Era uma vez um pastor que morava muito longe, distante de qualquer cidade ou povoado, e tinha um rebanho de ovelhas brancas.
Tranquilas e dóceis como é o normal nas ovelhas, elas pastavam, o pelo crescia, o pastor tosquiava no tempo certo e vendia a lã no mercado de Aquidabã.
De vez em quando, algumas ovelhas pariam, uma que outra era convidada para um churrasco, e assim o rebanho crescia.
O pastor estava feliz com sua vida e as ovelhas também.
Certo dia o pastor percebeu que a brancura das ovelhas era tão monótona que lhe dava dor de cabeça, e assim resolveu pintá-las.
Pintou um terço das ovelhas de cinza, outro terço de vermelho e o terço restante ele pintou de verde-e-amarelo.
Depois separou cada grupo em espaços cercados com ora-pro-nóbis, de modo que não pudessem se misturar.
Do alto de uma pequena colina contemplou sua obra e viu que era boa.
No sétimo dia, que caiu num domingo, descansou.
Na verdade, descansou para sempre, porque viu que as ovelhas não lhe davam trabalho algum e por isso não precisava pastorear: só aparecia de vez em quando para uma visitinha rápida ou para tosquiar ou para churrasquear.
O COMPORTAMENTO DAS OVELHAS
No entanto, agora que tinham cores diferentes, os grupos de ovelhas passaram a se comportar de forma diferente uns dos outros.
As ovelhas vermelhas acreditavam que as ovelhas mais fortes deviam ajudar as mais fracas. E assim faziam, de modo que todas as ovelhas desse grupo eram mais ou menos iguais. As que adoeciam eram cuidadas pelas sadias e se alguma se machucava as outras tratavam do seu machucado. O dono delas nem ficava sabendo.
As ovelhas verde-e-amarelo achavam, ao contrário, que cada qual devia cuidar da própria vida. Aos poucos, as mais fortes foram expulsando as mais fracas dos capins tenros e saborosos, de modo que as mais fracas começaram a emagrecer e a adoecer, e só não morriam porque o dono de vez em quando aparecia e cuidava das doentes. Estranhava um pouco, mas deixava por isso mesmo.
As ovelhas cinzentas não achavam nada e também entre elas cada qual cuidava da própria vida, de modo que viviam como as ovelhas verde-e-amarelo.
A GUERRA DAS OVELHAS
Certo dia o dono das ovelhas foi picado por uma jararaca e, como vivia isolado e sem recursos médicos, acabou morrendo.
Não havendo mais quem cuidasse delas, as ovelhas verde-e-amarelo destruíram as cercas de ora-pro-nóbis e invadiram os espaços das outras ovelhas.
As ovelhas cinzentas se encolheram num canto e deixaram que as ovelhas verde-e-amarelo tomassem conta de seu espaço. Aos poucos foram morrendo de doença e de fome, de modo que depois de certo tempo não sobrou nenhuma.
As ovelhas vermelhas decidiram reagir e lutar pelo seu espaço. E foi o que fizeram.
MORAL DA HISTÓRIA
Só não enxerga quem faz parte dos rebanhos cinzento ou verde-e-amarelo.
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