1.
seus parafusos são ocos
o seu olho, luz do dia
sua pele, condenada
ao meu ombro de poesia
seu esteio, minha amada
um osso só de alforria.
2.
sua mão é uma estrada
incendeia e incendia
sua voz, quadriculada
me destrava e me alivia
o seu pelo me relata
a sua ânsia arrepia.
3.
eu passo por mim, agora
meu libelo de poesia:
me declaro a essa senhora
e caso no mesmo dia.
romério rômulo
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Lindo, Lindo, Lindo.
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POr que sempre um cavalo?¿
Tenho uma curiosidade.. por que é comum aparecer um cavalo na mente da gente, quando estamos criando-escritos?¿ Acho isso intregante, como também acontece com o mar, que é assim tão aparecido! QQ dia, investigo (escrevendo) essas duas coisas.