Giro GGN Queimadas: A situação do Brasil em dados do Inpe

Um município que não aparece na listagem dos últimos cinco anos vai se destacando na tabela dos últimos cinco meses. Cocos, na Bahia, de setembro para outubro, apresentou um aumento de 4.289%, indo de 9 para 395 focos.

Jornal GGN – Segundo dados do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais eis um panorama das queimadas pelo país. O Inpe fornece dados coletados por satélites e são disponibilizados diariamente. Veja as tabelas a seguir.

Observar a tabela de focos de incêndio dos últimos cinco anos da América do Sul pode ser um bom exercício. Este está sendo o pior ano para a maioria dos países e pode entrar para a história como o ano que inaugurou o caminhar para a extinção do planeta como o conhecemos. Brasil, Argetina, Colombia, Paraguai, Uruguai e Venezuela observaram um aumento expressivo com relação ao ano de 2019. Alguns países apresentaram quedas ou apresentam números que não assustam tanto, apesar do aumento percentual.

Nos últimos cinco meses o Brasil vem aumentando gradativamente o número de queimadas. Em junho deste ano eram 1.193 focos e, neste começo de outubro, já contabiliza 20.113. A Argentina, de setembro para outubro, apresentou um aumento de 157%, indo de 1.423 focos para 3.662.

Olhando os últimos cinco dias, o Brasil observou um aumento de 73% no número de focos, indo de 1.792 para 3.109. A Argentina, de um dia para outro, teve um pequeno aumento, de 1%, enquanto o Peru saltou 1.732%, saindo de 19 focos para 348.

Bahia, entre os estados brasileiros, é o que apresenta o maior aumento, com 830% mais. O Amazonas tem um recuo de 82% no número de focos. Mato Grosso tem recuo de 60% e Mato Grosso do Sul um aumento de 197%. Minas Gerais também tem um grande salto, com 198% de aumento no número de focos.

Nos últimos cinco dias, o Pará é o que tem o salto mais preocupante, de 3.250%, indo de 18 focos para 603. O Tocantins também apresentou um grande salto, indo de 8 para 200 focos.

A tabela dos municípios com mais focos nos últimos cinco anos foi colocada para comparação com o que temos nos últimos cinco meses ou dias. Corumbá e São Félix do Xingu foram os municípios que mais sofreram até agora, mas outras cidades vão se colocando nesta lista, com aumento expressivo no número de focos.

Um município que não aparece na listagem dos últimos cinco anos vai se destacando na tabela dos últimos cinco meses. Cocos, na Bahia, de setembro para outubro, apresentou um aumento de 4.289%, indo de 9 para 395 focos. Pilão Arcado, na Bahia, também se destaca pelo grande salto de setembro para outubro, de 2.644%, indo de 9 para 247 focos.

Nos últimos cinco dias são essas duas cidades, Cocos e Pilão Arcado, que apresentam o maior número de focos. Corumbá, sempre presente nas listas, tiveram algum recuo nesses cinco dias, saindo dos dez municípios com mais problemas nos últimos cinco dias.

Redação

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador