Jornal GGN – Segundo dados do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais eis um panorama das queimadas pelo país. O Inpe fornece dados coletados por satélites e são disponibilizados diariamente. Veja as tabelas a seguir.
Na tabela de focos acumulados nos últimos cinco anos, o Brasil teve um aumento de 8% com relação a 2019. 2019, por seu turno, foi 53% superior a 2018. A Argentina também teve um aumento expressivo do ano passado para este ano que ainda não terminou, foi de 163%. Bolívia apresentou um recuo importante de 42% menos focos acumulados e o Paraguai aumentou bastante, 67% mais focos do que no ano anterior.
Nos últimos cinco meses o panorama não é auspicioso. O Brasil, na comparação de agosto para setembro, apresentou 49% mais focos de incêndio. A Argentina teve um salto expressivo em agosto, mas diminuiu em 43% o acumulado de setembro. A Guyana, com poucos focos, em agosto, cerca de 10, deu um salto de 840%, chegando a 94 focos em setembro.
O Brasil segue apresentando mais focos, com aumento de 52% de 26 para 27 de setembro. A situação continua grave. Nos outros países da América do Sul, o que apresentou maior crescimento em focos foi o Peru, com um aumento de 288% neste intervalo. Porém, o Peru tem o total de 714 focos. Uruguai e Venezuela não têm focos de incêndio.
Um panorama dos estados brasileiros nos últimos cinco anos. O Amazonas praticamente dobrou na comparação com 2016 e 2020.
A Bahia, na comparação de agosto para setembro, apresentou um aumento de 348%.
Nos últimos cinco dias, Goiás foi de 3 para 53 focos de incêndio, um aumento de 430%. Ceará, Paraiba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina, não apresentaram nenhum foco de incêndio no dia 27 de setembro.
Mesmo não sendo a cidade com mais focos de incêndio, Gaúca do Norte, no Mato Grosso, é a cidade com maior aumento de ocorrências nos últimos cinco meses, de 981%.
Nos últimos cinco dias, Alto Parnaíba, foi a que apresentou o maior aumento do dia 26 para 27 de setembro, de 700%, indo de 3 para 24 focos.