Na mão atropelada em que me levas
por Romério Rômulo
Fôssemos todos brancos e azedos
O mundo só veria um caudal de trevas
Na mão atropelada em que me levas
À difusão infernal de tantos medos.
Foste cruel. Na voz mata borrada
A vida não me deu os meus enredos
Vi a cobra fatal, enovelada
Filha do cão a desmontar segredos
Meu coração em carne, quase nada
Ruídos enterrados nos degredos.
Romério Rômulo
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