Domingo último foi o dia da partida do Príncipe dos Poetas Cearenses, Artur Eduardo Benevides. Viveu 91 anos fazendo poesia e escrevendo extensa obra literária, dando ênfase à literatura cearense. Dele temos a Elegia Cearense, adaptada e musicada pela Maestrina D’Alva Stella Nogueira Freire, que aqui trago interpretada pelo Coral do Estado do Ceará, sob o título de Salmo Cearense.
Longo o silêncio sobre os campos. Longo o olhar que ama o que perdeu.
Já não vêm as auroras no bico das aves
Nem se ouve a canção de amor dos tangerinos.
A morte nos aboia. Exaustos, resistimos.
E se acaso caímos no chão os nossos filhos começam a replantar a rosa da esperança.
Ai Ceará! Teu nome está em nós como um sinal de sangue, sonho e sol.
Chão de lírios e espadas flamejantes, território que Deus arranca dos demônios.
Mulher dos andarilhos, dália da canícula.
Em nós tu mil rorejas. Pousas. És canção.
Para cantar-te, Bem-Amada telúrica, seria feliz se em vez de vãs palavras,
Tivesse em minha boca chuvas e sementes.
Ai, viúva do inverno, flor violentada, teu sol não brilha: queima.
Mas um luar renasce para sempre no olhar dos homens.
Jamais tu morrerás.
Não seríamos fortes se por ti não estivéssemos em vigílias cruéis, ó mãe!
Mas se as chuvas te querem, como louco partimos para o amanho da terra.
Os campos então ficam maduros, qual ventre de mulher
E as bocas, tranquilas e felizes,
Gritam palavras de amor, que erguem primaveras.
No Ceará, a rigor, não temos as quatro estações. Temos a estação das chuvas, por nós abençoada e esperada, que é a nossa única e verdadeira primavera, quando tudo brota e renasce, quando não falta água límpida e potável para todo mundo, quando a natureza responde ao anseio e trabalho do nosso sertanejo e traz fartura para todos os lares, para que não se dependa de favores de quem quer que seja. A outra estação é o que chamamos verão, com sol inclemente e temperatura mínima, mais ou menos de 30 graus.
Assim sendo, a nossa primavera está na estação das chuvas e dentro de nós mesmos. Temos o sentimento primaveril, mesmo já estando na estação outonal, como é o caso desse que vos escreve.
Em contraponto, trago o excelente Tim Maia interpretando, não a sua Primavera e sim a Primavera de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes!
Que tenhamos todos uma feliz primavera, sublime estação das flores!
Luciano Hortencio
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Muito bacana esse coral do
Muito bacana esse coral do Ceará!
Gritam palavras de amor, que erguem primaveras.
“Longos os caminhos para os pés dos homens”.. Tão exato. Lindo o Salmo Cereanse, linda a interpretação do Coral do Estado Ceara. O outono pode ser uma estação maravilhosa, além de bela, com sua estética de tons alarajados e amarelados. Portanto, é também momento de redescobertas. E a primavera, essa, estara sempre em nossos corações.
Obrigado, Cláudio José!
Passei boa parte da minha vida participando do Coral do Estado do Ceará, que depois passou a chamar-se Coral de Câmara do Ceará. Um detalhe importante que devo narrar é que todos nós que participávamos, da maestrina aos coralistas, pagávamos uma mensalidade parfa que o Coral pudesse continuar cantando. Inicialmente tínhamos verba oficial, porém as coisas ficaram tão difíceis que resolvemos, nós mesmos, assumir nosso Coral. Esse tinha estaturo próprio registrado em cartório, com CGC e conta própria, administrada por coralistas.
Uma pena que, como tudo na vida, tenha se acabado. Ficaram, porém, as gravações, que nada nem ninguém dará fim!
Abraço do luciano
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Luciano Show de bola, gosto
Luciano Show de bola, gosto muito do coral da Meninas Cantoras de Petrópolis, é uma pena que os corais não tenham espaço na nossa TV!
Luciano Show de bola, gosto
Luciano Show de bola, gosto do coral das Meninas Cantoras de Petrópolis, pena que os corais não tem espaço na nossa TV!
Longo o olhar que ama o que perdeu
Primavera é uma linda canção. Vinicius e seus parceiros comporam o que de mais romântico e puro ha na musica popular brasileira. Sarava, poetinha ! Sarava a todos os poetas !
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À amiga Maria Luisa!
Toda a beleza da PRIMAVERA!
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Para todos
Um cheiro bom de flor
Para Maria Luisa!
A pujança da natura… e o abraço do luciano
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Mestre
vai ser gauche na vida
em nós tu mil rorejas, pousas, és canção
para cantar-te, bem-amada telúrica, seria feliz se, em vez de vãs palavras,
tivesse em minha boca chuvas e sementes
Em uma entrevista – dada na época da campanha das Diretas Já, em 1984, o Mineirinho que ‘trupicou’ nas pedras, mas chutou as urucubacas no meio do caminho – o poetaço indicou o próprio caminho da iluminação: “Vai, Carlos! ser gauche na vida”.
O poetaço defendia a tese de que é possível “não ser partidário e ter um pensamento consequente – que não é propriedade da esquerda – que é o pensamento socialista”.
Ele chegou a apoiar o golpe militar em 1964, mas se arrependeria ao ver que a coisa não era boa para o seu ‘estômago’, ou seja, o poeta possuía um ranço conservador, mas detestava a direita, por um lado e, por outro, admirava o socialismo, desprezando a esquerda.
> SER SOCIALISTA NÃO É PROPRIEDADE DA ESQUERDA ESTRÁBICA E DELIRANTE <
E que tudo o mais vai pro inferno, porque “no azul do céu de metileno, a lua irônica, diurética é uma gravura de sala de jantar”
No azul do céu de metileno
a lua irônica
diurética
é uma gravura de sala de jantar.
Anjos da guarda em expedição noturna
velam sonos púberes
espantando mosquitos
de cortinados e grinaldas.
Pela escada em espiral
diz-que tem virgens tresmalhadas,
incorporadas à via-láctea,
vaga-lumeando…
Por uma frincha
o diabo espreita com o olho torto.
Diabo tem uma luneta
que varre léguas de sete léguas
e tem o ouvido fino
que nem violino.
São Pedro dorme
e o relógio do céu ronca mecânico.
Diabo espreita por uma frincha.
Lá embaixo
suspiram bocas machucadas.
Suspiram rezas? Suspiram manso,
de amor.
E os corpos enrolados
ficam mais enrolados ainda
e a carne penetra na carne.
Que a vontade de Deus se cumpra!
Tirante Laura e talvez Beatriz,
o resto vai para o inferno.
“Pela escada em espiral, diz-que tem virgens tresmalhadas, incorporadas à via-láctea, vaga-lumeando…”
O infernáutico poema é do primaveril ‘Carlos do Carvalho’ e as fotos são do visionário Seb Janiak.
‘O Casamento do Céu e do Inferno’ in ‘Alguma poesia’
[video:http://youtu.be/ejqn8I7aJAM width:600 height:450]
Quero que vá tudo pro inferno
Menos meu GURU, Dom Jns! rsrsrsrsrsrsrs
[video:https://www.youtube.com/watch?v=2eirF3KD_7o%5D
vamo nessa
[video:http://youtu.be/0fTgcsPiFAI width:600 heigth:450]
Aeroprosa
Para a moça da AeroPeba
‘Você bem o merece, aeromito, aeromusa!’
Para Maria Carvalho, a amada filhota do gasogênico João Fernandes do Rego
Bom dia, aeromoça!
Não sei se devia dizer-lhe antes: bom céu!
O dia é de todos e desejá-lo bom não passa de um cumprimento.
Já o céu é de vocês, de seus amigos aeronautas e dos pássaros, em condomínio.
Dos passageiros o céu não é, que os passageiros levam para o alto seus cuidados terrestres, seu comportamento terrestre, seu terrestre apego a uma existência rastejante.
“Ah, que la vie est quotidienne!”, lamentava-se o poeta Jules Laforge.
Ela jamais é cotidiana para vocês, salvo na medida em que, abdicando temporariamente a condição alada, passam de aeromoças a moças, simplesmente.
Sei de uma que está fazendo serviço de escritório, proibida de voar por motivo de saúde e me pergunto que podem significar para ela esses papéis, esses telefonemas, esses recados que circulam num plano de cimento invariável, enquanto, sobre a plataforma de nuvens, suas irmãs caminham, ao mesmo tempo singelas e majésticas.
Não, não vou confrontar essa moça com o passarinho na gaiola ou o peixe no aquário.
O diretor do jornal espera de seus redatores que escrevam coisas originais ou que, em circunstâncias extremas, dissimulem a falta de originalidade com um filete de imaginação.
Aeromoça na burocracia me dá ideia de um pé de gerânio intimado a viver e florir dentro de um armário fechado; de uma formiga dentro de uma garrafa; de um marinheiro que vi, doente, num sanatório, com a mão em pala sobre os olhos, olhando sempre o vale lá embaixo, à espera de que um navio atracasse entre as árvores; este ainda levava o navio consigo, mas o avião está acima do nosso poder de fixá-lo, e foge por hábito; onde quer que andasse, o marinheiro estaria mais ou menos ao nível do seu barco, porém a aeromoça plantada no escritório sabe que a correlação se perdeu e o zumbido dos motores, que às vezes nos acorda pela madrugada (depois dormimos, sentindo-nos ancorados à terra do colchão), há-de ser para ela um adeus enervante e rouco.
Saúde, aeromoça exilada entre fichários: é o que lhe desejo sem nenhum convencionalismo de boa educação, mas porque o justo é voltar às nuvens o que às nuvens pertence.
Estou escrevendo essas bobagens meio líricas no pressuposto de que vocês, amigas, adoram viajar e detestam isso aqui embaixo.
Bem sei, entretanto, que não se libertaram de todo da contingência e querem amar ao nível da terra, e ter filhos que olhem de baixo para os aviões.
Que vocês têm medo como a gente, há pouco um filme o contava em cinemascope, seja porque não se aperfeiçoou ainda uma nova geração de aeromoças mais do ar que do sangue, ou de sangue supercontrolado, seja porque o medo, como a fome, o instinto amoroso e o sentimento da beleza constituem prendas inalienáveis da humanidade, e com elas temos de edificar nossa vida e mesmo nossa coragem.
Mas, por outro lado, aeromoça, deixe que eu saúde em sua figurinha o mais belo mito moderno, aquele que as empresas de navegação aérea criaram num instante inspirado de poesia comercial, aquele que acompanha os homens em sua paúra e os impede de se rebaixarem à situação de macacos em pânico; aparição que os cerca de cuidados quase maternos à força de sutileza, ao mesmo tempo impessoais na sua cortesia planificada; companhia com que sonhamos os mais soberbos e aventurosos romances mentais, no momento em que precisamos urgentemente de uma cota de romance; enfim, peça insubstituível do avião e da ideia de viagem aérea, que torna, com sua ausência, tão cacetes os voos onde só há comissários de bordo; peça, que digo?
Alma do avião e seu quinto motor inefável e humanizante.
Bom céu, aeromoça.
O céu não tem estado bom nesses últimos dias e, se isso explica o atraso dos aviões, pode explicar também o atraso com que festejo o seu 31 de Maio.
Chove e há gripe por todos os lados.
Não houve propriamente Maio e sim um composto de águas barrentas, tosse, febre e candidaturas.
Que o céu clareie e possamos festejar melhor a sua data.
E como, afinal de contas, esta é uma página séria, terminarei desejando que lhe deem, no espaço, cada vez maior segurança de voo; e, na terra inflacionada, melhor salário. Você bem o merece, aeromito, aeromusa. “
Crônica do poeta Carlos Drumond de Andrade, publicado no Jornal do Brasil, na década de 80
A Maria Carvalho não aparece nesta foto que reúne o ‘bunny jet’ do meu ídolo High Hefner
Eu me sinto assim, eu não sei, um americano em paris
Carlos Drummond sempre surpreendia. Quando pensava-se que ele responderia algo como “foi Itabira que me deixou assim”, ele dizia ” Até a Clorofila!” E depois de sua morte, encontraram tantos escritos, a familia diazia “impublicaveis!” Que bobagem…
High Hefner me lembra “O povo contra Larry Flynt !”
Que inveja!
Quanta inveja sinto do Pessoa e deste Poeta Animal.
‘Anjos da guarda em expedição noturna velam sonos púberes espantando mosquitos de cortinados e grinaldas’
As grandes sacadas deste ‘Poeta do Carvalho’ são fluidas e límpidas como uma fonte de água cristalina.
Parece simples engendrar e encadear um rascunho da arte escrita pelo ‘Aranha de Itabira’, que tece a sua fantástica teia líterocerebrocelestial sem ‘trupicar’ nos pedregulhos e nem no meu invejoso mau olhado.
Com duas mãos – o Acto e o Destino –
Desvendámos. No mesmo gesto, ao céu
Uma ergue o fecho trémulo e divino
E a outra afasta o véu.
Fosse a hora que haver ou a que havia
A mão que ao Ocidente o véu rasgou,
Foi a alma a Ciência e corpo a Ousadia
Da mão que desvendou.
Fosse Acaso, ou Vontade, ou Temporal
A mão que ergueu o facho que luziu,
Foi Deus a alma e o corpo Portugal
Da mão que o conduziu.
…
Amém nós todos!
Benza-os Deus!
Amém nos todos!
Inveja ? JNS também é poeta. Poetiza à sua maneira e condição e o faz vem. Ama as mulheres e parece gostar de tudo o que é belo e feio. Um grande poeta!
Ele só quis fazer charminho
Maria Luisa!
Dom JNS foi coleguinha de Pessoa e de todos os seus heterônimos… rsrsrsrs
Lé com cré, cré com lé!
Foram até juntos à Rua da Baixa…
[video:https://www.youtube.com/watch?v=d6rDixTSxgk%5D
A família deve ter dito:
VOC Ê FALOU DEMAIS!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=7IMrRYgppig%5D
Ao Gaiato JNS!
O PEIXE MORRE PELA BOCA!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=yz18h7GEKoA%5D
nostalgia na veia
VELHOS TEMPOS, BELOS DIAS
Era verdadeiramente excitante e glamouroso voar de avião.
Nos bons velhos tempos, havia algo muito romântico em torno das viagens aéreas.
[video:http://youtu.be/Dw8i95tyzAU width:600 heigth:450]
Ao contrário de hoje, quando somos confinado em aviões como sardinhas, existiu um tempo em que viajar de avião, particularmente, na primeira classe, significava algo realmente especial e aventureiro, onde o viajante realmente sentia que era tratado como a realeza.
Estas imagem permitem vislumbrar um passado que não volta mais.
British Airways em 1950
Pan Am em 1956
Avianca Airlines na década de 50
Southwest Airlines
BOAC (hoje British Airways) no final dos anos 60
Air France em 1988
Air France em 1988
Lufthansa
[video:http://youtu.be/u6uD68ay7mA width:600 heigth:450]
Acabei de dar um check-in na situação
[video:http://youtu.be/dtkBOeYzyLI width:600 heigth:450]
Acabei de tomar meu Diantax, meu Valium 10 e outras pílulas mais
Duas horas da manhã “recebo nos peito” um Tryptanol 25
E vou viajar quase em paz
Voa Lulu…
Ao nostálgico JNS!
Não quero ver você triste!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=IepaJAErjgs%5D
viralatas
como eu, sabem que o peixe morre pela boca
e que o homem morre pelos dedos
[desculpa eu comandante]
Southwest Airlines em 1971
O bocudo e mal criado Comandante – que só tem cara de bobo – será tratado desta forma, quando voltar no tempo e voar pela antiga British Overseas Airways Corporation.
[video:http://youtu.be/_–pzwYta8c width:600 heigth:450]
Há alguns anos fui apresentar um trabalho em um Congresso da ABM o Hotel Glória [fotos antigas].
No dia da nossa chegada ao Rio, fomos ao Maraca assistir o duelo entre o Rivelino e o Roberto Dinamite em um jogo do Fluminense contra o Vasco.
Ao final da partida, antes de encontramos um táxi para nos levar até Copacabana, eu e o Carmindo orientamos ao nosso parça, o José Maria Ruas – um engenheiro argentino show de bola – para não abrir o bico dentro do carro pro piloto da aeronave não perceber que éramos turistas.
O táxi apareceu e o motô perguntou qual era o nosso destino.
O hermano sacana repondeu ‘na bucha’: – CAPACABANA!
Mestre, “te juro: aunque pasen los años, nunca nos vamos a olvidar”
[video:http://youtu.be/I-B8UH24r5Q width:600 height:450]
Não estive presente neste jogo, mas vale a pena relembrar e curtir o inesquecível elástico e o golaço marcado pelo Rivelino contra o Vasco em 1975.
A aeromoça virou comissaria…
Mais coisas que JNS nos revela. JNS, que quer dizer essas iniciais ? Songe d’une nuit d’été ? Realmente, foi-se uma época! Nunca se viajou tanto de avião e portanto, nunca os voos ficaram tão “niilistas”, digamos assim. A Air France esta em plena greve e crise. Seu PDG, em entrevista, disse que não deixara os pilotos (em greve) levarem a companhia à bancarrota. Acho que visões de serviço acima não teremos mais… O Concorde se foi, O A380, o mastrondonte da AirBus ainda não vingou, como esperavam… Parece que a Air France opera com uma aeronave entre Paris-Rio… Quem sabe uma hora desas ? So pelo prazer de um certo glamou ? Ainda que prefira a democratica mistura de gêneros de hoje.
Saudação.
Maria Luisa
Come to fly me!
A Queridinha dos Céus
Abraços e beijos printemprados prá você!
Há muito tempo frequentei o blog do Nassif sem intervir, bem como fui o primeiro a trazer informações do DCM prá cá – gosto muito dos textos do Paulo Nogueira.
Intonce, quando tentei lançar o meu cadastro no LNO, não foi permitido porque havia um homônimo.
Jones é o meu nome conhecido, mas tenho apelido dado pela família e fui, ao longo da vida, adquirindo outros que os meus amigos criaram ao longo da nossa convivência em diversas áreas, como a profissional, lazer, amorosa, esportiva, por aí…
Como eu não queria colocar o meu nome completo no blog e nem usar um pseudônimo desconectado com a Minha Excelência, usei as consoantes do meu próprio sobrenome: jns (em minúsculas).
Aprecio muito a sua interação e acho bacana a maneira como você contribui com leveza, informação qualificada e bom humor ao posts do Velho do Mar.
Gosto de ‘pegar no pé’ do nosso Mestre – em relação às suas preciosas contribuições, trazendo os clássicos e os não-clássicos da MPB do passado – apenas para fazer um contraponto para ele ‘matar no peito e deitar e rolar’, reafirmando a sua cruzada religiosa prá defender a boa música brasileira, porque ele tá certocertíssimo em promovê-la.
A música que é produzida agora encontra canais extrardinários para a divulgação instantânea e as “Véinhas do Comandante” não.
Mas ele trabalha prá isso – dar um lustre nas suas ‘Véinhas’ – e nós tamos junto dele, UAI!
A National Airlines faz um convite a você Maria Luisa: ‘Miami Go Go’
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Andrea Dramm foi porta-voz da National Airlines e comandou um show chamado “Treasure Island”, que teve lugar na Flórida no início dos anos 60 – seu rosto era muito famoso na época.
A Gabardine de Seda Branca da Querindinha dos Céus
Georgie no seu primeiro vôo na National Airlines em 1937:
“Bom dia! Bem-vindos a bordo do vôo para Miami, com paradas em Tampa, Sarasota e Ft. Meyers. O vôo hoje é muito especial, por você viajar no mais novo avião da National, um Trimotor Stinson, juntamente com o serviço personalizado de uma aeromoça. Eu sou Charlotte Georgie e, após a decolagem, será um prazer atendê-lo com gomas de mascar, revistas e cigarros. Vou estar vindo através da cabine para conhecer todos vocês, pessoalmente, apontando áreas de interesse enquanto o nosso vôo progride. Estaremos voando hoje com a velocidade de 125 quilômetros por hora. Este ‘Giant of an Airplane’, como é chamado pelo ‘St. Petersburg Times’ transporta oito passageiros e três tripulantes a bordo. Estamos equipados com duas vias para comunicação com estações de rádio terrestres em Jacksonville e St. Petersburg. Vocês poderão perceber que, cada vez que subir e descer pelo corredor, o piloto tem que ajustar o estabilizador e eu asseguro que isso é perfeitamente normal. O nosso vôo está prestes a partir do Albert Whited Airport em São Petersburgo, por isso, fiquem nos seus lugares e apertem os cintos”.
“Isso é tudo que sabemos do primeiro vôo de Charlotte (Georgie) Robbins.
Não sabemos o que Georgie realmente falou neste vôo histórico, mas sabemos que não foi um vôo de rotina.
A partir de 1972, em duas entrevistas, Georgie deu os detalhes da sua surpreendente viagem.
Ela afirmou que chegou a Miami e passou o dia na Rua 36, que está localizada nas proximidades do Aeroporto, à espera do seu vôo de volta para São Petersburgo.
Durante o regresso, Georgie foi chamada até a cabine para ser informada que seria feito um pouso de emergência, forçado por um problema no motor.
Como não sabia o suficiente sobre os vôos de aviões para ter medo, ela lembrou, então, que voltou e sentou-se no seu pequeno assento e esperou calmamente.
O avião pousou em um terreno enlameado de uma fazenda e, felizmente, não houve feridos entre os passageiros ou tripulantes.
No entanto, Charlotte ficou muito chateada, pois o seu novo uniforme, que ela e a sua mãe projetaram e costuraram – uma gabardine de seda branca – ficou todo enlameado quando ela nadou para sair daquela região pantanosa.
Os passageiros foram encaminhados para Tampa, de ônibus, e a equipe ficou esperando por um mecânico de São Petersburgo para corrigir o Trimotor Stinson.
Para rebocar o avião para fora da lama, a equipe contratou um trator do fazendeiro.
Charlotte Georgie foi pessoalmente contratada por George T. Baker, que havia fundado a companhia, em 1934, apenas para realizar serviços postais entre São Petersburgo e Daytona Beach, na Florida.
Quando Baker encontrou com a jovem Charlotte em um clube, em São Petersburgo, no início de 1937, ele ofereceu a oportunidade de trabalhar como a sua primeira aeromoça.
O seu salário era $ 75,00 por mês, com uma folga concedida em uma das paradas em Daytona Beach.
Os anos gloriosos de Charlotte com a National terminaram no dia que ela adquiriu um Lockheed Lodestar.”
“Baker explicou a Charlotte que a companhia aérea não podia mais arcar com os custos de uma aeromoça, pois ele teve que pagar caro por este novo avião, mas, em 1940, a Nacional mais uma vez voltou a contratar aeromoças.
De acordo com as suas entrevistas de 1972, Charlotte (Georgie) Robbins mudou-se para San Diego, em 1962, para ficar perto do seu filho.
Embora tenham sido esgotados todos os esforços para localizar mais informações sobre Charlotte, esperamos, através deste site, que um amigo ou membro da sua família possa fazer contato e trazer mais informações sobre ela.
Este site não seria completo sem incluir Charlotte, uma pioneira, que era chamada de “The Little Sweetheart of the Skies” por funcionários da aviação em 1937.
Saudamos o seu profissionalismo como uma aeromoça da National Airlines.”
Extraído do National Sundowners
Outro convite procê Maria Luisa: Come Fly With Me!
Venha voar comigo, vamos voar, vamos voar para longe
Se você quiser alguma bebida exótica
Há um bar em Bombay
Venha voar comigo, vamos voar, vamos voar para longe
Venha voar comigo, vamos flutuar até o Peru
Na terra das lhamas, há uma banda de um só homem
E ele vai tocar a sua flauta para você
Venha voar comigo, vamos voar nesse azul
Quando você estiver lá onde o ar é rarefeito
Vamos planar com os olhos estrelados
Quando você estiver lá, eu vou te segurar tão perto
Que você poderá ouvir os anjos se alegrando – porque estamos
juntos
Tempo sábio faz um dia tão encantador
Você diz estas palavras
E nós guiaremoss os pássaros
De volta para a Baia de Acapulco
É tão perfeito, para um voo em lua de mel – dizem
Venha voar comigo, vamos voar, vamos voar para longe
[video:http://youtu.be/SLC5AGGHLz0 width:600 heigth:450]
Mais informações interessantes sobre “os bons velhos tempos, quando havia algo bem romântico em torno das viagens aéreas e era verdadeiramente excitante e glamouroso voar de avião”.
http://www.nationalsundowners.com/decades/30s.php
http://airportjournals.com/
Bons tempos…
[video:https://www.youtube.com/watch?v=0wjTOndXle0%5D
Beleza
JNS, cadê você ? Onde esta Luciano Hortêncio ? Esse blog sem vocês, seus humores, a estética que trazem e a inteligência poética, perde um pouco do encanto…
Aeromoças
A Época de Ouro
GQ.GLOBO | 29/08/14
Quando as viagens de avião ainda eram um luxo para poucos privilegiados, o serviço de bordo das companhias aéreas exibia ousadia na escolha das roupas.
Em 1959, a companhia aérea sueca SAS estudou a adoção de trajes realmente mínimos para suas aeromoças.
Devido à comoção que as pernas de fora causavam, a PSA criou um programa de pontuação para os passageiros mais gentis (ou menos ogros) no trato com as aeromoças.
A Pacific Southwest Airlines (ou PSA) foi uma companhia californiana famosa pela beleza de suas aeromoças.
Os lançamentos de novas coleções para aeromoças eram ocasiões especiais, como nessa apresentação da extinta Court Line Aviation, em 1973.
Também em 1967, a British Airways arriscou vestir suas aeromoças com vestidos de fibra de poliéster apelidados de “vestidos de papel”.
A modelo Felicity Downer era comissária de vôo da British United Airways em 1967.
A companhia americana National Airliners chegou ao cúmulo de encomendar mais de mil trajes feitos de pele de tigre para suas comissárias. Dá para imaginar isso ocorrendo hoje em dia?
Diz a lenda que, para serem aprovadas nas vagas da PSA, as candidatas a aeromoça precisavam ser capazes de vestir minissaias e botas de cano longo com desenvoltura. Beleza facial era um quesito secundário.
Uma das aeromoças da PSA escreveria um livro sobre suas memórias intitulado “Long Legs & Short Nights” (Pernas Compridas e Noites Curtas).
A sisuda Alemanha também teve abundância de minissaias em suas companhias. Na foto, um anúncio da LTU.
A Lufthansa não ficou atrás na moda das pernas de fora.
Além das minissaias, a Braniff variava os trajes de sua tripulação conforme as condições climáticas do destino.
Registro da formatura de uma turma de aeromoças da PSA na década de 70.
Outro anúncio, dessa vez da companhia Braniff.
Este era o anúncio da companhia australiana Ansett.
O “bunny jet” de High Hefner, fundador da Playboy, era um caso à parte em matéria de serviço de bordo.
Dom JNS FINALMENTE DESCOBERTO…
Por seu terrível MEDO DE AVIÃO!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=c42-n_kX3J4%5D
denovo
O PILOTO SUMIU
Taquei os Beatles no comment
[video:http://youtu.be/ipADNlW7yBM width:600 heigth:450]
Retruquei dizendo que as ‘poeirentas’ nunca intimidaram e que os ‘aviões de carreira’ não metem medo no seu Parça, mas o comentário sumiu.