Minha estrada, minha rua/Minha musa naufragada
por Romério Rômulo
São corpos feitos de matas
Olhos feitos de carvão
Aços, trevas, tantas pragas
Eito, grão, ferro e canhão
Minha casa de artefato
Meu estado de cerrado
Meu olho mais alargado
Minha mão mais ressentida
Aos montes, vacas e bois
Terras em légua quadrada
Minha falta de armada
Meu pelo de onça nua
-Minha estrada, minha rua
Minha musa naufragada.
Romério Rômulo
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