Memin Pinguin, o gibi racista do México

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Por Marvin

 

Memin Pinguin, o gibi racista do México

 

Memin pinguin é um personagem de gibi mexicano criado por Yolanda Vargas em 1943. No Brasil foi publicado na década de 90 com o título de Gui Pinguim (Guilherme é o seu nome), mas foi logo cancelado após a terceira ou quarta tiragem por suspeita de racismo, imagino.

O primeiro contato que tive com essa revista eu ainda era criança. É um personagem “todo coração”, afetivo, apaixonante, engraçado e de uma ingenuidade comovente que cativa o leitor.

O racismo mexicano é algo interessante: O negro é esbofeteado com mãos de fada. É sempre aquela figura frágil que tenta a todo custo participar do mundo dos brancos mas sem êxito e que, durante essa tentativa o máximo que ele consegue é o sentimento de pena e solidariedade. Cirilo do seriado Carrossel legitima minhas palavras.

 
No gibi todos os personagens são retratados de maneira normal enquanto o personagem principal, Guilherme Pinguim é representado de forma desumana, muito semelhante a um macaco. O personagem tem uma capacidade cognitiva limitada, porém  com uma carga emocional bastante elevada.
 
Os danos psicológicos que esse tipo de literatura provoca em uma criança negra são imensuráveis.
 
http://youtu.be/WDGzU0vKaXQ]
 
No filme Bamboozled (A hora do show ) Spike Lee aborda um tema parecido:
 
[video:http://youtu.be/_obpr9ujwrs
 
Memín Pinguin: http://es.wikipedia.org/wiki/Memin_Pinguin
 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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