Memória: o Jornal da Tarde e o jornalismo de dados dos anos 80, por Luis Nassif

O caminho a ser percorrido pela Economia à época seria o jornalismo de serviços, com assessoria para o orçamento doméstico do leitor

Dois domingos atrás, contei minha experiência com a matemática financeira e o início do uso dos primeiros computadores pessoais, um D800, da Dismac e, depois, um CP500, da Prológica.

Ambos tinham o sistema operacional CPM. A IBM já planejava lançar os PCs e queria uma empresa que pudesse fornecer um sistema operacional. A Microsoft, então, adquiriu a CPM, batizou-o de DOS, conseguiu o contrato com a IBM e se lançou definitivamente no mundo da microinformática.

Com meu Dismac de 16 k de memória, comecei a praticar o que, hoje em dia, foi batizado de jornalismo de dados.

O CPM era um sistema rústico, com poucos programas existentes. Havia linguagem, como o Fortran, o Basic, o QBasic. Decidi, então, fazer o curso de Basic e me lançar nas novas tecnologias.

Com algum domínio da linguagem, comecei a transpor para ela raciocínios financeiros que desenvolvia em minha calculadora HP-38C.

Um dos trabalhos que fiz foi analisar as vantagens do carro a álcool. O governo resolvera turbinar  o Próalcool. Havia diferença de preços e de consumo entre álcool e gasolina,  na tributação e na manutenção do veículo. Nos carros a álcool, a manutenção do motor era melhor do que na gasolina.

Montei, então, um programa de computador jogando com todas as variáveis para estimar o custo por km rodado. Havia apenas um item que era desfavorável ao carro a álcool: o preço de revenda. Mas não me vali dos preços do dia por uma razão. O mercado do momento refletia a venda de carros a álcool do passado, muito inferior ao novo ritmo de vendas, depois de anunciados os incentivos do governo.

Então teria que estimar o mercado futuro, com o álcool definitivamente aceito e o preço de revenda se aproximando dos carros a gasolina.

A reportagem pela primeira vez mostrou, matematicamente, as vantagens objetivas do álcool sobre a gasolina, conseguindo uma boa repercussão e tirando parte da desconfiança do público no novo combustível. Na época, levei o modelo de tabela para a revista Quatro Rodas. Mas os diretores, José Carlos Marão e Eurico Andrade, não se interessaram.

As reportagens de serviço

Quando assumi, a primeira incumbência que recebi de Laerte Fernandes, Secretário de Redação, era demitir os repórteres de Economia. Segundo ele, quem não dava certo em uma editoria era encostado na Economia.

Eu estava incomodado porque era meu primeiro cargo de chefia.  Recusei. Só poderia avaliar os repórteres depois de definir o novo padrão de cobertura e analisar sua resposta. Em pouco tempo, deu para perceber que eram bravos rapazes, apenas sem a orientação correta.

Um mês depois procurei Laerte e fiz uma aposta: a de que transformaria o mais desacreditado dos rapazes, Silvio Vieira, em um grande repórter. Laerte olhou  incrédulo. Eu já tinha percebido a enorme garra de Silvio. Montei uma pauta sobre os golpes que eram aplicados não FGTS das pessoas. Silvio foi de uma eficiência fulminante. A matéria saiu no JT, provocou um aumento expressivo na tiragem do dia – o jornal não tinha assinaturas. E, no dia seguinte, Silvio foi convidado de Marilia Gabriela no Show da Manhã da TV Globo.

A reportagem comprovada, de uma vez por todas, que o caminho a ser percorrido pela Economia seria o jornalismo de serviços, com assessoria para o orçamento doméstico do leitor.

A seção Seu Dinheiro

Em pouco tempo de JT, havia uma situação mal resolvida. A Economia ganhava peso, as reportagens repercutiam e os salários da reportagem continuavam baixos. Enfrentando uma crise brava, o Estado de São Paulo congelou o orçamento do Jornal da Tarde. Só se conseguia algum aumento quando sai um jornalista e seu salário era rateado pelos demais.

Na crônica passada contei as experiências com o Sistema Financeiro da Habitação. Mas a nova ferramenta permitia ir muito além. Foi com base na lógica dos bancos de dados que apresentei ao Jornal da Tarde o projeto do Seu Dinheiro, a primeira seção de economia pessoal da imprensa. Até então era uma seção que se limitava a analisar o mercado de ações, tocada com competência por Fábio Pahim, jornalista financeiro.

A ideia de montar o caderno surgiu para driblar as restrições financeiras da empresa.

Minha proposta era montar um caderno de Economia Pessoal, mais amplo do que de finanças pessoais, com um plano de marketing. E solicitar uma verba mensal para poder melhorar o salário dos repórteres.

A ideia central seria juntar todos os dados de despesas e aplicações em um banco de dados. Na coluna semanal haveria apenas a atualização de cada tema. Entravam aí condomínio, contas de luz, financiamento pessoal e habitacional, seguro de vida, aplicações financeiras. Na época, havia dois serviços de comunicação, o Cirandão, da estatal Embratel, e um serviço francês da Telesp. O banco de dados ficaria na Embratel.

O projeto foi aceito, com uma restrição: uma seção para analisar receitas de remédios, um campo sem nenhuma fiscalização na época. Foi a única ideia vetada. E a primeira vez que entrei em contato com o enorme poder oculto da indústria farmacêutica.

Pouco antes, havia participado de um debate sobre remédios com um jovem executivo ligado ao setor de defesa do consumidor, de nome João Dória Jr. Lá, mencionei a descrição que um bioquímico me fizera do Vitasay, uma vitamina de enorme venda no mercado. Entre os bioquímicos, seu apelido era “Vitasay, entra e sai”, porque a cápsula não derretia depois de ingerida, e normalmente saia inteira pelas fezes. Doria Kr reagiu e fez uma defesa enfática do laboratório e do remédio.

A ideia do banco de dados não prosperou pela razão objetiva de que havia poucas pessoas com computadores pessoais para acessar o Cirandão.

O diretor de redação Fernando Mitre levou a proposta para a diretoria. Na época, a administração era tão amadora que não havia um departamento de marketing. Apenas um vice-presidente incumbido da parte de publicidade, o Pontes. Ele apresentou o projeto para Gastão Vidigal, do Banco Mercantil, que não se interessou.

Algum tempo depois, Mitre recuperou o projeto, desenhou duas páginas do que seria o futuro Seu Dinheiro, apresentou para o jornal, foi aceito e passou a edição para meu colega Celso Ming.

O caso Proconsult

Outra experiência com o computador foi nas eleições de 1982. A Globo montou uma cobertura nacional para apurar as eleições em tempo real, se antecipando ao próprio Tribunal Superior Eleitoral. Em São Paulo, escolheu o Estadão como parceiro.

Na apuração, ela distribuiria três boletins diários, que vinham pelo telex, com dados de votação para governador e por partidos para a Câmara Federal, divididos em capital e interior. Havia poucos partidos: o MDB, a Arena, o PDT de Brizola, o PTB, entregue a outro grupo, e o PFL.

Para não ficar no arroz-com-feijão, decidi trabalhar os dados recebidos. Junto ao Tribunal Superior Eleitoral, levantei as regras de composição de bancadas na Câmara. Levantei também o número de eleitores em cada estado, divididos entre capital e interior. E montei uma projeção simples da votação total de cada partido, multiplicando o percentual de votos, em cada momento, pela quantidade total.

No terceiro ou quarto dia, a surpresa. No Rio, César Maia decidira levantar os dados da Globo e constatou uma subnotificação dos votos da oposição. O alerta acendeu uma luz amarela.

Quando o escândalo explodiu, decidi refazer as contas para tentar entender o que havia ocorrido. Nas projeções que eu fazia, a bancada de Sâo Paulo, por partidos, permanecia a mesma dia após dia. Mas, nos demais estados, a bancada das oposições começava com poucos deputados e ia aumentando gradativamente.

Não fazia sentido. Nas eleições anteriores, o MDB saia na frente porque apareciam primeiro as apurações das capitais. Após as eleições de 1980, o Major Ludwig, homem de comunicação do governo, reuniu-se com diretores de jornais para reclamar da cobertura. Dizia ele que, como os dados das capitais eram divulgados primeiro, e a oposição tinha vantagem, as notícias que primeiro chegam no mundo era de vitória da oposição. Surgiu dal a ideia de, nas próximas eleições, montar um sistema que equilibrasse a apuração.

Mesmo assim, não batia. Eu fazia a ponderação correta entre dados de capital e interior. Portanto, havia uma correção matemática de qualquer distorção maior entre os dois grupos de eleitores.

Fui até o arquivo do Estadão consultar as edições anteriores de O Globo e, lá, caiu a ficha. No segundo dia de apuração, havia uma manchete saudando o fato da apuração do TRE do Rio ter batido com a apuração da Globo.

Não tinha lógica. Eu tinha montado um programa relativamente pequeno para projetar a votação, uma cem linhas no máximo. Mas entendia que, para dois programas darem o mesmo resultado, só havia uma resposta possível: ou ambos estavam corretos ou um era cópia do outro. Em termos probabilístico, era impossível dois programas diferentes cometerem o mesmo erro.

Tempos depois, se soube qu o Proconsulto colocou um algoritmo de contrabando que surrupiava parte dos votos atribuídos aos partidos da oposição.

Corri então até o Departamento de Informática do jornal.  O Estado se valia de mainframes de uma empresa controlada pela Gerdau e pela IBM. Comuniquei minhas dúvidas ao diretor. Ele tirou um papelk da gaveta e me disse:

– Se você divulgar, eu desminto.

Era uma proposta da Globo para que o Estadão utilizasse o sistema de uma empresa de nome Proconsult. O diretor consultou o mercado, sentiu desconfianças em relação à empresa e decidiu montar o sistema com a Gerdau-IBM. Por isso que os dados de São Pulo eram os únicos que não mostravam discrepância.

Quando me disse isso, subi na redação e telefonei imediatamente para o Eurico Andrade, que tinha saído da Quautro Rodas para comandar a campanha de Marcos Freire ao governo de Pernambuco. Espertíssimo, atilado, Eurico já tinha se dado conta da jogada. Indaguei qual a razão se, no final, valeria mesmo a apuração manual dos votos.

– O golpe deles é apresentar números de vitória da Arena para desanimar a oposição e desmontarmos nosso sistema de fiscalização.

Pernambuco não caiu na conversa. O MDB gaúcho de Pedro Simon caiu. Desmontaram a fiscalização. Houve urnas sem votos em branco, provavelmente preenchidos para a Arena. Em outras urnas, cédulas rasuradas, que iriam para o MDB.

Jornal do Carro

A aventura mais ousada, porém, foi com o Jornal dos Carros. Alcides, um repórter que cuidava da seção de cartas do leitor, certo dia me chamou a atenção para o fato de que o Estadão tinha criado um Departamento de Pesquisa, com quase 30 pesquisadores. Mas estavam todos parados.

Francisco Mesquita, o herdeiro da parte administrativa do jornal, tinha ido fazer um curo no MIT e deixou a equipe às moscas. Como eu já tinha trabalhado em sistemas sobre automóveis, surgiu a ideia: um caderno do automóvel que teria como prato forte uma pesquisa semanal de preços de veículos.

A lógica era correta. A única tabela de preços era da Quatro Rodas que servia de base para todos os financiamentos e seguros do setor. Mas, com uma inflação que beirava os 7% ao mês, a tabela era feita de orelhada dois meses antes da publicação e o rapaz que levantava os preços chutava uma correção qualquer para adaptar ao dia da publicação da edição.

Procurei, então, Adelia Franceschini, diretora da equipe, e propus estudarmos uma maneira de viabilizar o projeto com uma pesquisa semanal de preços de veículos. Quando Chico voltou, o projeto estava pronto. Teria uma tabela de preços de veículos, levantados pelo Departamento de Pesquisa. Os preços seriam coletados nos classificados dos jornais.

Tudo seria colocado em um sistema de computação, com várias incumbências. Uma delas seria eliminar os preços que saíssem muito da média, já que eram preços de oferta de venda, não necessariamente do preço fechado de compra. Depois, montar um índice de preços de cada marca, para poder avaliar melhor os preços de revenda de acordo com o modelo e o ano.

Chico analisou o projeto e me chamou em sua sala. Disse que o diretor de sistemas não via condições de montar um programa que desse conta do recado. Propus uma reunião com o diretor para o dia seguinte.

Fui para casa e montei um programa, em Basic, trabalhando dados simulados para demonstrar como seria. Vendo o programa, o diretor de sistemas deixou de corpo mole e montou um sistema profissional de tratamento dos dados.

Para os indicadores, procurei Alexandre Berndt, então diretor da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) da USP, e propus a ele desenvolver a metodologia para os índices de preços dos veículos. Surgiu dai a tabela FIPE.

O caderno foi aprovado. Mas, antes houve um episódio curioso. Para montar o caderno, solicitei informações para a sucursal do ABC sobre temas específicos do setor. O diretor aproveitou a ideia, atravessou e apresentou o projeto para o Estadão, como se fosse dele. Mas o Estadão rejeitou, achando que não tinha futuro.

O design do Jornal do Carro foi feito por Bill Duncan, ótimo colega, que cuidava da parte de Política mas dominava como poucos o estilo de design do jornal. E Mitre, mais uma vez, passou o caderno para outro jornalista tocar. Eu não era considerado jornalista da casa, por ter pouco tempo de casa e não me enquadrar na disciplina editorial.

Não reclamei. Nunca gostei de automóvel, de disputas para fotografar os últimos modelos. Gostava apenas da possibilidade de uso da base de dados. Mas a parte central do projeto não foi aceita. Consistia em cadastrar oficinas autônomas, indicar para os leitores – através de banco de dados depositado no Ciradão da Embratel – e receber notas de quem fosse atendido. Em cima das notas, seria feito um ranking das oficinas mais consideradas.

Em pouco tempo, o Jornal do Carro se tornou a maior fonte de receita do jornal, representando 30% do faturamento comercial. Nem assim ganhei espaço para mais projetos.

As novas ideias eram propor um caderno para cada dia da semana. No sábado já tinha a Variedades, um caderno de Cultura ótimo, criado pelo Mitre, se não me engano. Às segundas, o Caderno de Esportes. Seu Dinheiro reforçou a segunda e o Jornal do Carro as terças.

Para 4as e 5as feiras eu tinha em mente um caderno de abastecimento, aproveitando o levantamento de preços que já se fazia nos supermercados. E um caderno de informática. Na época já havia revistas de informática, mas acreditava que, encartado em um jornal, haveria muito mais potencial para o desenvolvimento de um caderno.

Mas não tinha jeito. Mitre tinha um excelente papel de manter a paz interna no jornal, e abrir espaço para uma seleção brasileira de grandes repórteres, especialmente na Editoria Geral, cujo chefe de reportagem era Eloy Gertel, um craque no comando da equipe. Em Esportes, Roberto Avallone era um pauteiro indispensável, em cima de um modelo de cobertura criado por alberto Helena Jr. Variedades era o caderno cultural mais respeitado de São Paulo, editado por Sandro Vaia. E as edições diárias eram verdadeiras aulas de design

Mas Mitre ficava profundamente incomodado quando eu revirava a tranquilidade do jornal com ideias de projetos.

Desisti, então. Telefonei para Caio Tulio, secretário de redação da Folha, e marquei uma conversa. Para minha surpresa, o próprio Otávio Frias, pai, participou do encontro. Mostrei os cadernos que já havia criado, minha insatisfação por não ter novos projetos acolhidos e comecei a falar no Caderno de Informática.

Frias interrompeu na hora minha fala.

– Nós já vamos laçar um caderno de informática e não quero que você diga nada, para não parecer que copiamos suas idéias.

A Folha já tinha descoberta o segredo dos cadernos, na época um enorme diferencial de leitura e de publicidade.

Um mês depois, tinha saído do JT e deixado para trás o melhor ambiente de trabalho que conheci em toda minha carreira jornalística.

Luis Nassif

9 Comentários

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  1. Caro Nassif, parece que tudo isso foi ontem. Suas sessões e publicações eram e frizo bem ” são ” obrigatórias para aqueles que buscam aprender e se desenvolver. Na época, eu econmista recem formado, informática começando, iniciando minha carreira como analista de planejamento no Grupo Villares, eu me debruçava em suas publicações. Alguns encartes do jornal, guardo até hoje pela importância que teve em minha vida profissional. Bem, me emociono até, mas registro que seu jeitão e vontade de publicar o que é de mais importante para o momento e, diga-se , adaptado às novas tecnologias e linguagem de midia – voce é parte da minha história vivida e pulsada desde que cheguei em São Paulo, vindo do interior – São Roque. Só posso dizer, parabéns e, que sou seu seguidor até quando Deus permitir……

    1. O alvorecer da Indústria da Informática com diversas marcas brasileiras. Telesp e Embratel, diversas vezes citadas. PROÁLCOOL. Uma ideia genial para uma Nação que poderia ficar isenta da Indústria Petrolífera, mesmo sendo um grande nome desta indústria, naquele presente e no futuro de Pré-Sal já descoberto e catalogado. Automóveis a Álcool como os fantásticos GURGEL 100% Brasileiros. 30 Km/l lá nos anos de 1980. Imaginem depois de 40 anos de tecnologia aplicada? NUNCA!! Na Pátria do AntiCapitalismo de Estado. A Bandidagem da NecroPolítica destes 40 anos de farsante Redemocracia sendo explicitados nestas linhas. César Maia, pai de Rodrigo Maia. Evoluímos tanto nestes 40 anos de NecroPolítica Nepotista, não é mesmo?! Covas-Covas. Cabral-Cabral(Pasquim). ACM-Toninho Malvadeza Neto. Arraes-Campos-todo novo coronelato. Tancredo-Aécio Fezes (quero dizer Neves). Como Fracassados fracassaram uma Nação?! Centenas que foram toda a estrutura do Jornalismo Brasileiro se dizendo diferentes e melhores, sem compactuar com os crimes de Civitta’s, Fria’s, Mesquita’s, Marinho’s,.. Quanta Hipocrisia?!! Destilando por aqui sua MERITOCRACIA que ora foi reconhecida. Ora não foi. Que se transformou em Poupudos Salários Capitalistas. Ou demissões em busca de Contra-cheques melhores. Mas pelo menos, descobrimos o Brasil que em momentos passados não Nos foi revelado. Ou que foi omitido. Realmente a Verdade é Libertadora. Indústria Brasileira da Informática que foi devastada por Interesses Estrangeiros, escrupulosamente defendidos por Redemocratas Progressistas Socialistas que comandaram esta Nação a partir dos anos de 1980. Assim como novamente citado por Nassif, o peso dos Interesses dos Laboratórios Internacionais “nadando de braçadas” na Indústria da Miséria Brasileira defendida implacavelmente nestes 40 anos de Redemocracia. Pobreza é fatalidade ou resultado de política muito bem aplicada e defendida? Laboratório Norueguês abastecendo José Serra em outra Matéria. A mesma Noruega tão defensora da “SUA’ “NOSSA” Amazônia. As mesmas Indústrias Norueguesas destruindo a Amazônia e Brasileiros em BARCARENA / PA, no meio da Amazônia, em pleno silêncio e cumplicidade de ONG’s e Mídias Nacionais e Internacionais. Novamente Laboratórios Noruegueses. Quanto movimentará pelo planeta e em especial pelo Brasil de 220 milhões de Habitantes, a tal VACINA contra COVID? O que está por trás de tamanha histeria e caos? Só saberemos de toda a verdade depois de 40 anos, como neste caso do Jornal da Tarde? Pobre país rico. Fracassados fizeram muito por fracassar uma Nação. Sabemos. E a cada dia estamos sabendo mais. Mas de muito fácil explicação.

    2. Foi dia de São Roque (cerca de 60 Km distante da Capital Paulista). Gravíssimo Acidente (rotina diária) no Km 85 da Rod. Raposo Tavares SP 270 ESTRADA DA MORTE, privatizada com PEDÁGIOS a cada 30 Km, esperando por DUPLICAÇÃO há 1/4 de século. Justamente no trecho mais perigoso, cheio de curvas, sem acostamentos que NUNCA foi duplicado. VIVA SÃO ROQUE. VIVA O JORNAL DA TARDE que nunca deveria ter acabado. E VIVA São Roque, que anda em São Roque e trafega por esta ESTRADA que é um açougue a produzir tragédias. “Privatiza que melhora”. Pobre país rico….

  2. Num destes momentos descritos, Nassif fez uma série de colunas sobre mudanças de lei para permitir renegociação de prestações da casa própria.

    Por ser economista e mutuário, me interessava muito pelo tema. Certo dia, estranhei uma informação da coluna e liguei para o número informado no jornal. O próprio Nassif me atendeu, concordou com parte dos meus argumentos e contestou outra parte.

    Naquele tempo já existia o espaço para comentários do leitor de que desfrutamos hoje. Mas só os jornalistas visionários o franqueavam.

  3. No final da década de 70 eu era adolescente e lia a Folha, porque era o jornal que meu pai comprava, mas lembro bem que já leitor aplicado de livros, eu me apaixonei pelas capas do Jornal da Tarde, na banca perto de casa, na zona norte de São Paulo, que eram diferentes de todas as outras capas da imprensa, e passei a comprar a edição de sábado, que tinha um fantástico caderno cultural.

  4. CARAMBA NASSIF,vc fez parte do HISTÓRICO jornal da tarde,eu peguei algum apreço à leitura por causa deste jornal,muito gostoso de ler,se não me engano ele até ganhou um prêmio importantíssimo lá fora, coincidentemente depois deste prêmio, começaram a sabotar o jornal da tarde até encerrá-lo definitivamente, não entendi nada à epóca pois era um jornal muito lido e vendido!!

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