
A grave crise ambiental que atinge Manaus, capital do Amazonas, se tornou ainda mais grave. Neste sábado (4), a fumaça que cobre a cidade se tornou mais densa e completa uma semana, fazendo com que a qualidade do ar na cidade seja uma das piores do mundo.
Esta é a segunda onda de fumaça que envolve a cidade, resultado das queimadas promovidas por agropecuaristas da região metropolitana de Manaus. Apenas nos últimos três meses, o estado registrou 15 mil focos de incendio.
Outubro foi o mês com o maior registro de queimadas nos últimos 25 anos, fazendo com o que o governo estadual decretasse emergência ambiental.
Primeira onda
A primeira vez que a população foi exposta a excessiva poluição do ar foi nos dias 11 e 12 de outubro, graças às queimadas realizadas nos municípios de Careiro e Autazes, na zona rural do Estado.
Mesmo assim, a fumaça foi levada pelas massas de ar para a capital, segundo a superintendência do Ibama no Amazonas.
Diante desta perspectiva, a Fiocruz Amazônia recomendou o uso de máscaras na capital amazonense, pois a exposição à fumaça pode causar problemas respiratórios e oculares, irritação na pele e doenças cardiológicas e neurológicas, especialmente em crianças e idosos.
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