Por romério rômulo
o poema, moça bela, é um entulho
que peço me caber em cada canto
do corpo, essa estrada, meu espanto,
meu quebranto de escuros, meu engulho.
o poema, moça bela, é um reboco,
uma tela que cobre a tarde nua.
cada poema que piso é uma rua
imensidão de mãos, como num soco.
romério rômulo
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