Neruda ensina ao carteiro o que é uma metáfora

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Enviado por Odonir

METÁFORAS

Odonir Oliveira

Cofres repletos de imagens

de significantes ocultos

repletos de marcas, medos, modos.

Metáforas são rastros tachos, mastros

tudo e nada

códigos e manchas

flores e sangue.

Metáforas são arapucas, armadilhas, alçapões.

A quem acenarão todas essas metáforas?

 

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

8 Comentários

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  1. Que dias felizes tragam forças, de onde nem acreditemos que

    existam. Mas pode ter certeza, existem.

    Essa política doida e doída, essa falta de solidariedade e de altruísmo que imperam cada dia mais e mais, num egocentrismo/hedonismo quase que atávicos, sei lá, em certas pessoas e/ou classes sociais necessitam de muita força de cada um e de todos para lutarmos contra essa maré baixa de ética, compaixão e de outros sentimentos mais solidários.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=BA18aC1VaZY%5D

  2. metáforas são a reinvenção de

    metáforas são a reinvenção de novos caminhos de esperança

    e de resistencia aos atávicos medos que obscurecem o sentido da vida…

  3. Omitiu-se o endereço do blog do poema “METÁFORAS”, como

    estava no multimídia

    Aqui, então: https://poesiasdemaosquesentem.wordpress.com/

    Mais um poema meu de lá:

    NOITE
    Odonir Oliveira

    Sei que é noite
    porque de vento
    e de ondas
    os coqueiros respondem aos sinais.

    Sei que é noite
    porque ali
    ficamos só nós dois
    sem que nos percebessem,
    que parecíamos
    invisíveis.

    Em simbiose de esperas
    Em sussurros de combinações
    Em movimentos de contemplações.

    Sei que é noite
    porque em meu corpo
    sinto a noite
    assim em todos os seus sinais.

     

     

  4. Odonir querida

    Estavas sumida, ou eu que não te achei na balburdia do fim de ano ?

    Voltaste, como sempre, muito inspirada e fez o melhor post do dia.

    Um grande abraço e  que 2016  seja assim também. Mais doce e sereno para nós todos.

    1. Distraída e noturna Lenita, “na bagunça do meu coração teu

      sangue errou de veia e se perdeu”…

      Não tenho mais blog; fui descadastrada (apenas para esclarecer a você e a outros que ainda NÃO compreenderam isso).

      Comento menos porque  demoram, como hoje, até 3 horas meus comentários a serem publicados aqui.

      Tenho meu blog. Sei que gosta de ler o que escrevo, não é? Então, leia lá. dona Helena das Minas Gerais. Eu continuo a mesma, mesminha, mesminha.  

      https://poesiasdemaosquesentem.wordpress.com/

      Um CHICO pro’cê. (Vamu pra Cuba?)

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=2auIsF4Ddy0%5D

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