Luciano Hortencio
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Relembrando o Bode Ioiô, querido por todos na Fortaleza Antiga!

por Luciano Hortencio

Agradecendo ao amigo Rodrigo Melo, que trouxe a matéria para o Grupo Facebook Fortaleza Antiga, reproduzo aqui o artigo de Ana Maria Rosemberg sobre o queridíssimo e ainda hoje muito lembrado Bode Ioiô.

O candidato do povo

Quem visita o Museu do Ceará fica curioso quando se depara com um bode empalhado, o famoso Bode Ioiô.

A história de fama do bode se inicia, em 1915, quando o mesmo foi trazido por um retirante para Fortaleza, durante a seca. O bode vivia perambulando livremente pela cidade e angariou a simpatia de seus moradores. Foi apelidado de Ioiô, pois ia da praia de Iracema ao centro da cidade, subindo e descendo, como um ioiô.

Adotado pelos boêmios e artistas que lhe davam cachaça no famoso Café Java, na Praça do Ferreira, Ioiô ficou famoso e foi eleito o vereador mais votado nas eleições de 1922. Ioiô participou de atos políticos em coretos, praças e saraus literários, comeu a fita inaugural do Cine Moderno, assistiu peça no Theatro José de Alencar, passeou de bonde, perambulou pelas igrejas e até pela Câmara Municipal.

O bode Ioiô, figura folclórica da cultura popular, tornou-se o bicho símbolo da cidade de Fortaleza e inspirou escritores, artistas e até cineastas. No filme “Um bode chamado Ioiô”, de Cartaxo Arruda, que nunca chegou a ser rodado, ele ajuda a derrubar a oligarquia da família Aciolly. Segundo Raimundo Girão, autor do livro “Geografia da Estética Cearense”, o bode Ioiô era um cidadão como outro qualquer.

Ioiô faleceu, em 1931, e teve o seu corpo embalsamado e doado ao Museu do Ceará.

Ana Margarida Rosemberg

Fortaleza, 28 de maio de 2013.

fontes:

http://www.ceara.com.br/cepg/h40.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bode_Ioi%C3%B4

 

Colé (Colé Santana) – O BODE TÁ SOLTO – Ruy Rey e José Saccomani.

Disco Copacabana 5.012-B.

Janeiro de 1953.

Disco constante do Arquivo Nirez.

 

Luciano Hortencio

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6 Comentários

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  1. E aqui no Rio teve o Macaco Tião

    Foto (Foto: Arquivo)

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Macaco_Ti%C3%A3o

    Macaco Tião (Rio de Janeiro16 de janeiro de 1963 – Rio de Janeiro23 de dezembro de 1996) é o nome de umchimpanzé do Zoológico do Rio Janeiro que era bastante querido pelas crianças e outros frequentadores do zôo.[1][2][3]

    Seu nome “Tião” é uma homenagem ao padroeiro da cidade do Rio de Janeiro, São Sebastião.[1]

    História[editar | editar código-fonte]

    Já desde a década de 1980, era famoso por seu temperamento, considerado “mal-humorado”, e pelo costume de atirar excrementos e lama em visitantes, e especialmente em políticos, como por exemplo Marcello Alencar.[2]

    Com 1,52m de altura e 70kg[1], o Macaco Tião tornou-se uma celebridade no Brasil, quando em 1988, após uma brincadeira criada pela revista Casseta Popular em defesa do voto nulo, foi lançada a sua candidatura não oficial para aPrefeitura do Rio de Janeiro.[1] Como na época o voto era em cédulas e não em urna eletrônica, os votantes podiam escrever o que desejassem na cédula. Estima-se que o Macaco Tião tenha “recebido” naquele pleito mais de 400 mil dos votos dos eleitores, alcançando o que seria equivalente ao terceiro lugar, de um total de doze candidatos. Este fato o fez constar no Guinness World Records como o chimpanzé a receber mais votos no mundo.[4] Como Tião não era um candidato reconhecido pelo Tribunal Regional Eleitoral, todos os votos dados para ele foram considerados nulos.

    A partir do pleito de 1996 os eleitores passaram a ficar impossibilitados de votar no Macaco Tião, pois nesse ano a urna eletrônica substituiu a votação por cédulas onde os eleitores tinham que digitar o número do candidato ao invés de escrever o nome.[1]

    O Macaco Tião sempre foi motivo de grande atenção. Ele ocupava um recinto nobre no zoo, especialmente construído para ele.[1]

    Famoso nacionalmente, vários jornais brasileiros, e também o francês Le Monde registraram a notícia do falecimento do macaco[1], em 23 de dezembro de 1996. Tião morreu de diabetes, aos 34 anos, tendo sido decretado luto oficial de 3 dias no município do Rio, bem como as bandeiras da Fundação RioZoo tendo sido hasteadas a meio-mastro.[1] Seus restos mortais foram levados para o Centro de Primatologia do Estado do Rio de Janeiro – CPRJ, que fica localizado na cidade de Guapimirim, onde seu esqueleto encontra-se preservado até os dias de hoje.[5]

  2. Em 2021 será inaugurado em Fortaleza o Museu do Bode Ioiô do Mascote Bode Ioiô e do educador Gerson Linhares. Apoio informação e parcerias 85 988359915 whatsapp Apoie essa boa ideia!

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