Leonard Cohen morre aos 82 anos

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Foto: AP Photo/ Chris Pizzello

Jornal GGN – O músico canadense Leonard Cohen, compositor de clássicos como “Hallelujah”, faleceu nesta quinta-feira, 10 de novembro, aos 82 anos. A notícia dada pela gravadora Sony Music do Canáda, não revela o que causou a morte do artista. Cohen, tinha acabado de lançar o álbum “You want it darker”, no mês passado.

O cantor e compositor iniciou sua carreira aos 30 anos de idade quando, apesar de já ser conhecido pelos seus livros de poesia, frustrou-se com a baixas vendas dos exemplares. Até 2016, Leonard Cohen lançou 14 álbuns, mesmo se distanciando do cenário musical em 1990, a fim de dedicar-se à sua espiritualidade e só voltando para a cena em 2001, quando descobriu que tinha sido roubado pela sua assessora.

Cohen, dono de uma voz caracterísca rouca, lançou sucessos como “Suzanne”, “So Long Marianne”, “Dance Me to the End of Love” e “Hallelujah”, essa última interpretada por cerca de 200 artistas. Em seu último álbum o artista escreveu versos fazendo uma possível referência de que estaria pronto para a morte, com menções como “Aqui estou, aqui estou. Estou pronto, meu Senhor”.

Comtemplado com prêmio Príncipe de Astúrias de Literatura, em 2001, e indicado ao Prêmio Príncipe de Astúrias das Artes, publicou os livros “Flores para Hitler” (1964), “Belos Vencidos” (1966), “Comparemos Mitologias” (1956), “O Jogo Favorito” (1963), entre outros.

“Perdemos um dos mais venerados e prolíficos visionários da música. Um memorial ocorrerá em Los Angeles em uma data posterior. A família pede privacidade durante seu período de luto”, disse o comunicado divulgado na página do artista, no Facebook.

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Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

7 Comentários

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  1. Bye, Mr. Cohen

    Sempre fui um grande fã e divulgador das canções de L. Cohen que, junto a Dylan, é um dos grandes poetas de língua inglesa do século XX e deste. Mesmo tendo começado a carreira musical já meio tarde, sua obra magistral é imensa. Seguem algumas poucas delas, em sua memória. E por falar nisso, a primeira abaixo, “So Long Marianne”, foi feita em homenagem a uma de suas musas, que morreu há pouco, e de quem Cohen se despediu numa carta em que antecipa sua própria morte próxima. Atenção para o close na cara do artista, antes do fim da canção autobiográfica. Depois, no seu recente álbum de despedida, cheio de dicas de adeus: “Leaving The Table”. E mais algumas de minhas preferidas. Ave atque vale, vate!

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  2. Hoje,quase, é a missa de mês

    Hoje,quase, é a missa de mês da morte dele.

    Este blog é deveras atualizado.

    Antes que me esqueça, dia 15 próximo será proclamação da república.

    Como eu sei ? PELA minhas fontes.

    Nota: Estou dando essa EXCLUSIVA pro blog.

  3. Há fissuras em todas as coisas…

    Entristeceu-me muito a notícia, Jair. A obra de Leonard Cohen acompanhou-me ao longo de vários anos. Em mais de um momento, foi mesmo fonte generosa de consolo. Como em tudo o que fez, havia a marca rara do artista atento aos dramas ora silentes, ora clamorosos da sua época. E não raro entregou-se ao ponto de revelar-nos, nos traços do tempo confuso que tentava decifrar, a sua própria alma imersa em enigmas e perplexidades. Além da vasta obra musical, há dois belos livros seus em português: um de poemas, Filho da neve, e um excelente romance de formação, A brincadeira favorita. Foi um grande homem e um grande poeta.

     

    Semana especialmente difícil esta, não é mesmo? Mas como lemos nos versos de Anthem:

    “There is a crack in everything

    That´s how the light gets in”.

     

    Em tradução livre:

    “Há fissuras em todas as coisas

    É assim que a luz se insinua”.

     

  4. Esse homem era um

    Esse homem era um prodígio,

    uma vida interessante, uma alma sublime, Suzanne, Bird on the Wire, tantas musicas que nos embalaram,

    o mundo está ficando um deserto…….

     

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