Furacão Irma avança nos EUA e Brasil aciona embaixadas

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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O avanço do furacão e as últimas previsões
 
Jornal GGN – O furacão mais forte já registrado no oceano Atlântico, Irma, avança pelo litoral sul dos Estados Unidos, tocando a terra nas ilhas da Flórida pela manhã deste domingo (10) e já causando a morte de três pessoas no estado.
 
A Flórida recebeu o impacto do olho do ciclone em suas ilhotas no extremo sul dos Estados Unidos nesta madrugada. O país está em alerta e já evacuou cerca de 6,3 milhões de pessoas no estado. O governador Rick Scott alertou que “não sobreviverão a essa tormenta”.
 
No sábado (09), um homem morreu quando a caminhonete que conduzia sofreu um acidente com a perda do controle do veículo, após um golpe de vento, na altura do condado de Monroe, perto das ilhas. Outras duas pessoas faleceram no condado de Hardee, interior da Flórica, com as fortes chuvas.
 
Até o momento, o furacão já deixou um rastro de pelo menos 25 mortos e ainda incalculáveis danos materiais no Caribe. Ainda que o fenômeno natural tenha diminuído para a categoria 3, os prognósticos apontam que a intensidade do furacão deve aumentar assim que toque a terra estadonidense, com ventos de até 215 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC). 
 
O presidente Michel Temer colocou embaixadas e consulados brasileiros em “estado de alerta” para prestar apoio necessário as brasileiros afetados pelo furacão Irma. “Estou acompanhando com preocupação a chegada do furacão Irma à Flórida. Minha solidariedade à comunidade brasileira e a todos os afetados”, publicou nas redes sociais.
 
Acompanhe o avanço do furacão, ao vivo, aqui
 
Com informações da CNN e Agência Brasil.
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

2 Comentários

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  1. Tiveram sorte já que as
    Tiveram sorte já que as previsões eram de que o furacão atingiria em cheio a Flórida mas ele acabou sê desviando para Oeste e vai apenas esbarrar na península. Se as previsões iniciais se realizassem Miami viraria um monte de entulho.

  2. Capitalismo e furacão

    Em O Capital, Karl Marx descreveu o capitalismo como sistema construído inteiramente em torno da exploração do trabalho – mas o verdadeiro caráter do capitalismo permanece sempre oculto.

    Diferente de outros sistemas sociais anteriores como a escravatura e a servidão, onde o uso e abuso de escravos e servos para produzir riqueza eram claros para todos, a exploração capitalista é ocultada sob uma montanha de ideias, segundo as quais trabalhadores e patrões são agentes iguais e independentes, e parte de um sistema democrático que assegura e protege completa liberdade para todos.

    O que está acontecendo em Houston, na Costa do Golfo e no Sul da Ásia: um brutal ‘racha’ na sociedade causado por um sistema social global que prioriza o direito de explorar seres humanos, acima das necessidades humanas.

    Esse é um fato já universalmente admitido por agências de resgate e socorro humanitário como Cruz Vermelha, Crescente Vermelho, ONU, Oxfam, etc. A possibilidade de uma pessoa ser morta por furacão nos EUA é 15 vezes maior que em Cuba – como admitiu em 2013 o Centro de Política Internacional. Mas nem o CPI atribui ao sistema social cubano esses impressionantes resultados.

    Compare-se com a seguinte notícia: “Em setembro de 2004, Cuba sofreu o furacão Ivan, o 5º maior que jamais atingiu o Caribe, com ventos constantes de 200km/h. Cuba evacuou quase 2 milhões de pessoas – mais de 15% da população total. 100 mil pessoas foram evacuadas nas primeiras três horas. Inacreditáveis 78% dos evacuados foram abrigados em casas de família previamente cadastradas. Crianças foram retiradas de creches. Animais e pássaros foram retirados. Não houve nenhuma morte.” (Fred Goldstein, Workers World, 13/1/2005, “Mortes não são só evento natural – Organização e planejamento socialistas salvam vidas.” O artigo é acessível online em workers.org, e oferece explicação detalhada sobre como Cuba está organizada em todos os níveis para lidar com seus problemas.)

    O possível e verdadeiro depende de um sistema social

    Sim, Houston, temos um problema. O problema é o capitalismo. O capitalismo é hostil às necessidades do povo. Por isso o capitalismo não cuida e jamais cuidará de preservar a capacidade, para nós, de nos mantermos, e aos nossos, vivos e saudáveis.

    Tudo que causou tanto sofrimento na Costa do Golfo também causa demissões, desemprego, racismo, pobreza e guerra. Temos de derrubar o capitalismo e pôr, em lugar dele, o socialismo.  —Tony Murphy, tradução Vila Vudu

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