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Jornal GGN – Letieres Leite, músico e maestro, morreu hoje, dia 27, aos 61 anos. Soteropolitano, ele era também compositor e instrumentista e comandava a Orkestra Rumpilezz. A Orkestra, em formato de Big Band, com percussão e sopros, foi criada por ele em 2006, trazendo a percussão de matriz africana sob a influência do jazz mundial moderno.
O maestro participaria do 20º Prêmio BDMG instrumental, no CCBB de Belo Horizonte, que começaria hoje. Seu show estava marcado para 10 de novembro ao lado de Pedro Gomes, baixista.
Além da Orkestra Rumpilezz, Letieres estava envolvido com o Quinteto Letieres, que permeia o jazz, lançando o álbum O Enigma de Lexeu, em 2019. E, em parceria com Sylvio Fraga Quinteto, lançou o álbum Canção da Cabra, no Rio de Janeiro.
Letieres escolheu as artes desde muito jovem. Aos 13 anos, começou com artes plásticas e chegou a fazer uma exposição desses trabalhos com pintura e gravura na Biblioteca Central de Salvador.
Em 1977, entrou para o curso de Artes Plásticas, na UFBA, e cursou por três anos, enquanto ia fazendo seu caminhar na música. E foi aí que se profissionalizou.
Os primeiros trabalhos foram com artistas locais, como Gerônimo e Saul Barbosa, indo nos anos 1980 para o sul do país onde fundou conjuntos musicais, além de fazer arranjos para a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.
Morou na Áustria, onde estudou no Franz Schubert Konservatorium, em Viena. E teve seus momentos profissionais com artistas como Gilberto Gil, Elba Ramalho, Timbalada, Lula Santos e outros.
Em 1994 voltou ao Brasil e continuou a participar de gravações. Na academia, deu aulas no curso de extensão de saxofone na Faculdade de Música da UFBA, e fundou a Academia de Música da Bahia.
Em 2006, criou a Orkestra Rumpilezz. Além de maestro, Letieres era responsável pelo figurino e ambientação.
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Essa me derrubou. Gostava muito do trabalho dele e da banda. Muito triste.
Salve, Letieres!