O desafio da delimitação do que é plágio, por César Monatti

A expressão “delimitação do que é plágio” é uma citação do instigante post Jacob do Bandolim plagiou Canhoto da Paraíba?” de Urariano Mota.

O desafio é uma possibilidade que se abre, isto é, quem sabe possa se registrar uma tag [“desafio do plágio”, por exemplo] com contribuições sobre o tema, pela curiosidade e pelo exercício de opinião sobre um assunto tão polêmico e de difícil abordagem técnica.

Como a intenção principal é exercitar o ouvido e o gosto musical, a informação sobre precedência de datas das composições é menos relevante do que conhecer o tempo decorrido entre a feitura de uma e outra.

A contribuição que segue se deve à semelhança de melodia e estilo instrumental entre os solos de introdução de cada uma das canções selecionadas, e, neste caso, há uma diferença de sete anos entre os lançamentos dos clipes oficiais.

Redação

16 Comentários

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  1. Boa repercussão

    Grato, César Monatti, pela continuidade da discussão. A delimitação do que é plágio – existe até quem o eleve a categoria estética – deve receber novas contribuições. Abraço.

  2. na escala musical do plágio

    na escala musical do plágio de ouvido isperto criminaliza-se como plágio copyright quando configurar-se no espaço acústico multidimensional a repetição melódica de três acordes tonais exatamente posicionais e temporais na escala métrica da composição musical litigante comparada melodicamente na demanda autoral; autocraticamente, tal demanda é reserva de mercado cativo dominado e regido a toque de caixa 2 pela mesma corporação do mercado da bola e do jabá conhecida por kakay entertainment & roberto carlos & velhos baianos.

  3. O que eu não entendo…

    Prezados,

    O que eu não entendo é o seguinte.

    Aparentemente, tirando o tempo que esses caras gastam durante as temporadas de shows, agora que eles enriqueceram e ficaram populares, eles têm toda uma vasta possibilidade de acesso a múltiplas fontes culturais que a maioria das pessoas só pode sonhar em obter.

    Esses caras podem viajar a vontade, conhecer da Arábia a Austrália, do Senegal ao Canadá. Podem ler virtualmente qualquer coisa que quiserem, inclusive obter exemplares na fonte, tipo comprar livros originais de poetas do início do século 20 e, talvez, até de outros séculos. Podem aprender a tocar os mais variados instrumentos musicais. Podem pagar aulas particulares de grego, latim, teoria musical, etc.

    No entanto, o que será que eles fazem no tempo livre?

    É notável que eles não gastam um minuto tentando melhorar suas capacidades artísticas. Continuam cantando frases tão simplórias quanto quando começaram a carreira, continuam sem adicionar nada na suas escolhas de acordes. Para piorar, ainda acontece uma coisa dessas? 

     

     

  4. UAU !

    Nossa são TÃO parecidas que cheguei a pensar que fosse uma versão autorizada da música cantada pela Vanessa Mata e o Ben Harper !!

    Sem falar que “flores em vida” faz parte de um verso da triste e linda canção de Nelson Cavaquinho “Quando eu me chamar Saudade “.

    (…)

    Me dê as flores em vida
    O carinho, a mão amiga,
    Para aliviar meus ais.
    Depois que eu me chamar saudade
    Não preciso de vaidade
    Quero preces e nada mais

  5. O refrão de “Flores em vida”

    Será que o refrão da música dos irmãos sertanejos não se encaixa na definição legal de plágio? É muito parecida com um trecho de “Boa Sorte”!!

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