Jornal GGN – “Há indícios de que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tenha agido de maneira premeditada para causar dano a muita gente, no Brasil e fora. No mínimo, precisa ser investigado”, escreveu Denis Russo Burgierman, em coluna para a revista Época. “Ao longo dos últimos dez meses, assistimos a um ataque brutal do ministro do Meio Ambiente contra as estruturas de seu próprio ministério”, apontou no artigo.
A coluna lembra que a história de Salles “já começa suspeita”, quando publicava opiniões polêmicas em artigo para a Folha de S.Paulo e mentia afirmando ser “mestre em Direito Público pela Universidade de Yale”. E foi usando currículo falso que “Salles ganhou credibilidade que lhe permitiu publicar seguidos artigos anti-ambientais em vários veículos de imprensa”.
Ao contrário, sem “nenhuma qualificação em temas ambientais”, aparecendo na mídia, passou a ser cogitado para assumir cargo público na área, tornando-se secretário do Meio Ambiente em São Paulo. No posto, “segundo a Justiça, fraudou mapas para favorecer mineradoras”.
“Depois dos incêndios da Amazônia, dos vazamentos de petróleo no litoral e de inúmeros ataques aos indígenas, o epíteto ‘o maior desastre ambiental da história’ banalizou-se. É difícil atribuir de maneira direta cada um desses desastres a Ricardo Salles, pessoalmente. Mas é evidente que a desmontagem de órgãos de controle, a morosidade da resposta a emergências e a retórica anti-ambiental e de incitação à violência não estão ajudando. No mínimo, há um padrão: o ministro parece estar incentivando a devastação daquilo que seu cargo pressupõe proteger.”
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Como é possivel que fraudes como este sujeito ocupem algum cargo de responsabilidade? E neste governo pululam antas como esta.