Quase afogado em mijo e merda, Jair Messias tenta escapar nadando
por Sebastião Nunes
Se você não está lembrado, refrescarei sua memória: no final do último capítulo nossos amigos imortais-mortais-imortais estavam urinando, com o maior prazer, na cara do antipresidente.
Chegando atrasado à mijação coletiva, nem por isso deixou Adão Ventura de contribuir com seu estoque de urina ácida, produzida com cachaça e torresmo de Santo Antônio do Itambé e despejada com valentia, alegria e entusiasmo nas fuças de Bolsonaro, que arfava, bufava e urrava, praguejando e cuspindo merda.
Merda metafórica? Não, merda verdadeira, pois a urina formou extenso pântano, das dimensões do Lago Paranoá, em Brasília, no qual o vento gerava ondas e correntes que fizeram aflorar cagalhões de todos os tipos e tamanhos, desde os marrom-escuros dos sofredores de prisão de ventre até os amarelo-diarreia dos cagadores compulsivos.
O cheiro era nauseabundo. Enquanto continuavam disparando jatos, nossos amigos ataram lenços aos narizes, de modo a disfarçar o fedor. Mas Jair Messias, que no pântano se desesperava em braçadas e pernadas, tentando fugir, tinha de absorver toda a carga fedorenta pelas narinas e pela boca.
Pela boca também, claro. Pois toda vez que a abria, tentando atrair um pouco mais de ar para os pulmões cansados, era obrigado a engolir pequenos troços de merda, molengas ou duros, que ali em volta sobrenadavam.
Nossos amigos Adão Ventura, Jimi Hendrix, Sancho Pança, Lobato, Sérgio, Vieira, São Pedro e Gabriel, só assuntavam. Assuntavam e mijavam. Freneticamente.
OS PALCOS DA, TALVEZ, SALVAÇÃO
Nadando e nadando, esperneando e esperneando, chegou Bolsonaro ao primeiro palco, no qual anteriormente se exibiu a carantonha grotesca do ex-presidente Donald Trump. Estava vazio. Não exatamente vazio: tinha um guarda grandalhão de olho.
Fazer o quê? Nada além de pedir ajuda, pois o corpo todo doía.
Dirigiu-se Jair Messias ao guarda gigantesco, de semblante feroz, armado até os dentes (desculpem o atroz clichê, mas é a mais transparente verdade).
No que chegou, em duras braçadas, conseguiu implorar, enquanto engolia quatro cagalhões de variado formato, cor e textura:
– Meu caro amigo, será que eu poderia entrar um pouco para descansar, pelo amor de Deus misericordioso, o pai de todos nós?
De nada adiantou a humildade do canastrão Bolsonaro, pois o gigante respondeu educadamente e em breves palavras, mas num vozeirão de dar medo:
– Sinto muito, senhor, mas esta passagem é exclusiva para aqueles cuja vida tenha sido orientada pela ética e pela decência, o que não é o seu caso. Sua entrada aqui, portanto, é expressamente proibida.
– E se eu nomear você meu ministro da economia? – aventurou-se Jair Messias.
– Aqui você não manda nada, meu caro, e não pode nomear ninguém. Desista.
– Mas e se eu…
– Desista, já disse, ou será pior.
Diante da decepção que exibiu o cara de pau, acostumado a fazer o que lhe desse na telha, nossos amigos não resistiram: caíram na risada.
Bolsonaro olhou para eles, furioso, engoliu alguns litros de mijo acompanhados de dois ou três rijos cagalhões, e nadou, vagarosamente, até o segundo palco.
DESISTINDO DAQUI, TENTANDO ACOLÁ
O segundo palco, onde antes pontificava o próprio Jair Messias, era parecido com o primeiro. Ao lado da entrada via-se outro cara grandalhão, que poderia ser irmão gêmeo do anterior.
Sem alternativa, Bolsonaro adoçou a voz, procurando exibir humildade, mas sem deixar de engolir mijo e merda.
– Nobre e distinto guardião, como tem passado? – pronunciou pausada e até, para um troglodita, educadamente.
Não houve resposta.
Jair Messias olhou para trás, reparou na cara galhofeira dos imortais-mortais-imortais, engoliu em seco, respirou fundo e voltou à carga:
– Estimado ministro-chefe da portaria, será que, por suprema gentileza, o senhor me autorizaria a transpor a magnífica porta que está a guardar?
– Não senhor – respondeu com voz de trovão o grandalhão. – Esta porta só dá passagem a pessoas adultas e responsáveis. E não é o seu caso.
– Compreenda, caro senhor, que no Brasil posso ser-lhe muito útil. – Tentou de novo Bolsonaro. – O que posso lhe oferecer em troca da permissão?
– Nada – informou secamente o porteiro. – Fora daqui. Imediatamente!
O jeito era tentar a entrada do terceiro palco. E foi em direção a ela que Jair Messias recomeçou, penosamente, a nadar, enquanto nossos amigos riam, riam e riam.
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Diz o sábio Rabindranath Tagore:
O homem prospera na malvadeza, conquista tudo que deseja, derrota os seus inimigos, mas morre na sua raiz.
Nassif: soube que um dos chefões dos VerdeSauvas caiu do cavalo? Acho que é aviso dos Céus. Nem os cavalos (que era o preferido de um deles, no tempo da DitaMole) aguentam mais.
Mas acho que vocês continuam batendo no rabo da Hidra (de Pindorama).
Tão falando que há duas encarnações, com diferença de pouco mais de dois mil anos.
A primeira, daquele que nasceu numa mangedoura, perto de Belem de Juda, que a vida toda nem casa tinha, e tinha por amigos e colaboradores Pedro, Andre, Mateus, Madalena e outros. Os pobres o adoravam. Só os chefões do Templo queriam seu sacrifício. Era o Messias Cristo, o Verbo encarnado, crucificado pelos que hoje governam Israel.
Outra, do século XX, do Vale da Ribeira, chegadinho numa farda, amigo do Queiroz e das Milícias, e mora na Barra da Tijuca, condomínio de luxo e ninho de pessoas do tipo JudasEscariotes. Um deles até deu até 89 mil pra uma mulher, a título de sabe lá Deus. Marielle (de Belém) andou descobrindo algumas maracutaias deles e um dos condôminos passou-lhe o cerol. O novo represente do Templo, CaifásDoBrás, manda que todo rebanho sigam esse novo líder, o Messias Jair, que dizem é a segunda encarnação. Desta feita, de Satanás…
As máslínguas tão dizendo que Pindorama tem o Messias que merece. Que você acha?
“…Quase afogado em mijo e merda, Jair Messias tenta escapar nadando…” Só vem a mostrar que o Presidente é um Brasileiro igual a todos nós. E conhece a realidade brasileira que está bravamente tentando alterar para melhor. Habita e conhece onde o Brasileiro vive. Afogado em mijo e merda é a realidade de qualquer Brasileiro (fora da Elite) num dia de chuva (muitas vezes é o cotidiano). É a realidade de São Paulo que insiste na Esquerdopatia entre o péssimo Boulos e o medíocre Tucanato de Covas (é muito sadomasoquismo!!). É a continuidade de Coxinhas e Mortadelas. É esta farsante Redemocracia de fraudulenta Constituição Cidadã replicando estes 90 anos de Estado Ditatorial Caudilhista Absolutista Assassino Esquerdopata Fascista e todas suas Elites. Se as Elites não perceberam ( e grande parte dela na Imprensa, em 90 anos, também não percebeu) no ‘mijo e na merda’ vivemos Nós Brasileiros. E depois limpamos direitinho esta privada para beber da sua água. Ah! Esta Censura e Doutrinação?!! Pobre país rico. Entre Paris e NY, coimo saber o Brasil? Mas de muito fácil explicação.