sempre carrego um rio.
margens de atropelo, ilhotas ávidas
conduzem a água apertada.
sobra-lhes um derivar de peixe,
o corte do corpo do peixe,
a lama escorraçada.
o uivo do rio treme de pedra
e se estatela azul.
quando arcos sobram entre os dedos
o devaneio é morto.
o rio se abate como cão sem plumas.
0 Comentário
Faça login para comentar ou Registre-se
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.