não há corpo habitável no caminho
por romério rômulo
1.
ando inabitável como ciranda calada.
a cadela que cuida de mim
alforriou meus ossos
os vinhos sobraram, fizeram festas
e nem assim eu quebrei.
as sombras encolheram
o doce do meu corpo.
2.
não há corpo habitável no caminho.
quando você se misturar comigo
eu vou beber sua água e seu levedo.
romério rômulo
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