Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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Boa sorte, minhas meninas!, por Luciano Hortencio

Boa sorte, minhas meninas!, por Luciano Hortencio

Fiz entrega espontânea das minhas três tartarugas e do meu tracajá para o IBAMA.

“Fi-lo porque qui-lo.” Minha mãe sempre me disse que quando a gente tem que fazer uma coisa, deve meter os peitos e fazer logo. Tão depressa que nem dê tempo da gente se arrepender.

Sempre fui apaixonado por quelônios e sempre tive tartarugas, tracajás, muçuans, cágados e jabutis.

Essa tartaruga maior tem mais de 50 anos e pesa entre 40 e 45 kilos.

As coisas vão acontecendo e a gente nem se dá conta: As tartarugas cresceram demais para o tanque e ficaram pesadas demais para o manuseio.

Como os quelônios são animais silvestres, devolvi-os ao IBAMA para que sejam encaminhados à natureza.

Tenho fé em Deus que irão viver por mais 50 anos, livres como a brisa.

 

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

6 Comentários

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  1. O BRASIL É DOS BRASILEIROS

    Com Modismos, Academicismos e Estrangeirismos, vamos contra a própria Natureza e Cultura Brasileiras. Que é criar animais silvestres no convivio de nossas casas. Habíto Indigena e Africano, para silenciar as criticas de Ambientalistas de Shopping Center que não podem ver uma sigla estrangeira. E também europeu, no convivio de animais que foram domesticados. Até poucos anos, nas praças existiam Preguiças, que conviem muito bem no ambiente urbano (como fazem no Parque Trianon no centro de São Paulo, em meio a um mundo de prédios e cimento). Facilitar o convivio e a criação com estes animais só ajudaria na preservação e não na extinção. Mas aí, é só ver as cifras e poder que correm nestas ONG’s e IBAMA’s da vida, para perceber os “Salários de Escravidão e Verbas”, que na verdade, não querem que se extingua. abs. 

  2. “Mas como elas (se) chamam?”

    Luciano, você tinha uma tarturaga ha cinquenta anos! Que bonito isso. O curumim perguntou no almoço como elas se chamam 🙂 E aquele jacaré que você tinha no quintal, que gostava de se refestelar em cima das tartaruguinhas formiguinhas, como fica 🙂

    Um bonito gesto, imagino dolorosa separação, porém melhor assim, né. Agora va sua vida, como você quer 🙂 Esta dificil hoje. Um abraço e estamos contentes por saber que as tartarugas que não foram nomeadas estarão bem cuidadas e terão ainda uma longa vida, ja que em geral vivem bem mais que nos humanos. 

      1. Mais vale quem Deus ajuda…

        Mas que criatividade 🙂 O curumim disse que não pode ficar nem nome, não, coitadinhas…  A Tar, a Ta e a Ruga estão bem? Elas vão ficar em alguma aréa do Ibama ou voltam para a natureza?  

  3. L H também é cultura

    Dos quelônios conhecidos só tinha ouvido falar em tartarugas,  cágados e jabutis.

    Tracajá e muçuan pra mim são novidade.

    Mais um conhecimento para o meu acervo.

    Pra mim, que o mais perto que curtiu uma tartaruga foi a Tartaruga Touché, não sei se teria coragem de me desfazer de uma companhia tão  pacífica após 50 anos de convivência.

     

    Abraços

     

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