Silvio Caldas e as histórias da Música Popular Brasileira

Silvio Caldas gravou um disco ao vivo chamado Histórias da Musica Popular Brasileira. Uma compilação de algumas das melhores composições da MPB até 1973, ano de registro do disco. Essa gravação maravilhosa é entrecortada de causos e historias contadas e cantadas pelo “caboclinho querido”. Uma pequena obra-prima. 

https://www.youtube.com/watch?v=NhnKlXuH5YM

Redação

14 Comentários

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  1. Obrigada!

    Maria Luisa!

    Meu pai vai ficar doido com essa beleza!  Estou mandando para ele por e-mail.  Ouvi um bom pedaço na volta do almoço. Delícia.

    Obrigada!

    1. Acertou no coração!

      Não resisto à Divina. Elizeth e seus grandes parceiros, como Jacob, Raphael Rabello, Silvio Caldas e o queridaço Cyro Monteiro. Eh luxo so!

  2. Muito Bom!

    E o Pout-Pourri dos últimos 10 minutos! Estrela Dalva!  “E as pastorinhas …”.  “Mulata eu quero o teu amor !!!”

    Maravilhoso!

    1. Anna

      Não é maravilhoso descobrir e redescobrir coisas lindas, às vezes esquecidas? Você tem muito bom gosto, não é todo mundo que sabe apreciar as belas e simples coisas da vida. Seu pai, se for dos nossos, vai adorar. Meu tio João, ja famoso la nos posts do Lulu, até chora ouvindo essas coisas. Veja so, enviei certa vez uma musica do Paulo Vanzoline de que gosto muito e a colega me respondeu, que era coisa de velho, que a musica era chata. Pérolas aos porcos… 

       

       

      1. Ele é dos nossos … rs

        Maria Luisa,

        imagino que teus amigos que fazem este tipo de comentário tenham a mesma idade, ou muito próxima, da sua. Mas creia, isto não tem a ver exatamente com a idade da pessoa.  Daqui a dois meses estarei entrando na 5ª. década da minha jornada. E eu sempre gostei deste tipo de música. É bem verdade que em se tratando de música eu gosto de tudo um pouco, de tudo que é bom.  Não sou uma purista. Também gosto de pop, de rock (ok, não tolero funk); mas principalmente do que é bom. Se falar ao meu sentimento e não ferir os ouvidos está valendo. Desde garota… Então tem a ver com o gosto, com a sensibilidade da pessoa.

        Não significa que este gosto e esta sensibilidade não possam, e não devam, ser amplificados, educados, refinados. Tenho aprendido muito com Luciano e JNS coisas novas, acostumando minha audição a novos estilos, alguns para os quais não havia dado atenção ou não tinha tido quem me mostrasse mesmo.

        Então, lamente por seus amigos, mas não deixe de apresentar a eles as coisas que você sabe que são boas. Aos poucos, eles se acostumam e qualquer hora podem até te surpreender. Quem sabe?  Ao menos vocês estarão compartilhando. E isto é o que vale.  Não é isto que Luciano e JNS tem feito conosco?

        Bjs e até qualquer hora.

        Parabéns pelo post!

        1. Se acaso a saudade bater a sua porta

           

          Tenho um grande amigo – amigo do peito -, de longa data, cujo pai regia a banda da guarda mirim da minha cidade e tornou-se um grande descobridor de talentos na região que conta com uma escola de música batizada com o seu nome.

          Todos os irmãos do meu parça possuem sólida formação acadêmica e são, todos, gente boa, mas “xexelentos” em relação ao gosto musical.

          [video:https://youtu.be/v52zjJ-rJf4 width:600]

          Um deles, craque no saxofone, era o arranjador da famosíssima banda do Tony Rei, um bamba que reinava na noite de BH, com apresentações de alto nível na sua lendária boate instalada na rua São Paulo, nos idos de antão.

          [video:https://youtu.be/MdJtLEXWTLE width:600]

          Fui, algumas vezes,  dar, desajeitadamente, dois passinhos e dois pra cá no Cassinodele e, como todo crooner, o feroz Tony Rey cantava “de um tudo”.

          [video:https://youtu.be/IP6cKp6cUwQ width:600]

          Foi, a partir daí e através de um longo relacionamento amoroso com uma ótima dançarina da noite, que fui aprendendo a gostar “de um tudo”, também.

          [video:https://youtu.be/fT5x7CR25Ic width:600]

          Mas, voltando ao meu amigo xexelento, ele me gozava por curtir todo o tipo de música, não apenas aquelas que ele afirmava perceber os intrincados acordes sendo executados de forma magistral como fazia o grande Jacob do Bandolim.

          [video:https://youtu.be/LhYC7EcZJPA width:600]

          Mas “eu num tava nem aí pra eles”, porque via os mesmos músicos puristas, nas madrugadas dos saudosos barzinhos de priscas eras, tocando desde Tião Carreiro a Pink Floyd nas jam sessions não programadas que fechavam a noite feliz com muito mé, muié e bicho-de-pé.

          Por ter, sempre, crianças ao redor, também aprendi com elas a gostar de músicas simplórias, sem me martirizar por isso.

          Com as crianças crescidinhas, aprendi a curtir até funk, quando moiçolas bonitas rebolavam na minha frente, ralando a checa desassombradamente (em festas nas faculdades – sem chorinho, Miles Davis ou Pixinga – era assim).

          “Vamo remando” e batendo palmas pra Anna desprovida de asfixiantes preconceitos musicais.

          Flui!

          1. JNS, e se eu os tivesse, já teriam se ido…

            Ah, as moçoilas bonitas! Este mineirim é da boa cepa.

            Me lembra um namorado, fisgado em Guarapari, mineiro de BH. O cabra era um poeta, já maduro. E eu, garota, 20 anos, achava aquilo demais, todo aquele sentimento dele por mim. Adorava as cartas, cartões, mimos que ele me enviava, diariamente. Estão em uma caixa, guardada por aí… Apaixonado, pensava eu na ocasião. Hoje, acho que ficaria com um pouco de medo … Era um sedutor. Mas porque derivei para esta história jurássica? Essa coisa de fazer 50 está mexendo comigo … 

            O que quero mesmo é agradecer ao Mineirim por compartilhar conosco toda esta riqueza. Tudo o que vai em seu coração, que ele aprendeu por aí, e com que generosamente, nos presenteia a cada post. Tivesse eu preconceitos musicais, certamente estariam agora ultrapassados depois que meu treinador iniciou minha preparação …

            Querido JNS, como posso eu agradecer, senão dizendo que neste momento, enquanto escrevo, estou ouvindo o Master Of Romantic Despair. Aleluia.

            Namastê !

             

          2. Sem preconceitos

            Valeu JNS e Anna! Também sou eclética e gosto de aprender. Ouço de tudo e vou elencando meus preferidos. Tem momentos de musica classica, antes de dormir sintonizo a radio de jazz e assim vai. Meu gurizim também, ouve de tudo desde a barriga, e hoje tem uma sintonia boa com musica. O professor de musica disse outro dia que ele é afinadinho. Quanto aos amigos e colegas, paciência, ninguém é obrigado a gostar das mesmas coisas que eu.

            E vamos fazer a festa da Anna por aqui!! 

  3. Que maravilha!

    Querida Maria Luisa,

    Que achado!! Parabéns pela postagem. Adorei e vou carregar (rsrsrsrrs).

    Beijos.

    Deixo pra você, Anna Dutra, Luciano Hortencio e quem mais chegar. Espero que goste.

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