Banco do Brasil amplia participação de capital estrangeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (25) oficializa o aumento da participação de capital estrangeiro de 20% para 30% no Banco do Brasil. De acordo com a publicação, é do interesse do governo brasileiro a participação estrangeira no capital ordinário do Banco do Brasil. O governo também informa que o Banco Central adotará as providências para execução do decreto. O novo limite entra em vigor no mesmo dia de sua publicação.

Segundo informações da Agência Brasil, o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do Banco do Brasil, Ivan Monteiro, explica que o limite anterior (20%) havia sido autorizado pelo governo em setembro de 2009, e a participação atual já estava próxima desse limite. Em maio deste ano, chegou a 19,97%, e em junho, foi a 19,4%. “Há uma tendência de crescimento. Vai ultrapassar os 20%”, disse. “O objetivo [ao ampliar a participação estrangeira] é aumentar a liquidez das ações do banco. Quanto mais liquidez, mais valorizadas são”, disse Monteiro.

O executivo também comentou que existe uma discussão em andamento sobre a mudança na metologia de cálculo do Ibovespa, índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). Segundo ele, há a discussão de incluir no índice tanto a liquidez quanto o valor da companhia. As ações do Banco do Brasil correspondem a cerca de 3,8% do Ibovespa.

Monteiro acrescentou que também haverá ganho relativo em relação à situação atual, ao se aumentar a liquidez das ações – na visão do executivo do BB, se o banco ganhar maior presença no índice, os fundos que acompanham o Ibovespa terão que comprar mais ações da instituição financeira.

De acordo com Monteiro, em junho deste ano, o governo tinha cerca de 58% do capital do banco e a Previ (previdência privada dos funcionários do Banco do Brasil), 10,4%. Outros 30,2% são de livre movimentação, com participação de brasileiros e estrangeiros.

Com informações da Agência Brasil

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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