Sustentabilidade: As Consequências dos Extremos Climáticos em São Paulo

do Envolverde

Extremos climáticos devem ocorrer com mais frequência e intensidade em São Paulo

Em entrevista para a Agência FAPESP, José Antônio Marengo Orsini, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), fala da variabilidade de chuva na região metropolitana de São Paulo nos últimos 80 anos.

As observações indicaram um aumento significativo, desde 1961, no volume total de chuva durante a estação chuvosa. Os pesquisadores fizeram projeções de mudanças climáticas até 2100 por meio de uma técnica que combina um modelo climático regional, desenvolvido pelo Inpe, com modelos globais usados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Confira!

 

Redação

3 Comentários

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  1. Uma das maiores ilhas de calor do MUNDO.

    Há um fator que a maioria das pessoas fazem tudo para ignorar e também estudas, São Paulo por sua extensão e sua densidade populacional forma UMA DAS MAIORES ILHAS DE CALOR DO MUNDO!

    O que se chama ILHA DE CALOR? Segundo a definição que se encontra na própria Wikipédia ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_calor ):

    Ilha de calor (ou ICU, ilha de calor urbana) é a designação dada à distribuição espacial e temporal do campo de temperatura sobre a cidade que apresenta um máximo, definindo uma distribuição de isotermas que faz lembrar as curvas de nível da topografia de uma ilha, dai a origem do nome ilha de calor.

    Ou seja, no centro da cidade (que em São Paulo é um círculo de vários quilômetros de diâmetro) o efeito de calor conforme já medido já chegou a ser registrada uma diferença de 10º Celsius entre uma temperatura medida no centro e na periferia da cidade. Assim sendo todo o microclima (e em São Paulo devido as dimensões pode até ser classificado como meso-clima) fica COMPLETAMENTE alterado, logo para uma ILHA de CALOR que pode atingir 10ºC de diferença provocando fortes correntes de convecção, um aumento médio na temperatura da Terra de no máximo 0,6ºC é um efeito de menor ordem que o efeito ILHA DE CALOR.

    Agora quem criou este efeito foi a urbanização desenfreada da cidade, o uso de automóveis, a impermeabilização do solo, a eliminação das árvores, o USO INDISCRIMINADO DE AR CONDICIONADO, e mais meia dúzia de efeitos locais que dentro da lógica da implementação da “locomotiva do Brasil” incentivada pelos governos locais (municipal e estadual) nos últimos 50 anos para gerar “riqueza” está agora cobrando o seu preço.

    Logo, QUEM PARIU MATEUS QUE O EMBALE, a responsabilidade maior é do Paulistano (do cidade e da região metropolitana), a única solução para isto seria a descentralização da economia paulista, mas que governo vai querer perder ICMS?

  2. QUEREM O BÓNUS E NÃO QUEREM O ÓNUS.

    Qualquer pessoa com grau mediano de conhecimento de física sabe que o ar mais quente é mais leve do que o mais frio, e com isto o ar mais quente tende a subir, no momento que ele sobe ele puxa ar mais frio das redondezas, logo se o ar das redondezas está úmido e ele é puxado apar dentro de uma cidade por efeito de ilhas de calor, ele vai subir e atingir na atmosfera camadas mais altas e mais frias causando precipitações maiores.

    Nem precisa supercomputadores ou grandes pesquisadores da Fapesp para dizer isto, o que é certo é que o próprio IPCC deixa claro no seu último relatório técnico que não a confiabilidade sobre a influência sobre eventos extremos (se alguém teimar e indico a página em que está escrito isto) por outro lado a certeza de modelos regionais como este descrito no filmeco é questionada por dezenas de artigos de pessoas vinculadas ao próprio IPCC.

    O que me deixa indignado, é que o paulistano criou o problema para concentrar a riqueza do país no Estado de São Paulo e na Região Metropolitana de São Paulo, ganhando mais ICMS que os outros estados e agora quer aplicar a todos os brasileiros medidas de combate a Mudanças Climáticas, quando se sabe perfeitamente que o aumento de chuva em São Paulo não pode ser debitado a 100% nesta conta (talvez uns 5%).

    O paulistano tem duas soluções para o problemas das suas cheias:

    1) Reurbanização completa e radical da cidade.

    2) Comprar um caiaque e construir suas casas sobre palafitas.

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