odores insuportáveis.Estou a analisar o Supremo Tribunal Federal como um pilar Institucional de guardião da CF,e não a conduta pessoal de um ou de outro integrante.Não se prescisa de um soldado ou um cabo para fecha-lo.Há tempos abdicou de sua função constitucional para simplesmente atuar em interesses inconfessáveis de seus pares.Se duvidar,dali nem a Santa Trindade escapa.

  8. To “zoando” muito a trouxinhada
    To “zoando” muito a trouxinhada no zap. Estão quietos, por enquanto. Falaram muito (no começo), até de mensalão e José Dirceu!

  9. Tá cada vez mais difícil

    Tá cada vez mais difícil Bolsonaro, Sérgio Moro… essa turma toda manter a fama de combatentes contra a corrupção. A cada episódio fica mais claro que afinal eram eles mesmo os mais corruptos. E ingenuamente arrogantes…

    Não se esperava outra coisa desses barnabés. Só não se esperava que fosse em tão pouco tempo.

  10. Obvio que esse gesto açodado

    Obvio que esse gesto açodado foi porque tinha uma bomba para estourar…………….

     

    Por via das duvidas coloca o processo debaixo do braço e toca da maneira mais convemiente…….

  11. Como? O Queirós é tutelado?

    Como? O Queirós é tutelado? Não responde por si?  Também não entendi a opinião segundo a qual “era melhor para a família a investigação seguir para a primeira instância…..”, não fizeram eles,  cavalo de batalha para que Lula não fosse ministro, para não ser protegido pelo foro especial? Num país onde o acordado está acima do legislado, parece que tanto faz, tudo é jogo de cena.

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