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Dono de uma das maiores vozes da América Latina, o cantor e compositor cubano Pablo Milanés morreu aos 79 anos na madrugada desta terça-feira (22), no horário de Brasília, em Madri, na Espanha, onde vivia. A informação foi divulgada nas redes sociais do artista.
“É com grande dor e tristeza que lamentamos informar que o mestre Pablo Milanés faleceu nesta madrugada de 22 de novembro em Madrid. Agradecemos profundamente todo carinho e apoio, a todos os seus familiares e amigos, nestes momentos tão difíceis. Que descanse no amor e na paz que sempre transmitiu. Permanecerá eternamente na nossa memória”, informou a página oficial do artista no Facebook.
Fundador do movimento musical cubano Nova Trova, o artista tinha um quadro de saúde delicado, em decorrência de um problema renal, que – inclusive – ocasionou em um transplante de rim em 2014.
Segundo sua assessoria de imprensa, Milanés estava internado em um hospital de Madri desde 12 de novembro, por “infecções recorrentes”.
O Ministério da Cultura cubano lamentou a morte do cantor e destacou sua herança para o música do país. “Autor de uma obra monumental, o seu legado musical constitui uma referência incontornável da identidade e da cultura cubana e as suas canções e interpretações magistrais fazem por si só parte da banda sonora da Revolução Cubana”, afirmou a pasta em nota.
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Lendário
Pablo Milanés nasceu em Bayamo, no leste de Cuba, em 1943. Ainda criança foi para a capital, onde estudou música no Conservatório Municipal de Havana.
Seu primeiro disco foi gravado em 1965, o ‘Mis 22 años’, álbum “ considerado a ponte entre o Feeling e a Nova Trova”, explicou o Ministério da Cultura cubano.
“Sua extensa e frutífera carreira abrange mais de quarenta fonogramas e inesquecíveis colaborações com numerosos músicos cubanos e com vários dos maiores artistas de Nossa América e outras regiões”, destacou a pasta.
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